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06 Fevereiro 2023

Para entrar em um campo de refugiados em Juba, não precisa se afastar do centro da cidade. Basta cruzar o lotado e empoeirado mercado Konyo Konyo, logo depois de um lixão fumegante a céu aberto. E então, cruzando um anônimo e arruinado portão, entra-se no "inferno na terra", como o define, falando inglês, o jovem Samuel, um rapaz de 23 anos que sonha “fugir para longe. O mais longe possível do Sudão do Sul.” País em colapso em que o Papa chegou, para trazer reconciliação entre as facções em guerra e denunciar ao mundo que “aqui perdura a maior crise de refugiados do continente” africano, é uma "tragédia humanitária". Sudão do Sul "deve ser socorrido", grita Francisco.

A reportagem é de Dominic Agasso, publicada por La Stampa, 05-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Existem "pelo menos 4 milhões de deslocados filhos desta terra". Entre analfabetismo, insegurança, instabilidade social e política, mudanças climáticas, violências sexuais contra as mulheres, rapto de crianças que muitas vezes se tornam crianças-soldados. Como se não bastasse, o contexto é considerado pela ONU o mais perigoso do mundo para os agentes humanitários.

No Internally Displaced Persons (Idp) as pessoas vivem entre barracos de zinco e sobretudo tendas, muitas vezes remendadas. O chão é a terra dura e árida, que facilmente se torna lamacenta, estagnada e malcheirosa. Em todos os cantos há crianças pequenas e muito magras correndo umas atrás das outras, brincando. Todos de pés descalços, entre lixo, pedaços de vidros perigosos, ferragens enferrujadas, sujeira. Eles sorriem para nós. Mesmo aqueles que sofrem claramente de desnutrição. Mesmo aqueles sedentos pelo calor escaldante, 34 graus na sombra. E então aparece uma bola. Apenas uma, que é suficiente para um joguinho entre os garotos mais velhos. No IDP há refugiados "internos, famílias que perderam tudo: casas, terras, rebanhos”, explica Mark, 55 anos, considerado o chefe da aldeia. As causas “principais são três: tiveram que abandonar as áreas onde a guerra interna está sendo travada; as enchentes; a pobreza extrema".

Convida-nos a entrar naquela que parece ser a "base" dessa aglomeração sem sentido de vidas suspensas, desesperadas e abandonadas. Outros homens se juntam, todos com os rostos vincados pelo sofrimento e pela resignação. "Assim podemos conversar com mais tranquilamente." Não vai ser assim, porque os pequenos curiosos continuamente vêm nos "espiar", divertidos. Nenhum homem adulto ri, enquanto todas as mulheres e meninas nos cumprimentam com alegria.

"Aqui há pessoas que viram parentes e amigos serem mortos", explica Mark. "Nós não sabemos quantos somos, talvez 35 mil. Não há assistência médica e muitos de nossas crianças morrem de doenças curáveis. Não há escola. Nossos filhos pequenos nasceram aqui e, portanto, este é o mundo para eles. E nossas mulheres não têm chance alguma de ter um lugar na sociedade”. Perguntamos a ele sobre a fome e a sede: “Vamos buscar a água com as latas da cisterna. Comemos uma refeição por dia, quando temos sorte."

Ousamos pronunciar a palavra futuro. Mark fica por alguns instantes em silêncio. E depois diz, com raiva do seu país: “Não queremos perder a esperança. Mas para sair deste lugar de morte, as partes em conflito devem encontrar rapidamente uma via pela paz. E além disso, precisamos criar um exército nacional reconhecido, que defenda as pessoas dos ataques das gangues criminosas armadas. Entra Samuel. E nos confidencia que um futuro melhor “às vezes me parece impossível, então quando fico assim vou procurar um cantinho para chorar sozinho”. Antes de nos despedirmos, todos nos dizem que estão “felizes pela visita do Papa Francisco. Também por que pelo menos hoje o mundo olha para a nossa miséria”.

Algumas horas depois e a alguns quilômetros de distância, o Pontífice no Freedom Hall se encontra, escuta e encoraja 2.500 deslocados internos vindos de vários campos de refugiados, incluindo o IDP. Bergoglio escuta os testemunhos angustiantes de alguns jovens. Reitera o apelo de Johnson: “Todas os garotos como você” devem ter “a possibilidade de ir à escola e também o espaço para jogar futebol!”. E depois invoca "por favor" para "proteger, respeitar, valorizar e honrar cada mulher, criança, jovem, adulta, mãe, avó. Sem isso não haverá futuro."

Voltando ao hotel fortemente blindado, passamos de novo diante do IDP. Duas crianças passam por cima de um murinho, agarrando-se com dificuldade, devem ter 7 ou 8 anos. Elas olham para o horizonte, onde escorre o Nilo. Parecem procurar algo bonito diante deles. No tempo que virá. Algo que por trás deles não existe.

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