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Argentina. Córdoba estreia arcebispo, Ángel Rossi. Parecido com Francisco? Claro

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17 Novembro 2021

 

A designação do padre jesuíta Ángel Rossi como arcebispo da segunda diocese mais importante da Argentina depois de Buenos Aires gerou esperáveis reações, a maioria favoráveis, por se tratar de alguém conhecido não apenas no âmbito eclesial, mas também social – melhor dizendo, humano – para além das fronteiras da própria Igreja.

 

A reportagem é de Alberto Roselli, publicada por Religión Digital, 16-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

O padre Ángel, como é conhecido em quase todo o país e países vizinhos, dedicou seus 35 anos de sacerdócio orientando Exercícios Espirituais a quantos lhes pediam para acompanhar e escutar, e não foram apenas padres e consagrados, mas também leigos e qualquer pessoa, crente ou não, que pensava que nele poderia encontrar alguma saída para suas dificuldades.

Por isso é conhecido e respeitado, por estar próximo do povo e disponível. Por tentar ser um a mais à disposição de todos.

Esta notícia que mudou o rosto de muitos provocando sorrisos e esperanças – como se imaginava –, mas em outros gerou silenciosas reações de dúvidas, discordância e até rechaço, em geral por visões medíocres, cegadas pelo primitivamente político.

Também é um desafio para nós jornalistas.

Acreditamos que a única lente para ver a realidade é o de medíocres interesses políticos e econômicos. Assim, identificamos pessoas como o novo arcebispo com a palavra “social”, como papel ascético, quando na realidade do ponto de vista religioso se denomina “ser cristão” e do ponto de vista puramente antropológico é “ser humano”, ou seja, respeitar o outro como a si mesmo.

O padre Rossi identifica-se de imediato com a Manos Abiertas, a fundação que nasceu há mais de 20 anos com o único objetivo de prestar serviços concretos a quem tem necessidades concretas, e que hoje conta com mais de 40 obras em 11 províncias.

Do atendimento a idosos ao apoio médico e humano a pacientes em estado terminal, passando por orfanatos e moradores de rua, atendimento a mulheres com HIV, escolas, visitas a pessoas solteiras ou presas em prisões, acolhimento, atendimento e integração de imigrantes sírios que fogem da guerra, entre muitas outras iniciativas.

Então, talvez, descrevendo as obras, possamos conhecer um pouco mais o padre Rossi e saber o que esperar.

A Manos Abiertas trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano – porque a dignidade não espera finais de semana – graças à coordenação e formação de mais de dois mil voluntários em todo o país que oferecem algumas horas da sua semana para prestar um serviço concreto.

De Manos Abiertas, que é de inspiração cristã e jesuíta, claro, participam crentes e não crentes, cristãos e agnósticos, piedosos e ateus, dóceis e teimosos, que descobriram uma forma de honrar a vida do outro em sua ação concreta.

Assim como na Manos Abiertas, eles não perguntam em que acreditam ou se acreditam, eles não discriminam por causa de suas convicções políticas ou algo parecido. É por isso que todo mundo tem e encontra seu lugar.

De fato, mais de uma vez se constatou que quem é empregada doméstica durante a semana, no seu trabalho voluntário é a coordenadora da sua empregadora, que também é voluntária.

A Manos Abiertas, inspirada e alentada pelo padre Rossi, não se detém a discutir teorias ou dogmas, mas coloca toda a sua força, seu desejo e seu sorriso em reconhecer a dignidade de quem precisa e a quem carinhosamente chama de “patroncitos”.

Não cobra de quem atende, não fecha a porta a quem vem de boa vontade.

A Manos Abiertas não é perfeita, é claro. Mas é humana, o que é muito mais do que fazer tarefas sociais. Porque humanos é o que nos torna iguais. E porque, desse ponto de vista, todos podemos ajudar e todos podemos ser ajudados.

Por isso é também uma oportunidade de deixar de fazer diagnósticos teóricos e de colocar as mãos em jogo, sempre abertas e disponíveis para quem abandona o refúgio do medo e da suficiência.

Estas referências a Manos Abiertas podem nos ajudar, pelo menos, a imaginar onde o padre Ángel poderia exercer seu serviço como Arcebispo de Córdoba:

 

Conhecer, acompanhar e encorajar os seus presbíteros e consagrados a ser aquelas mãos estendidas aos outros – um gesto vale mais que mil homilias –, a estar à disposição de todos que considerarem necessitar dele, a expor a Igreja, para a abrir como servidora e não como dono de uma doutrina; escutar e, com certeza, sugerir, até mesmo às autoridades civis, questões que são importantes para o bem comum, especialmente os mais pobres e necessitados; incentivar sempre as pessoas a buscarem soluções para as crises e que sejam resilientes...

 

Semelhante a Francisco? Claro. Ambos concordam que a vida terá sentido se cada um o fizer desde seu papel.

 

Dados práticos

 

Como não é um bispo, mas sim um “pároco”, o padre Rossi deve receber a consagração episcopal para iniciar efetivamente sua tarefa de pastor.

Esta celebração ocorrerá durante uma missa que acontecerá na sexta-feira, dia 17 de dezembro, a partir das 19h, na esplanada da Igreja Catedral de Córdoba.

Para ordenar um padre a bispo, a Igreja pede que haja, além de outro bispo que atuará como consagrador, pelo menos mais dois.

No caso do padre Ángel, dom Carlos Ñañez, arcebispo de Córdoba, que está se retirando, será o o bispo consagrante que estará acompanhado por quatro bispos, chamados co-consagradores, escolhidos pelo padre Rossi por afeto e amizade:

Serão dom Ángel Rovai, bispo emérito de Villa María e seu companheiro espiritual quando o padre Ángel discernia se queria ser sacerdote; e os três bispos jesuítas do país: dom Hugo Salaberri, bispo de Azul; dom Ernesto Giobando, bispo-auxiliar de Buenos Aires; e dom Jorge Lugones, bispo de Lomas de Zamora.

É claro que se esperam muitos outros bispos que queiram acompanhá-lo, assim como vários padres, especialmente da sua arquidiocese de Córdoba, pessoas consagradas e amigos de todo o país para se juntarem a esta festa. E não apenas religiosa.

Depois da missa, o padre Rossi não só será arcebispo, mas já será o responsável pela arquidiocese de Córdoba, que vale a pena esclarecer, não cobre toda a província, mas a capital, a Grande Córdoba e algumas paróquias de departamentos vizinhos.

Também atinge um milhão e oitocentos mil habitantes.

Apenas a título de informação: existem certos atos formais, de juramentos, assinaturas e condições canônicas que costumam ser feitos em privado para não prolongar uma festa que já o é.

Rossi será fiel à sua própria convicção se exercer o seu episcopado como um estar ao serviço, para além das fronteiras da Igreja, acolhendo e organizando a sua escuta e o seu trabalho para crescer com dignidade a partir do cotidiano.

Todos nós desejamos e esperamos que sim. Os que estão dentro da Igreja e os que estão fora.

Nós, de dentro, rezamos pedindo a Deus que esteja sempre com ele, por meio de sua amada Virgem Maria e de seu cúmplice de suas aventuras, o padre Brochero.

Os de fora, desejando coisas boas, para que o seu ministério, o seu serviço seja como se expressa no seu lema, tirado de Santo Inácio de Loyola: “Em tudo, amar e servir”.

 

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