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Retorno ao passado? O pós-monoteísmo. Artigo de Raniero La Valle

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19 Julho 2021

 

O que nos é proposto hoje não é o ateísmo, porque, para o ateísmo, nenhum Deus jamais existiu, nem mesmo este que hoje é demitido. Não é por causa da mudança dos tempos que ele é negado agora; a privação de Deus que deve ser atribuída à sua longa e nobre tradição é outra.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 16-07-2021. A tradução é de Anne Ledur Machado.

Segundo ele, "o Deus que é aposentado agora não é tanto o do teísmo, mas, na realidade, é o Deus do monoteísmo, que, separando-se do magma das religiões primitivas e dos cultos panteístas que divinizavam as forças da natureza como o céu, a terra, o sol e a lua, em certo ponto irrompeu na história desta parte do mundo na área mediterrânea".

 

Eis o artigo.

 

A nossa última carta, “O Deus que perdemos”, foi motivo de consolação para muitos, para quem “perder Deus” significaria perder tudo; mais do que distantes de Deus, eles se sentiriam órfãos, vítimas de uma promessa quebrada (“Não vos deixarei órfãos”).

O dossiê sobre o pós-teísmo, portanto, poderia ser enriquecido com muitas novas contribuições contra e a favor das novas teorias, mas é difícil rastrear todos os escritos e reuni-los, porque a discussão se expande a partir de muitas fontes e por meio de muitos canais.

Porém, é importante se debruçar ainda sobre o ponto de partida do debate, para nos perguntarmos o que realmente nos é proposto por quem, apelando às novas consciências adquiridas graças à ciência, às descobertas e à vivência desta nova era do mundo, declara encerrado o capítulo de Deus, visto nas formas talvez um tanto estereotipadas em que o teísmo o transmitiu (onipotente, onisciente, despótico etc.).

Entretanto, pela clareza dos termos, é preciso dizer que o que nos é proposto não é o ateísmo, porque, para o ateísmo, nenhum Deus jamais existiu, nem mesmo este que hoje é demitido. Não é por causa da mudança dos tempos que ele é negado agora; a privação de Deus que deve ser atribuída à sua longa e nobre tradição é outra.

O pós-teísmo raciocina por sua vez sobre um Deus que existiu, ou que pelo menos no qual se acreditou (e foi em torno dessa noção de Deus que se caracterizou uma época histórica inteira), e que agora, em um mundo que se tornou adulto, não existe mais, não tem razões para ser acreditado e no qual é fácil vestir conotações improváveis hoje refutadas até à zombaria.

Mas o Deus que é assim aposentado agora não é tanto o do teísmo, mas, na realidade, é o Deus do monoteísmo, que, separando-se do magma das religiões primitivas e dos cultos panteístas que divinizavam as forças da natureza como o céu, a terra, o sol e a lua, em certo ponto irrompeu na história desta parte do mundo na área mediterrânea.

Segundo a Bíblia, esse evento remonta à era dos patriarcas, ao pacto com Abraão. Segundo Freud (“O homem Moisés e a religião monoteísta”, que é o seu último livro) ele é, no século XIV a.C., um fruto da gloriosa 14ª dinastia do Egito que se tornou império, que precisava de uma religião mais difusiva. E essa religião foi transmitida por Moisés, que não seria judeu, mas egípcio, ao povo de Israel no ato de se colocar à sua frente, de tirá-lo do Egito e de se tornar seu legislador e guia.

Em todo o caso, seja qual for a gênese do monoteísmo, é como se duas estradas se abrissem no tempo das origens: por um lado, no povo grego, segundo Freud, houve “um relaxamento do politeísmo” e o início do pensamento filosófico; por outro, no Egito e no povo judeu, houve o abandono dos cultos idolátricos e a construção do único Deus dominante sobre tudo e capaz de amar o seu povo de modo personalíssimo: e esse foi o grande dom feito por Israel à humanidade inteira.

Depois, no tempo estabelecido, esse Deus, identificado com Jesus de Nazaré e reinterpretado por ele até a inversão da humilhação e da cruz, entrou na história e, através da sua Igreja, com toda a sua carga de paradoxos, mitos ou mistério que são considerados, plantou a sua alternativa no mundo.

Barrar essa estrada agora e empurrar esse Deus de volta ao nosso passado, como faz o pós-teísmo, que antes deveria ser chamado de pós-monoteísmo, não significa, portanto, projetar-se no futuro, como o progressismo gostaria, mas retornar àquela encruzilhada da história humana, quando o Deus único se separou dos ídolos, dessacralizou a natureza e desmitologizou as abstrações espiritualistas para as quais todas as coisas são consideradas divinas e as próprias faculdades humanas são exaltadas como fragmentos do absoluto.

Portanto, é preciso estar vigilante para que esse “pós” do teísmo não seja, antes, uma recaída no passado e para que esse retorno ao areópago de Atenas que deveria nos livrar do “Deus desconhecido”, justamente inacessível à ciência, não nos entregue aos ídolos que estão cada vez mais assumindo o controle da nossa vida.

De fato, se temos mais seguranças e menos antídotos, os ídolos crescem em número e potência, quer se trate da gloriosa bola esportiva, dos mercados soberanos, das patentes irrenunciáveis sobre as de vacinas ou da liberdade de poluir.

 

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