Hong Kong: O Arcebispo Chow falou com o Card. Zen, “está bem e pede para não se preocupar”

Cardeal Joseph Zen. (Foto: Vatican Media)

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13 Mai 2022

 

O arcebispo de Hong Kong Stephen Chow Sau Yan falou com card. Joseph Zen, preso ontem junto com outras 4 pessoas e imediatamente liberado sob fiança. O próprio arcebispo escreve isso em um post no Facebook, de acordo com o que informou hoje em seu site o semanário católico de Hong Kong, Sunday Examiner. “Falei com card. Zen”, escreve D. Chow. “Ele me disse para informar seus amigos que ele está bem. Para não se preocupar. E ele quer que adotemos uma abordagem discreta para ele".

 

A informação é publicada por Agência SIR, 12-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Desde que a notícia de sua prisão foi divulgada em 11 de maio - escreve o Examiner -, os católicos de Hong Kong pediram orações pelo cardeal e pelos outros, enquanto os internautas invadiram as plataformas das mídias sociais expressando sua solidariedade". O cardeal Zen foi preso junto com a ex-deputada da oposição, Margaret Ng Ngoi-yee, e a cantora-ativista, Denise Ho Wan-sze, por suspeita de conluio com forças estrangeiras sobre o Fundo de Apoio Humanitário 612, que ajudou os manifestantes durante as manifestações pró-democracia. Uma quarta pessoa, o ex-professor adjunto Hui Po Keung, foi preso pela polícia de segurança nacional na terça-feira, 10 de maio, quando estava prestes a embarcar em um voo para a Alemanha. Outra já estava presa, mas por outras acusações.

 

Esta manhã, a diocese liderada pelo arcebispo jesuíta Chow, publicou uma nota comentando a prisão do cardeal. “A diocese católica de Hong Kong – lê-se no comunicado – está extremamente preocupada com o estado e a segurança do Cardeal Joseph Zen e a ele endereçamos nossas orações especiais. Sempre apoiamos o Estado de Direito. Estamos confiantes de que no futuro continuaremos a desfrutar de liberdade religiosa em Hong Kong sob a Lei Básica. Exortamos a polícia de Hong Kong e as autoridades judiciárias a lidar com o caso do Card. Zen segundo a justiça, levando em conta nossa situação humana concreta. Como cristãos, estamos firmemente convencidos de que 'O Senhor é o meu pastor: nada me faltará’ (Sl 23, 1)”.

 

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