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23 Fevereiro 2023

São denominações irmãs, elas têm a mesma confessionalidade, herança teológica e estrutura paroquial, mas apresentam lá suas diferenças. A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) poderiam dar um testemunho mais vigoroso sobre a teologia do reformador em terras brasileiras. Por que isso não acontece? Este é o foco de estudo do teólogo da IELB, Martinho Rennecke, doutorando na Faculdades EST, de São Leopoldo.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Depois de ouvir pastores das duas igrejas, Rennecke já pode escrever: “Há alegrias nessa caminhada de relacionamentos entre as duas igrejas, mas também experiências tristes e dolorosas que causam a separação entre irmãos. As causas de relações perturbadas podem ser de cunho cultural, político, teológico e histórico”.

As duas igrejas já trataram de encetar uma caminhada conjunta. Em 25 de junho de 1996, aniversário da Confissão de Augsburgo, um dos pilares da Reforma protestante, foi constituída a Comissão Interluterana de Diálogo (CID), que chegou a organizar três Conferências: em 1998, 2001 e 2005. Hoje, a CID está desarticulada.

O Dr. Ricardo Willy Rieth, teólogo da IELB, ex-reitor da Universidade Luterana do Brasil, ouvido pelo doutorando, opinou que, a exemplo das demais igrejas evangélicas brasileiras, as duas maiores denominações luteranas atuantes no país “têm se fechado bastante em si mesmas, uma estratégia de sobrevivência. Nessa circunstância, aparentemente, as relações com outras denominações não devam estar no topo da lista de prioridades. A relevância que interessa nesse caso é a teológica, que por vezes não está em sintonia com a política eclesiástica das direções da IELB e da IECLB”.

“Se uma vai mal, a outra também. Se uma vai bem, a outra igualmente. O crescimento, o fortalecimento e o sucesso de ambas, no que diz respeito ao ‘ir por todo o mundo’, ordenado por Jesus, depende do respeito, do diálogo, da cooperação conjunta, e da fraternidade uma pela outra, pois as duas carregam o nome ‘luterana’ numa sociedade externa que não diferencia, mas percebe que são a mesma igreja”, apontou o pastor Marcos Schmidt, da IELB, que participou da CID. Ele acredita “que o maior avanço da CID foi a aproximação das duas igrejas, apesar das suas diferenças. Depois, a percepção de que há mais pontos em comum do que divergentes”. Sobre os avanços nas Conferências, ele entende que o maior deles foi a aproximação das duas igrejas no diálogo, com preconceitos desfeitos, alimentados pela própria história das duas igrejas no Brasil.

Quanta diversidade é permitida sem prejudicar a comunhão, indaga o pastor Gottfried Brakemeier, ex-presidente da IECLB e ex-presidente da Federação Luterana Mundial? “Cabe perguntar pela herança legitimamente ‘luterana’. Em que sentido ela pode beneficiar a sociedade brasileira e internacional 500 anos após aquela faísca que fez eclodir a Reforma?” – questionou. A IECLB tem 18 Sínodos e a IELB 54 Distritos Eclesiásticos espraiados Brasil afora, reunindo em torno de 1 milhão de brasileiros e brasileiras.

Antes da constituição da CID as duas igrejas tinham firmado um Convênio de Cooperação, que estabelecia nove áreas de ação: Literatura, Editoras, Formação Teológica, Convenções e Conferências, Culto e Música, Missão, Serviço Social, Responsabilidade Educacional e Responsabilidade Pública.

Muitas dessas ações chegaram a ser concretizadas. Outras não. Schmidt acredita que isso deveu-se “à complexidade em diferenças históricas, culturais, teológicas e outras”. Ele também atribui essa lacuna a questões teológicas, “especialmente no que diz respeito ao ministério pastoral feminino e, depois, na compreensão e práticas da Santa Ceia”, o que impede a comunhão de púlpito e altar.

