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Argentina. Martín Guzmán, ministro da Economia, nomeado pelo Papa Francisco para a Pontifícia Academia de Ciências Sociais

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30 Novembro 2021

 

A nomeação de Martín Guzmán no Vaticano: um gesto para o funcionário, não para o governo. A indicação para integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais ocorre em meio à negociação com o FMI.

 

A reportagem é de Sergio Rubin, publicada por Clarín, 28-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Em tempos de polarização, a designação do ministro da Economia, Martín Guzmán, como integrante da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, que se conheceu neste final de semana, está chamada a suscitar polêmica. Constituiu, verdadeiramente, de um apoio do Papa Francisco ao governo e, em particular, ao presidente da Nação que implicou deixar de lado a independência partidária que deve guardar todo clérigo? Para aqueles que a resposta é afirmativa, isso estaria alinhado com a crença de que Jorge Bergoglio é peronista.

Não obstante, fontes vaticanas consultadas pelo Clarín negaram um viés partidário na nomeação, mas sim um reconhecimento à formação acadêmica e à visão econômica de Guzmán. De qualquer forma, aceitam que se trata de um respaldo político ao funcionário – as pontifícias academias de Ciências e de Ciências Sociais (a primeira tem 500 anos) contam entre seus membros mais de meia centena de prêmios Nobel – em momentos em que está sendo levado adiante uma árdua renegociação da dívida com o FMI.

 

Um pouco de história

 

O enfoque, disseram, demanda um pouco de história. A pouco de assumir a presidência, Alberto Fernández viajou a Roma para conversar com Francisco. Na ocasião pediu ajuda, especialmente para a renegociação da dívida com o Fundo Monetário, que havia tomado o governo Maurício Macri devido ao déficit crônico do país. Colaboração – esclareceram as fontes – que Macri nunca havia pedido – para nenhuma questão. O pontífice aceitou e marcou encontros com a titular do organismo financeiro, Kristalina Georgieva.

Para além do seu grau de eficácia, Francisco – na medida em que um fórum adequado abriu a possibilidade para o fazer – ergueu as bandeiras de uma consideração ética do endividamento dos países pobres, seguindo a linha traçada por João Paulo II, que argumentou que as dívidas não devem ser pagas com base em sacrifícios insuportáveis para os povos. É verdade que a Argentina não pode ser considerada uma nação pobre, mas vive graves dificuldades econômicas e uma situação social delicada, aprofundada durante a pandemia.

Neste contexto, o Papa teve vários gestos de apoio a Guzmán (o recebeu durante mais de 45 minutos na Biblioteca Privada do Palácio Apostólico, um espaço para audiências com reis, presidentes e primeiros-ministros).

Ele o conheceu um ano antes do kirchnerismo retornar ao governo, quando acompanhou o seu mentor acadêmico, o prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, em visita ao pontífice. Na ocasião, Stiglitz transmitiu a Francisco seu desejo de colaborar em uma iniciativa papal – canalizada por meio da Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes – para formar economistas com visão humanista nas universidades católicas.

 

O Papa e o acordo com o FMI


A visão econômica menos ortodoxa de Guzmán, seguindo os passos de Stiglitz, permitiu ao futuro ministro estar em sintonia com o Papa, que se tornou um valioso patrimônio após sua nomeação como ministro e o pedido de Alberto Fernández por ajuda de Francisco. Entre os mais próximos a Jorge Bergoglio, afirma-se que o Papa está convencido de que o país deve chegar a um acordo com o FMI como pressuposto para começar a superar a crise econômica que atinge especialmente aqueles que têm menos.

Esclareceram que Francisco não é favorável a aceitar qualquer acordo. E apontam o desafio de que os fardos de um ordenamento da economia sejam distribuídos de forma equitativa. Em outras palavras, não são os pobres que suportam o peso. Mas sim que ele se lembra, eles insistem. E por isso – deve-se concluir – havia apoio a Guzmán quando há algum tempo, em seu próprio espaço político, se levantaram objeções a um eventual entendimento com o Fundo.

Nesse sentido, no apoio a Guzmán, há quem veja um sinal muito claro para La Campora e para o Instituto Patria de que há muito gostariam de ver a cabeça do ministro rolar. A própria Cristina Kirchner também desejava, ainda que agora – passadas as eleições – considera que os benefícios de um eventual acordo com o FMI, o qual Guzmán procura, serão maiores que o custo político, que de todas maneiras trata de esquivar como o reflete na carta que difundiu no último sábado.

Não faltam aqueles que consideram que a partir desta nomeação, os ultrakirchneristas reconheçam que Guzmán tem o apoio do Papa. Líderes sociais como Juan Grabois, que se declara grande admirador de Francisco, terão de pensar mais de uma vez antes de fazer declarações inflamadas sobre a renegociação com o Fundo Monetário. Seja como for, a polêmica está resolvida.

 

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