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A objeção à guerra como “força mais poderosa”

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24 Agosto 2022

 

Depois de sete meses, o inferno da guerra na Ucrânia continua ardendo. E não só. Taiwan, Bósnia, Kosovo, Cáucaso, Síria, Oriente Médio, Gaza, Curdistão, Iêmen...

 

O comentário é de Antonio Greco, publicado por Manifesto4ottobre, 21-08-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

A consciência pacificadora nascida após a Segunda Guerra Mundial parece adormecida, enquanto a guerra volta a ser a triste companheira da história humana ou um destino inelutável e irreversível.

 

De fato, o ato fundador da guerra, gerada pelo patriotismo exasperado, pelo nacionalismo do ódio às pátrias alheias (sejam elas étnicas, religiosas ou culturais), parece ser a única emoção que unifica uma sociedade e que fabrica consenso.

 

Apesar do alarido de uma cultura e de uma informação cada vez mais belicista e militarista que a submerge, também existe no mundo uma alma não violenta que o habita e nunca deixa de palpitar das profundezas cársticas da história.

 

Os movimentos que condenam a guerra como um crime, aqueles que, com ações concretas, dizem à violência: “Não estou nem aí”, como se fosse verdade que o peixe grande sempre comerá o pequeno... Eu digo que não, eu faço tudo o que me é possível fazer para que ocorra o contrário (como objeção de consciência ao serviço militar, objeção fiscal aos gastos militares, pedido insistente de redução de 2% das armas nucleares, boicote, não violência ativa...), ainda não estou em maioria no mundo, mas não falta muito.

 

Ao pensamento não violento clássico (Gandhi, Lorenzo Milani, Ernesto Balducci, Alex Langer, Aldo Capitini, Tonino Bello...), devemos incluir obras de seres humanos com uma história cultural e científica de grande coragem: a de Gabriella Falcicchio, com as suas “linhas de desenvolvimento da educação à luz da não violência”, a de Stefano Mancuso sobre a cooperação entre as plantas na botânica, e outras ainda.

 

Como nos diz Giuliano Pontara, “pode-se descobrir que muitas teses sustentadas no âmbito de um ‘pensamento não violento’, ou de uma ‘doutrina não violenta’, ou de um ‘discurso da não violência’ são comuns a outros pensamentos, a outras doutrinas, a outros discursos, e talvez até mais bem desenvolvidos neles” (G. Pontara, “Note sulla nonviolenza come azione e come pensiero”, Ed. Parolechiave, 2008, p. 2).

 

Esses cientistas começaram a escrever outra narrativa da história por meio de palavras e ações sublimes que representam algumas manifestações da esperança ativa: cooperação, coevolução, simbiose.

 

Primeiro em maio e depois em julho, de modo surpreendentemente novo, a voz do Papa Francisco se juntou a esses movimentos modernos, que olham o mal nos olhos e o combatem com a não violência.

 

Na entrevista ao jornal Corriere della Sera de 3 de maio, ele introduziu o caminho da não violência ativa como uma resposta ao caminho imperante da guerra. Não existe apenas a via diplomática para superar a guerra.

 

“Dois ou três anos atrás, em Gênova, chegou um navio carregado de armas que deviam ser transferidas para um grande cargueiro, para transportá-los para o Iêmen. Os trabalhadores do porto não quiseram fazer isso. Eles disseram: pensemos nas crianças do Iêmen. É uma coisa pequena, mas um belo gesto. Deveria haver muitos assim.”

 

Pela primeira vez, na boca de um pontífice, há a sugestão da possibilidade da adoção de formas de resistência civil como aplicação prática de uma alternativa não violenta ao emprego das armas.

 

Ainda mais revolucionária parece ser a mensagem de 11 de julho dirigida aos participantes da EU Youth Conference em Praga:

 

“Agora todos nos devemos empenhar para pôr fim a esta loucura da guerra, onde, como de costume, uns poucos poderosos decidem e mandam a combater e morrer milhares de jovens. Em casos como este, é legítimo rebelar-se! Disse alguém que, se o mundo fosse governado pelas mulheres, não haveria tantas guerras (...). De modo semelhante apraz-me pensar que, se o mundo fosse governado pelos jovens, não haveria tantas guerras (...). Queria lhes convidar a conhecer a figura extraordinária de um jovem objetor, um jovem europeu dos ‘olhos grandes’, que lutou contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, Franz Jägerstätter, proclamado bem-aventurado pelo Papa Bento XVI. Franz era um jovem agricultor austríaco que, devido à sua fé católica, fez objeção de consciência perante a ordem de jurar fidelidade a Hitler e ir para a guerra. (...) Todos estavam contra ele, exceto a sua esposa Francisca (...). Franz preferiu ser morto do que matar. Considerava a guerra totalmente injustificada. Se todos os jovens chamados às armas tivessem feito como ele, Hitler não teria conseguido realizar os seus planos diabólicos. Para vencer, o mal precisa de cúmplices. Franz Jägerstätter foi morto na prisão, onde se encontrava encarcerado também o seu coetâneo Dietrich Bonhoeffer, jovem teólogo luterano alemão, antinazista, que conheceu o mesmo trágico fim” (a íntegra do discurso está disponível aqui).

 

Francisco chama os jovens a fazerem uma revolução: a desobedecerem às ordens de guerra. Sem soldados, não é possível fazer a guerra. Farão com corruptos e vendidos, até por miséria. Os homens livres anulam a guerra. É verdade que hoje os técnicos a fazem, mas eles também têm consciência, podem impedi-la.

 

A mensagem de Francisco é contra a política homicida e aqueles governos que admitem a guerra entre os seus meios. Mas e se alguém lhe agredir? Há experiências históricas reais de defesa popular não violenta, que os estadistas, até mesmo os democráticos, não querem conhecer. Por quê? Porque eles também dependem da economia de guerra.

 

A mensagem de Francisco é também um convite a boicotar aquelas religiões que ensinam a obedecer à autoridade política em caso de guerra. Para a moral clássica, era um pecado desobedecer, mas agora o papa pede para se cometer esse “pecado”.

 

A mídia ignorou essa mensagem de Francisco sobre a recusa à guerra por razões de consciência. Ela prefere fofocar sobre o joelho e sobre o sim ou o não da renúncia do papa. No Vaticano, ainda resiste a teoria da guerra justa. E as posturas cesaropapistas das Igrejas no conflito Ucrânia-Rússia dificultam que se possa dizer que as religiões são portadoras de paz.

 

A Igreja italiana também parece desinteressada nesse tema. Li algumas sínteses finais diocesanas do primeiro ano do caminho sinodal. Pelos meus limites de leitura, acho que não foi assumida a importância central da não violência para a fidelidade à mensagem do Evangelho e para uma radical renovação eclesial. Somente na síntese das contribuições à fase narrativa do caminho sinodal da Diocese de Turim é que podemos ler: “Na Igreja italiana, considera-se urgente eliminar o escândalo de ter capelães militares que estão inseridos estavelmente no exército” (p. 9).

 

Mas a novidade introduzida por Francisco confirma que a instituição religiosa que há séculos convive e abençoa a guerra também não pode ignorar o fato de que há no mundo uma alma não violenta que o habita e que pode representar, em um futuro próximo, uma “força mais poderosa” do que a violência.

 

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