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01 Junho 2023

Um dos principais sociólogos do mundo, Ricardo Antunes coordena obra que reúne estudos sobre o trabalho nas plataformas digitais.

A reportagem é de Marcelo Menna Barreto, publicada por Extra Classe, 31-05-2023.

Quem trabalha mais de 6, 8, 10, 12 – já entrevistei uma pessoa que fez uma jornada de 20 horas – está em situação de escravidão digital. É o que diz nosso livro, revela o sociólogo.

Como funciona o mundo do trabalho digital e como as plataformas controlam seus “prestadores de serviços” via algoritmos? Como será uma escola sem professor? Como vai funcionar um banco sem bancários ou uma agroindústria totalmente mecanizada e para onde irá a massa de trabalhadores que perderam ou perderão seus empregos diante da chamada indústria 4.0, do ChatGPT-4?

Diante dessas inquietações e tantas outras, o professor Ricardo Antunes, responsável pelo Grupo de Pesquisa Metamorfoses do Mundo do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), promete para o mês de junho, o livro Icebergs à deriva: o trabalho nas plataformas digitais (Boitempo Editorial).

Ainda em fase de finalização, a obra conta com a colaboração de Autores da Itália, Portugal, Inglaterra e pesquisadores brasileiros de várias áreas do país.

São cerca de 600 páginas distribuídas em 28 capítulos. É uma obra reveladora do pessimismo que se projeta com os rumos do mundo do trabalho em uma sociedade “uberizada”, diz o autor. Mas Antunes reconhece que o livro traz o outro lado da questão ao se debruçar sobre questões como regulamentação, resistência e rebelião.

Escravidão digital

Em Icebergs à deriva há estudo sobre o breque dos Apps, ocorrido em julho de 2020. Antunes destaca que os trabalhadores passaram a usar o WhatsApp para fazer a resistência: “um instrumento criado pelo capital que foi reapropriado e ressignificado”, define.

Há no livro, também, muitas pesquisas e estudos sobre a situação nos call centers e estações de telemarketing. Autores brasileiros e de outros países analisam as iniciativas para a organização sindical nas plataformas e a chamada luta legal em países como Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Itália.

“É claro que se olharmos a longo prazo essa luta legal tem um sentido paliativo, mas há uma questão que é crucial, que poderia resumir o livro, nenhum trabalho sem direito e ponto! Quem trabalha mais de 6, 8, 10, 12 – já entrevistei uma pessoa que fez uma jornada de 20 horas – está em situação de escravidão digital. É o que diz nosso livro”, revela o sociólogo.

Conhecer os motivos

Para Antunes, nunca o quadro foi tão desolador no que diz respeito ao futuro do trabalho e a obra objetiva contribuir para o entendimento dos motivos.

Em síntese, a indústria 4.0 automatiza, robotiza e “internetiza” as empresas. Portanto, ela desemprega, raciocina o coordenador do trabalho.

“Nenhuma empresa vai criar a internet das coisas para empregar. É uma ficção. Essa massa que vai ser expulsa da chamada indústria 4.0, que não é só indústria, só vai ter um tipo de trabalho, o uberizado em plataformas, sem direito nenhum. Os icebergs estão arrebentados e é sobre isso que o livro chama a atenção”, acentua Antunes.

A ideia do título dá o tom do pessimismo que para o sociólogo retrata um mundo “onde a única coisa que é razoável de entender é a absoluta falta de perspectiva de um projeto de futuro especialmente quando se diz respeito ao trabalho, mas também em relação à humanidade”.

Ela foi inspirada no livro Tempos Difíceis, de Charles Dickens. “Lá se diz: são os icebergs à deriva que, acomodando-se a qualquer corrente e em qualquer lugar, afundam os navios”, explica Antunes.

Na visão do professor, navios são a humanidade e quem afunda primeiro são “as negras, os negros, os pobres, os imigrantes, os indígenas; depois a classe média. E quando for afundar a alta burguesia ela já achou outro espaço. Não dá!”, conclui.

Homenagem a Ricardo Antunes

Ricardo Antunes foi pego nos últimos dias por uma surpresa da editora Papel Social, que lançou em sua homenagem o livro Ricardo Antunes: para além do mundo do trabalho.

São 22 autores de países como França, Portugal, México, Argentina e Itália, além de, obviamente, o Brasil, que se propuseram a fazer uma espécie de biografia intelectual sobre a obra do maior sociólogo do trabalho brasileiro e a importância da contribuição do seu pensamento para o mundo.

“Esconderam de mim. Quando fui saber, o livro estava impresso. Se eu soubesse, não ia deixar”, brinca Antunes.

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