01 Abril 2022
- "As pessoas LGBT são parte da criação e amadas por Deus, e somos chamadas a nos posicionar contra a discriminação. Acredito que Deus busca comunhão com elas como quer com todas as pessoas".
- O Papa não condenou, como o presidente dos bispos poloneses, Gadecki, falsamente assegurou ontem, as teses do Caminho Sinodal Alemão.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 30-03-2022.
"Os LGBTI são parte da criação e são amados por Deus, e somos chamados a nos posicionar contra a discriminação. Acredito que Deus busca comunhão com eles como quer com todas as pessoas. "'Stern' em que defende uma mudança no ensinamento da Igreja sobre identidades sexuais, e deixa claro que, em sua opinião, "a homossexualidade não é pecado".
“Quem ameaça os homossexuais com o inferno não entendeu nada”, sublinha o cardeal, que até aponta para mudanças no Catecismo. "Não está escrito em pedra. Também se pode duvidar do que está lá", frisa, lembrando que o próprio Catecismo não aponta para os homossexuais, mas para os atos homossexuais, e reitera que todos devem ser tratados "com respeito e compaixão".
Seguindo as teses do Caminho Sinodal (que, aliás, o Papa não condenou, como afirmou falsamente ontem o presidente dos bispos poloneses, Gadecki), Marx defende a "primazia do amor, especialmente nos encontros sexuais".
"Eu sou uma pessoa sexual"
Durante a entrevista, o cardeal se definiu como uma "pessoa sexual". "Também tenho uma sexualidade", insiste, embora admita que nunca se apaixonou, "pelo menos não do jeito que pensou em deixar tudo por uma pessoa".
"Mas é claro que acho as pessoas atraentes, seria falso negá-lo. Ser celibatário não significa viver sem relações humanas, você seria muito pobre", concluiu o cardeal alemão, mostrando sua esperança de que "gradualmente nos tornaremos uma Igreja".
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“A homossexualidade não é um pecado”, afirma o cardeal Marx - Instituto Humanitas Unisinos - IHU