Pastoral Popular Luterana contesta visão de Braga Neto sobre a Revolução de 64

Foto: Divulgação / PPL

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07 Abril 2022

 

A nota do Ministério da Defesa que compara a ditadura a um processo democrático “é totalmente infundada e mentirosa”, diz Carta da Pastoral Popular Luterana (PPL), comentando a manifestação do ministro Braga Neto por ocasião da passagem do aniversário da Revolução de 31 de Março. “A Ditadura, ao contrário do que proclamam seus porta-vozes atuais, defendeu e implementou a violência contra os próprios brasileiros e brasileiras”.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

 

A PPL frisa que “a morte e perseguição política é a morte da ética e de qualquer resquício do Estado Democrático de Direito”. E acrescenta: “Não há nenhuma possibilidade de se comparar a Ditadura com um processo democrático. A memória verdadeira de nossa história tem nomes e sobrenomes, que são justamente as centenas de vítimas mortas ou desaparecidas pelo regime civil-militar imposto a ferro e fogo”.

 

A Ditadura de 1964 “fechou o Congresso Nacional e instituições que defendiam o Estado Democrático de Direito. Solapou as liberdades, censurou, perseguiu e matou aqueles e aquelas que se opunham ao regime totalitário e violento”, lembra a nota da PPL, sob o título “Nunca mais!”.

 

Não ficou de fora da Carta Pastoral as “ações criminosas no Ministério da Educação”, diante da qual “não podemos ficar omissos e calados diante do que fazem esses adoradores de bezerros de ouro, que buscam enriquecer com o dinheiro público que deveria ser usado nas escolas brasileiras com nossas crianças e jovens. Não por acaso, milhares de escolas públicas viram sumir os alimentos da agricultura familiar que lhes chegava com as verbas da Merenda Escolar, o que compromete a saúde e a vida de milhões de crianças país afora”.

 

A Pastoral conclama as pessoas cristãs de todas as igrejas a nesse tempo de Paixão e Páscoa seguir o caminho de Jesus, como descrito pelo profeta Miquéias: “o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”.

 

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