Opus Dei reconhece cinco casos de abuso infantil em Portugal

(Foto: Annie Spratt | Unsplash)

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17 Abril 2023

  • O Opus Dei identificou cinco casos de abuso sexual de menores nas suas estruturas em Portugal. A organização religiosa informou que pelo menos um dos supostos agressores é um padre não identificado e três são leigos, além de outro suspeito ainda desconhecido.

  • Quatro dos abusos relatados ocorreram em uma escola para meninos de Lisboa, o Colégio Planalto.

A reportagem é de RD/EFE, publicada por Religión Digital, 16-04-2023.

O Opus Dei identificou cinco casos de abuso sexual de menores nas suas estruturas em Portugal, e informou que pelo menos um dos supostos agressores é um padre não identificado e três são leigos, além de outro suspeito ainda desconhecido.

Em comunicado divulgado no dia 14 de abril, a organização fundada por Josemaría Escrivá de Balaguer denunciou que quatro dos abusos denunciados ocorreram numa escola para rapazes de Lisboa, o Colégio Planalto (da Cooperativa Portuguesa para a Promoção dos Centros de Ensino, com a qual o Opus Dei colabora), enquanto o quinto caso ocorreu em um centro de juventude não identificado. Todos os casos ocorreram antes dos anos 2000, segundo o texto.

Os abusos sexuais de menores cometidos no seio da Igreja portuguesa estão em destaque depois que uma comissão independente revelou que, desde 1950, são pelo menos 4.815 vítimas. Precisamente, esses cinco casos teriam sido os abusos enviados pelo grupo de peritos à Prelazia.

A estes casos em Portugal juntam-se os também reconhecidos em 12 de abril num outro comunicado, em que o Opus Dei admitiu oito novos casos de abusos na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina, fato ocorrido em pleno assembleia extraordinária, para a qual é prematuro adaptar seus estatutos ao motu proprio Ad charisma tuendum promulgado pelo Papa Francisco em julho passado.

“Ao longo destes anos, na Região do Prata (correspondente a Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina) recebemos denúncias fundamentadas contra oito membros: três referentes ao clero (dois já falecidos) e cinco a fiéis leigos. Um caso chegou a uma condenação canônica em instância diocesana por delegação do Dicastério para o Clero e nos demais foram tomadas medidas disciplinares. Em todos os casos, foram feitos esforços para reparar e acompanhar as pessoas afetadas em seu processo de cura”, afirma o texto do Escritório de Informação da Prelazia.

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