Papa pede à Virgem de Aparecida que liberte o Brasil “do ódio, da intolerância e da violência”

Papa Francisco durante a audiência geral | Foto: Vatican Media

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26 Outubro 2022

  • “A desolação também tem algo importante a nos dizer, e, se tivermos pressa em nos livrar dela, correremos o risco de perdê-la”
  • “É importante aprender a ler a tristeza. Em nosso tempo, é considerado principalmente de forma negativa, como um mal para fugir a todo custo, e ainda pode ser um alarme indispensável para a vida"

  • "Uma regra sábia diz que não faça mudanças quando estiver desolado"

  • "Para quem tem o desejo de fazer o bem, a tristeza é um obstáculo com o qual o tentador quer nos desencorajar"

A informação é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 26-10-2022.

Dando continuidade ao seu ciclo de catequese sobre o discernimento, o Papa Francisco aborda um de seus temas: a desolação. Na sua opinião, "a desolação também tem algo importante para nos dizer, e se temos pressa de nos libertarmos dela, corremos o risco de perdê-la" e, portanto, "é importante aprender a ler a tristeza", mesmo que tenha uma má imprensa, porque “pode ser um alarme indispensável para a vida”. Claro, sem nunca perder de vista que "para quem tem o desejo de fazer o bem, a tristeza é um obstáculo com o qual o tentador quer nos desencorajar" e que, como diz uma sábia regra de Santo Inácio, "não faça mudanças quando estiver desolado".

Na saudação em português, o papa, em clara referência à atual política brasileira, pediu à Virgem de Aparecida que “liberte o país do ódio, da intolerância e da violência”.

Em italiano, o pontífice falou: "Prego Nostra Signora di Aparecida che protegga e curi il popolo brasiliano, che lo liberi dall’odio, dall’intolleranza e dalla violenza" (tradução livre, Rezo a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o liberte do ódio, da intolerância e da violência").

Em sua saudação em italiano, o papa recordou e rezou pela paz no Congo e na Ucrânia.

Freira assassinada no Congo

“Estamos horrorizados com os eventos que continuam a sangrar a República Democrática do Congo. Expresso a minha firme denúncia do deplorável assalto, ocorrido há poucos dias em Maboya, onde foram assassinados pessoas desarmadas, incluindo uma freira dedicada à saúde. Rezemos pelas vítimas e seus familiares, assim como por aquela comunidade cristã e pelos habitantes daquela região que há muito tempo são assolados pela violência.

“Não nos esqueçamos de continuar a rezar pela Ucrânia martirizada. Que o Senhor proteja seu povo e o conduza no caminho da paz duradoura”.

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