Na avaliação do Dr. Erni Walter Seibert, da IELB, diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil, algumas dificuldades da CID foram “a falta de objetivos comuns para iniciarem o diálogo. Parece que as expectativas de cada igreja não estavam muito bem delineadas”. Mesmo assim, arrola, “o grande ponto positivo foi que se buscou dialogar. Isso já era o reconhecimento de que havia muitos elementos que apontavam para a necessidade de as igrejas estarem mais próximas. O fato de haver reuniões e de serem encaminhados temas para análise pelos órgãos de governança das igrejas foi altamente positivo”.

O ex-presidente da IECLB, ex-presidente do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e ex-moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Walter Altmann, entende muito importante esse tipo de abordagem. “De fato – disse – estamos carentes de pesquisas que abordem as dificuldade e possibilidades de uma maior aproximação entre as duas maiores igrejas luteranas brasileiras. Parece até que nos últimos tempos as dificuldades têm aumentado e as possibilidades minguado. Isso é muito triste”.

“Uma dificuldade sempre foi alcançar uma coerência entre o que propõem os documentos oficiais e aquilo que acontece em nível das comunidades/congregações”, avaliou o teólogo Osmar Luiz Witt, da IECLB, responsável pelo Arquivo Histórico da Faculdade EST.

Quanto às conferências, disse, “entendo que as dificuldades ficaram mais evidentes quando se propôs a reflexão sobre as hermenêuticas de interpretação das Sagradas Escrituras. A própria realização das Conferência foi um avanço”, avaliou, porque “temos mais em comum do que se costuma imaginar”, como “também foi a possibilidade de sentar em torno da mesma mesa e ouvir o que cada parte tinha a dizer. O conhecimento pessoal ajuda nas iniciativas de aproximação e cooperação”.

Mas, admitiu Witt, “temos também dificuldades semelhantes em responder aos desafios de hoje e da realidade contextual. A pluralidade teológica está mais presente no âmbito da IECLB”. Quanto à continuidade dessas ações Witt destaca: “As direções das duas Igrejas poderiam retomar os documentos já elaborados e deixar claro que não se busca a fusão das Igrejas, mas cooperação em áreas onde isso é possível”.

Rennecke questiona: “O diálogo sistemático que acontecia na CID era uma ‘política de governo’, limitada apenas ao mandato de diretorias interessadas, ou uma ‘política de estado’, a ser conduzida como compromisso permanente, independente do arbítrio de cada diretoria individualmente? Até onde o aspecto pessoal de lideranças das duas denominações acaba sobrepondo seus entendimentos individuais gerando atritos e desconfortos?”.

Vale a pena retomar as conferências interluteranas e a CID? “Para recomeçar a CID e a realização de mais Conferências deveriam considerar, primeiramente, se as presidências de ambas as igrejas luteranas estão realmente interessadas”, frisou o pastor João Arthur Müller da Silva, da IECLB e ex-integrante da Comissão.

Segundo ele, alguns avanços da CID foram aproximar as lideranças da IELB e IECLB, promover diálogo sobre temas teológicos, reconhecer posicionamentos divergentes sobre questões que afetam as duas Igrejas luteranas no Brasil.” Também opinou sobre o papel das Conferências: “Alguns avanços das Conferências foram refletir sobre a história de cada igreja, reconhecer que muitas dificuldades entre as duas Igrejas estavam mais no campo das relações entre pastores e lideranças comunitárias do que em questões teológicas fundamentais e admitir que apesar das diferenças, poderíamos avançar no diálogo e na aproximação entre as lideranças e comunidades das duas Igrejas”.

Uma nova CID teria que contar com uma representatividade mais abrangente, sugeriu Müller da Silva. Ela deveria contemplar a participação de mulheres, homens e jovens de ambas as igrejas, acompanhados, claro, de pastores e pastoras. Esta nova formatação “traria a voz das comunidades luteranas, e não apenas a voz de pastores e pastoras que representam o clero das igrejas”. Precisaria contemplar temas convergentes, mas também divergentes, destacou. Com a palavra, as direções das duas “irmãs”! 

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