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Chile. Nicolás Viel, o padre capelão de La Moneda quer “trazer as autoridades para perto dos pobres”

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16 Julho 2022

 

O padre Nicolás Viel. Que foi nomeado o capelão católico para o palácio presidencial no Chile, incorporar uma Igreja na qual “a fé é política”.

 

A reportagem é de Marguerite de Lasa, publicada por La Croix, 14-07-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

O padre Nicolás Viel está reorganizando os bancos da capela interna do Palácio de La Moneda.

 

O clérigo de 40 anos, que foi nomeado capelão do palácio presidencial em maio, estende um pano de arte indígena – conhecidos como Aguayo – sobre o altar e coloca uma imagem da Virgem de Quito na entrada da capela.

 

Ele diz que isso é necessário para dar um tom mais fraternal àquele espaço frio e de mármore.

 

O padre Viel está lá expressando o pedido do presidente Gabriel Boric, de 36 anos, que assumiu o cargo no último mês de março.

 

O presidente é parte da nova geração de líderes de esquerda que esperam definitivamente virar a página do neoliberalismo que foi inerente ao período de Pinochet.

 

Viel, que é membro da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, estudou Direito com alguns desses políticos na Universidade do Chile.

 

“A maioria desses líderes de esquerda não são crentes, mas nós compartilhamos uma utopia comum”, explicou.

 

Junto aos funcionários de La Moneda

 

Foi um estranho destino que levou esse padre de um bairro operário, fascinado pela espiritualidade de Madeleine Delbrêl e Charles de Foucauld, ao coração do poder chileno.

 

Usando sapatos casuais e um colete grosso de lã, ele aponta para as paredes do palácio histórico, que foi bombardeado durante o golpe de 1973, e ri: “É o anti-Foucauld, não é?”.

 

Mas o padre encontra aí uma coerência.

 

“Estar no palácio presidencial, neste ambiente descrente, é como viver entre os tuaregues do deserto”, diz ele.

 

Ele jura que não está tentando converter ninguém. Mas ele quer compartilhar “vida e fé” com os funcionários de La Moneda e, esperançosamente, reviver a “fé comunitária” que é tão específica da espiritualidade latino-americana.

 

Ele não procurará “elevar” os governantes, mas aspirará derrubá-los.

 

“Meu trabalho é aproximar as autoridades da base, dos pobres”, explica, convencido de que “Deus está nas bases”.

 

“Meu papel como padre aqui é derrubar o poder”, ele repete.

 

Abrindo as portas de La Moneda para “conectá-lo à realidade social”, ele quer atrair pessoas marginalizadas para o palácio presidencial.

 

Ele convida migrantes, pessoas com deficiência e grupos de diversidades sexuais para assistir à missa aqui.

 

Optou pela vida sacerdotal aos 25 anos

 

Viel, que se tornou advogado primeiramente, escolheu o sacerdócio somente aos 25 anos. Mergulhado na Teologia da Libertação, ele queria colocar “a fé em um Deus que escolhe os pobres, a comunidade e a proximidade com os menores entre nós” no centro de sua vida.

 

Ele passou cinco anos em bairros operários da periferia de Buenos Aires. E foi lá e em outras partes da Argentina que, com admiração, descobriu uma Igreja “muito política”.

 

Na Diocese de Merlo-Moreno, por exemplo, as comunidades cristãs estão em contato com as numerosas organizações dos bairros. Ajudam a desenvolver a pastoral social e animam as cantinas populares.

 

Ele estudou “a teologia oficial” na Espanha e aprendeu que ser pároco significava “mover mesas e varrer o chão” – em outras palavras, “estar disponível para pequenos serviços”.

 

O compromisso de um padre na Argentina também impacta a liturgia.

 

Quando Santiago Maldonado, um jovem ativista simpatizante da causa mapuche, desapareceu repentinamente em agosto de 2017, o bispo celebrou uma missa.

 

Viel, ele próprio responsável pelo ministério da juventude, viu adolescentes em sua vizinhança cometerem suicídio, serem mortos ou morrerem por acidente.

 

Organizou uma Via Sacra que, para cada estação, passava pela casa de um jovem falecido.

 

Foi também durante sua estada na Argentina que dom Enrique Angelelli foi beatificado em abril de 2019. O bispo havia sido assassinado em 1976 pela ditadura militar.

 

“Foi como estar impregnado de toda a história da América Latina, cheia de beleza e martírio”, lembra Viel.

 

Ele diz que sua espiritualidade e compromisso com a justiça social são inseparáveis.

 

“A política precisa de uma mística”, ele insiste.

 

“Se a fé é apenas política e social, ela morre; mas se é apenas espiritual, permanece desencarnada e insuficiente”, argumenta.

 

Daí vem a ideia de que as diferentes sensibilidades políticas entre os cristãos se beneficiariam ao serem explicitadas.

 

“Às vezes temos a sensação de que ninguém pode falar de política na Igreja”, diz o padre.

 

“Acho que é o contrário: vamos nos expressar e ser irmãos e irmãs de quem pensa diferente! Estamos unidos por algo maior”.

 

Por meio de uma rede chamada “Católicos com Boric”, Viel apoiou publicamente o candidato presidencial.

 

“O coração da nossa fé é o projeto do Reino, que tem a ver com um mundo fraterno e uma sociedade justa”, diz ele, defendendo sua decisão.

 

“E isso não pode acontecer sem tocar nas estruturas sociais e políticas”.

 

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