09 Julho 2021
O surgimento dos “cristãos de esquerda”, que defendem um “cristianismo liberal” ou um “cristianismo progressivo” é antiético, herético e prejudicial à igreja, sentenciou o pastor Lucas Miles, que lançou, recentemente, o livro em inglês “A esquerda cristã: como o pensamento liberal sequestrou a igreja”.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
No bairro onde reside há quatro ou cinco igrejas que estão hasteando “uma bandeira marxista Black Lives Matter” ou uma “bandeira do arco-íris”, que aparecem em local mais elevado do que a cruz. “Acho que isso diz muito sobre onde estão as igrejas na América agora”, pontuou.
Em entrevista ao The Christian Post, Miles disse que o Jesus que eles apresentam é “mais um grande organizador social do que o Salvador do mundo”. Ele admitiu, contudo, que “nem todos os que têm ideias progressistas sejam verdadeiros esquerdistas ou marxistas”. Mas na igreja existe uma ala desse movimento de extrema esquerda que criou “esta versão de cristianismo e marxismo”, o que o torna mortalmente perigoso.
“Estamos vendo coisas como a teoria crítica da raça e a teologia da libertação fortemente impostas, e isso está se tornando cada vez mais preocupante”, alertou. O Evangelho, agregou, não é “algo legalista, e é importante que não caiamos no fundamentalismo. Mas se começarmos a rebaixar as Escrituras para algo diferente da Palavra de Deus, o cristianismo começa a se desgastar”.
Miles explicou que escreveu o livro para ajudar os cristãos a discernirem a verdade bíblica da “ideologia perigosa”. Ele atribui ao “crescente analfabetismo bíblico” a razão pela qual a ideologia progressista tem ingressado com facilidade nas igrejas do Ocidente.
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Pastor diz que “cristianismo liberal” prejudica a mensagem da igreja - Instituto Humanitas Unisinos - IHU