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Praia largada. Artigo de Heraldo Campos

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21 Dezembro 2022

"Onde se percebe uma praia largada, sem fiscalização e a devida atenção por parte do poder público, nunca é demais lembrar que a 'questão ambiental, para a maioria da população, ainda se resume nos grandes temas veiculados pela televisão – camada de ozônio, Amazônia, etc. – que ajudam a difundir a consciência ecológica, mas ainda são insuficientes para a criação de novas atitudes'", escreve Heraldo Campos.

Heraldo Campos é graduado em geologia (1976) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista – UNESP, mestre em Geologia Geral e de Aplicação (1987) e doutor em Ciências (1993) pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo – USP. Pós-doutor (2000) pelo Departamento de Ingeniería del Terreno y Cartográfica, Universidad Politécnica de Cataluña – UPC e pós-doutorado (2010) pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento, Escola de Engenharia de São Carlos, USP.

Eis o artigo.

O “Guia de Praias Quatro Rodas”, de 1998, informa ao leitor que as praias do Perequê Açu e da Barra Seca, localizadas em Ubatuba no Litoral Norte do Estado de São Paulo, “Ficam numa enseada de água mansa, rasa, com terminal turístico (para ônibus de excursões). Na temporada aumenta a poluição na desembocadura do Rio Indaiá. Barra Seca é um trecho selvagem depois do Rio Indaiá.”

Na época em que foi editado o “Guia”, ainda no formato papel, no final da década de 1990, o terminal turístico, situado de frente para o mar e no meio da zona da faixa de areia da Praia do Perequê Açu, deveria mesmo estar funcionando, destinado para receber ônibus de excursões, que seria uma das suas principais funções. Nessa época, muita polêmica girou em torno da sua implantação, principalmente pelos moradores do bairro, que entendiam que o movimento e a circulação na área iriam aumentar além do esperado. Há algum tempo o terminal turístico não recebe mais ônibus de excursões e se observa pouca atividade nesse local público municipal.

Como essas duas faixas de areia tem mais cerca de três quilômetros de extensão, muito frequentadas pelos moradores e também por turistas, principalmente durante a temporada, e por estarem situadas bem próxima da área central da cidade e com vários quiosques, restaurantes e pousadas, não é difícil de se imaginar que a “poluição na desembocadura do Rio Indaiá” deveria aumentar, conforme alertava o “Guia” cerca de 24 anos atrás, ressaltando-se que a poluição deve também estar ocorrendo na Praia da Barra Seca que hoje não é mais um “trecho selvagem depois do Rio Indaiá”, visto que apresenta esses mesmos tipos de opções e de serviços aos usuários. Como consequência, esse trecho vem apresentando cada vez mais uma ocupação por construções na faixa de areia e de certo modo muito rápida, mostrando que a poluição continua preocupante, uma vez que o movimento e a circulação na área pelas pessoas aumentaram profundamente.

Um pouco antes do inicio da pandemia do coronavírus em território brasileiro, na temporada do verão de 2020, durante os meses de janeiro e fevereiro, foram observados na faixa de areia da Praia do Perequê Açu “vários tipos de resíduos plásticos distribuídos de forma difusa; peixes mortos junto a restos de algas; depósitos de lixos a céu aberto próximo de quiosques; espuma de origem desconhecida acumulada na saída de galeria de águas pluviais; presença de cães na praia (com seus respectivos proprietários); espalhamento de objetos de oferenda religiosa, além da presença de frequentadores, utilizando bombas de sucção para a retirada do crustáceo corrupto (crustáceo cavador Callichirus major), geralmente utilizado como isca para peixes nas pescarias.” [1].

Além disso, nesse cenário descrito, onde se percebe uma praia largada, sem fiscalização e a devida atenção por parte do poder público, nunca é demais lembrar que a “questão ambiental, para a maioria da população, ainda se resume nos grandes temas veiculados pela televisão – camada de ozônio, Amazônia, etc. – que ajudam a difundir a consciência ecológica, mas ainda são insuficientes para a criação de novas atitudes. Por isso difundimos insistentemente em todas nossas ações o lema “O meio ambiente começa no meio da gente”, frase criada pelo poeta brasiliense TT Catalão”. [2].

“O cuidado com a Terra representa o global. O cuidado com o próprio nicho ecológico representa o local. O ser humano tem os pés no chão (local) e a cabeça aberta para o infinito (global). O coração une chão e infinito, abismo e estrelas, local e global. A lógica do coração é a capacidade de encontrar a justa medida e construir o equilíbrio dinâmico.” [3].

Notas

[1] “A praia sem coronavírus!”. Trecho da crônica do autor escrita em 14/04/2020 após a temporada do verão de 2020, durante os meses de janeiro e fevereiro. Disponível aqui.

[2] “O meio ambiente começa no meio da gente”. Trecho do artigo de João Luiz Silva Ferreira, publicado no “Cadernos do III Fórum de Educação Ambiental” de 1995, página 144, com apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

[3] “Saber cuidar. Ética do humano – compaixão pela terra”. Trecho do livro de Leonardo Boff de 1999, página 135, Editora Vozes, 4. ed.

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