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O lumpesinato da água

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17 Dezembro 2021

 

"Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 5 milhões de seres humanos morrem todo ano pela falta de água potável para beber ou através de alguma doença provocada pela veiculação hídrica. Hoje mais de 3 bilhões de pessoas em países subdesenvolvidos não têm saneamento básico, num processo de degradação da sociedade, gerando a categoria do lumpensinato da água", escreve Heraldo Campos, professor do Departamento de Geociência Aplicada ao Ensino, do Instituto de Geociências, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em artigo publicado pelo Movimento dos Sem Terra (MST), 12-03-2008.

 

Eis o artigo.

 

Na sociologia marxista, o lumpesinato é a camada social carente de consciência política, constituída pelos operários que vivem na miséria extrema e por indivíduos direta ou indiretamente desvinculados da produção social e que se dedicam a atividades marginais, como por exemplo, o roubo e a prostituição.

Esse verbete do dicionário Aurélio, muito apropriado para os dias de hoje, representa uma dura realidade para quem vive à margem da sociedade, não experimentando a cidadania, dado seu baixo nível de instrução ou seu orçamento pessoal e familiar bastante limitado. Assim, não se pode falar em exclusão social sem considerar a distribuição de renda da população e seu acesso aos serviços públicos básicos.

E não tem jeito. Para contrapor essa situação é somente pela organização da sociedade. No campo, a organização mais relevante foi a do Movimento dos Sem Terra (MST), que surgiu em 1984, no Rio Grande do Sul, e que, desde então, luta por uma distribuição mais igualitária das terras e pelo fim do latifúndio improdutivo, que há muitos anos predomina no Brasil. Porém, chega a quase 25 de existência sem ter ainda conquistado, em sua plenitude, esse direito.

Por outro lado, como a globalização da economia sinaliza ser um processo de longa duração, limitando a ação dos governos nas suas políticas internas e facilitando o acesso das empresas transnacionais aos serviços públicos, para os mais de 300 milhões de pobres e miseráveis latino-americanos isso significa o reforço da mesma política de empobrecimento que já dura séculos.

Uma das facetas mais perversas da globalização é mostrada, por exemplo, quando os serviços de águas estatais vão sendo privatizados. A água é um direito da população e, os governos têm por obrigação garantir que nenhum cidadão fique à margem desse bem público. Mas quando os governos são frágeis e não voltados para a maioria da população já sabemos o que acontece. “Já estão privatizando a água, agora só faltam privatizar as nuvens!”, disse uma vez um índio mexicano.

Lembremos que, no ano 2002, representantes dos cinco continentes se reuniram na chamada Cúpula Rio+10 na África do Sul (dez anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Eco 92, realizada no Rio de Janeiro) e que passados seis anos as discussões sobre a questão ambiental e o aquecimento global ganharam peso. Entretanto, pode-se dizer que os desafios às instituições governamentais, no que se refere ao saneamento básico (um dos programas de ação da Agenda 21 para melhorar a saúde do planeta Terra), continuam os mesmos ou que a situação até piorou.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 5 milhões de seres humanos morrem todo ano pela falta de água potável para beber ou através de alguma doença provocada pela veiculação hídrica. Hoje mais de 3 bilhões de pessoas em países subdesenvolvidos não têm saneamento básico, num processo de degradação da sociedade, gerando a categoria do lumpensinato da água.

 

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