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‘Cidadão Bergoglio’: o papa de Roma nunca havia sido atacado tão dura e descaradamente

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01 Fevereiro 2022

 

Nunca antes o papa de Roma foi atacado com tanta dureza e tão descaradamente como nestes tempos de agressividade verbal e ideológica. Refiro-me aos últimos cinquenta anos, de João XXIII ao atual papa, porque em épocas anteriores, alguns papas sofreram, sem dúvida, críticas duras e até perseguições, exílios e martírios, mas eram outros tempos.

 

A reportagem é de Josep Lluis Burguer, publicada por Religión Digital, 01-02-2022. A tradução é do Cepat.

 

O Papa Francisco, esse portenho que chegou à cátedra de São Pedro através de um longo processo de amadurecimento, após a histórica renúncia de Bento XVI, começou seu pontificado pedindo à multidão reunida na Praça São Pedro que rezasse por ele porque ele estava ciente de sua fraqueza e de seu pecado. E alguns retiveram apenas a segunda parte.

Nove anos se passaram desde a eleição do papa argentino, e as críticas a não poucos aspectos do seu pontificado se multiplicaram e se espalharam pelos quatro ventos: que Francisco transformou a Igreja em uma espécie de ONG que não prega Jesus Cristo, que optou por uma espécie de ecologismo cristão tingido de um inconfessável panteísmo, que está minando os fundamentos do matrimônio cristão ou da sociedade de mercado, aproximando-se perigosamente de posições sociais coletivistas, populistas ou mesmo pró-comunistas, que...

Tornou-se costume em certos fóruns, programas de televisão e declarações públicas referir-se ao Papa Francisco como “Cidadão Bergoglio”, como se as fórmulas de tratamento “Camarada Gorbachev” ou “Companheiro Felipe” ainda estivessem em uso. Mas o mais curioso nesse caso é que esse tipo de designativo aplicado ao atual papa costuma ser usado por setores intraeclesiais “ultracatólicos”, usando a terminologia atualmente em uso na mídia.

Algumas buscas no YouTube ou no Twitter nos mostrariam facilmente comentaristas sabichões vociferando contra o papa argentino, especialmente por suas posições sociais com suas críticas à injusta sociedade neoliberal e sua firme defesa dos descartados pelo sistema. Não poucos gostam de usar o bendito designativo: “Cidadão Bergoglio”; também alguns determinados políticos que reivindicam as essências nacionais e o legado católico de nossa história.

E não faltam os católicos convictos que, em nome de não se sabe que integridade da fé e dos costumes, desqualificam Francisco com uma crítica feroz na qual nunca se argumenta a partir do Evangelho e da pessoa de Jesus, mas da doutrina e de várias citações do magistério papal anterior, muitas vezes descontextualizadas e sem levar em conta a evolução lógica dos tempos, da própria Igreja e da sociedade em geral.

Jesus foi atacado durante a sua vida pública porque mostrou uma verdade crível e desejável, foi coerente com ela e a anunciou a todos, especialmente aos pobres e marginalizados. Podemos ver algo assim se realizando hoje em Francisco: um papa que é compreendido – às vezes bem demais – e que incomoda porque viaja para fazer visitas pastorais às periferias e às minorias, dialoga com gregos e troianos, constrói pontes e anuncia o Deus de Jesus que é acima de tudo misericórdia e perdão e não tanto rei dos reis.

Demais para o corpo de alguns que gostariam de um chefe que desse segurança dentro de casa e que soubesse ir ao embate contra uma sociedade que perdeu o norte em termos de valores e tradições, negando – injustamente, na verdade – suas raízes cristãs. Um papa para o rearmamento, não para dilatar as bordas do manto da Igreja, concebida como um hospital de campanha. “As guerras são vencidas e nas guerras não se monta hospitais”, pensarão alguns católicos de pura cepa.

Outro sinal de desdém não deve passar despercebido: o silêncio em determinadas redes sociais muito católicas sobre citações ou intervenções do atual papa, enquanto dois dos três papas anteriores são citados repetidamente, como mantras. “Espiral de silêncio”, chama-se esta figura e é igualmente prejudicial.

Mas o “Cidadão Bergoglio” sabe que seu pontificado é de “luzes longas”, que seu relógio vital está correndo e ele precisa se apressar – “apurar-se”, como ele diria – para lançar as bases de uma Igreja do século XXI que comunique de maneira nova a universalidade do Evangelho de Jesus Cristo, com uma mensagem de misericórdia e esperança, especialmente para os empobrecidos e afastados.

 

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