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FMI reduz estimativa de crescimento da economia mundial em 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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26 Abril 2022

 

"O relatório do FMI mostra que as perspectivas econômicas globais pioraram significativamente em 2022", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 25-04-2022.

 

Eis o artigo.

 

O Produto Interno Bruto (PIB) global retraiu -3,1% em 2020 em função da pandemia da covid-19, mas cresceu 6,1% em 2021. A média do crescimento da economia internacional foi de 1,5% no biênio 2020-21. É um valor bem abaixo da média da década passada. Portanto, esperava-se que houvesse continuidade da recuperação em 2022.

 

Mas com a invasão da Ucrânia pela Rússia a retomada não ocorreu como esperado gerando constantes revisões para baixo por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI). O crescimento do PIB é menor e a inflação é maior.

 

Segundo as projeções do relatório World Economic Outlook (WEO), do FMI, de outubro de 2021, o crescimento do PIB de 2022 seria de 4,9% no ano. Mas na atualização do WEO em janeiro de 2022 a projeção foi reduzida para 4,4% no ano. As novas projeções do FMI, divulgadas no WEO de abril de 2022, indicam um crescimento de 3,6% em 2022, conforme a tabela abaixo.

 

O PIB dos EUA para 2022 estava estimado em 5,2% (out/21), caiu para 4% (jan/21) e agora 3,7%. O PIB do Brasil para 2022 estava estimado em 1,5%, caiu para 0,3% e agora em abril subiu para 0,8% em 2022. O PIB da Rússia para 2022 estava estimado com crescimento de 2,9% (em out/21), caiu para 2,8% em janeiro e agora a estimativa caiu para uma recessão de -8,5% em 2022 e uma recessão de -2,3% em 2023. O relatório do FMI não apresenta dados para o desempenho econômico da Ucrânia em 2022 e os anos adiante, mas sabe-se que haverá um colapso muito grande da economia e da qualidade de vida.

 

Foto: EcoDebate

 

O grande surto da covid-19 no primeiro trimestre de 2022 contribuiu para a redução do ritmo das atividades econômicas globais. Mas foi a guerra na Ucrânia que desencadeou uma crise humanitária custosa e afetou toda a economia internacional. Assim, os danos econômicos do conflito militar tem contribuído para uma desaceleração significativa do crescimento global em 2022, enquanto aumenta a inflação. Os preços dos combustíveis e dos alimentos aumentaram rapidamente, atingindo com mais força as populações vulneráveis em países de baixa renda.

 

Haverá redução do ritmo também em 2023, sendo que o crescimento global deverá cair para cerca de 3,3% no médio prazo. Os aumentos nos preços das commodities induzidos pela guerra e as crescentes pressões sobre os preços levaram a projeções de inflação para 2022 de 5,7% nas economias avançadas e 8,7% nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento – 1,8 e 2,8 pontos percentuais acima do projetado em janeiro passado. Desta forma, são essenciais os esforços multilaterais para responder à crise humanitária, evitar maior fragmentação econômica, manter a liquidez global, gerenciar o sobre endividamento, combater as mudanças climáticas e acabar com a pandemia, como mostra o atual relatório WEO do FMI.

 

A tabela abaixo mostra que o crescimento é bem diferenciado entre as economias ricas (avançadas) e as economias de renda média e baixa (emergentes e em desenvolvimento). As economias avançadas devem crescer 3,3% em 2022 e 2,3% em 2023, enquanto as economias em desenvolvimento devem crescer 3,8% e 4,2% nos dois anos. A África Subsaariana também deve crescer mais do que as economias ricas. Porém, a América Latina deve crescer somente a 2,4% em 2022 e 2023 abaixo das demais regiões do mundo e abaixo da média mundial. E o Brasil vai crescer abaixo da média da América Latina.

 

Foto: EcoDebate

 

Desta forma, o relatório do FMI mostra que as perspectivas econômicas globais pioraram significativamente em 2022. A deterioração da economia internacional ocorre, em grande parte por conta da invasão da Ucrânia pela Rússia – causando uma trágica crise humanitária na Europa Oriental. Esta crise se desenrola quando a economia global estava avançando, mas ainda não havia se recuperado totalmente da pandemia da Covid-19.

 

Os efeitos econômicos da guerra estão se espalhando como ondas sísmicas que emanam do epicentro de um terremoto, principalmente através de commodities. A escassez de suprimentos relacionadas à guerra amplificará grandemente as pressões econômicas, nomeadamente através aumentos no preço da energia, metais e alimentos. Embora se espere que os gargalos acabem aliviando já que a produção em outros lugares responde a preços mais altos e nova capacidade torna-se operacional, escassez de oferta em alguns setores devem durar até 2023. Como resultado, a inflação está agora projetada para permanecer elevada por muito mais longo do que na previsão anterior, tanto nas economias emergentes, quanto nas em desenvolvimento.

 

Esforços multilaterais para responder à crise humanitária, evitar uma maior fragmentação econômica, manter a liquidez global, gerenciar o sobre endividamento, enfrentar a crise climática e controlar e acabar com a pandemia continuam sendo essenciais.

 

As instituições multilaterais devem oferecer uma rede de segurança crítica, fornecendo liquidez de emergência para evitar que as crises se espalhem e cause danos ainda maiores.

 

Referência

 

FMI. World Economic Outlook (WEO), War Sets Back the Global Recovery. International Monetary Fund, APR 2022. Disponível aqui.

 

Leia mais

 

  • No conflito russo-ucraniano, a economia explica muita coisa
  • A Interdependência Armada e a guerra econômica Russo-Estadunidense
  • A invasão russa à Ucrânia e a crise civilizatória: seis fatores de uma sacudida energética, ambiental e alimentar
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  • Resultado do PIB, que encolheu no trimestre, mostra estagnação da economia brasileira
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