21 Junho 2022
Há dois anos, um de seus sermões viralizou porque ele pedia com força a abertura da Igreja para os divorciados e novamente casados e os casais homoafetivos.
A reportagem é publicada por Il Messaggero, 13-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
A Igreja alemã está chocada com a morte do diretor do seminário da diocese de Limburg, o padre Christof May, que se suicidou após ter sido acusado de assédio. A história foi reconstruída pela agência católica KNA.
May, que havia estudado na Gregoriana e tinha 49 anos, tirou a própria vida após ter sido solicitada uma investigação sobre ele por supostas agressões sexuais.
O bispo Baetzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã, o teria informado dessas acusações. Após a conversa, o bispo suspendeu o reitor do cargo que ocupava desde setembro de 2018. Além disso, ele o removeu de todos os seus encargos para poder examinar e esclarecer as acusações, em via cautelar. Baetzing quis pessoalmente a conversa e agiu em conformidade com as diretrizes da Conferência Episcopal Alemã, que preveem a suspensão imediata dos padres acusados e a análise do problema, no aguardo dos esclarecimentos definitivos e certos.
O teólogo era membro do capítulo da catedral de Limburg e vigário episcopal para o desenvolvimento da diocese. Dois anos atrás, um de seus sermões viralizou porque ele havia pedido com força a abertura da Igreja para os divorciados recasados e para os casais homoafetivos. No sermão, May também tinha criticado o fato de as mulheres ainda não terem acesso aos ministérios ordenados. A diocese de Limburg divulgou uma nota sobre sua morte: “um evento que choca todos nós. Perdemos um ministro pastoral empenhado e muito apreciado”.
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