20 Abril 2021
No período de escassez na África Ocidental e Central, que vai de junho a agosto, mais 31 milhões de pessoas sofrerão de insegurança alimentar por razões de clima, alta de preço dos alimentos, conflitos armados e restrições impostas pelo covid-19.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
O alerta é do Programa Mundial de Alimentos (PMA) que solicitou ação imediata da comunidade internacional para evitar que a falta de comida provoque uma catástrofe na região. O Sahel já contabiliza mais de 5 milhões de crianças com desnutrição aguda.
Em Serra Leoa a desvalorização da moeda disparou o preço dos produtos básicos. O arroz chegou a aumentar 70%. A escalada da violência e os deslocamentos na África Ocidental agravam a situação alimentar na Nigéria, Burquina Fasso, Mali, Níger, República Centro-Africana e Camarões.
Imagem: Zona Azul | África Ocidental e Zona Vermelha | África Central
O PMA precisa de 770 milhões de dólares (cerca de 4,3 bilhões de reais) para socorrer 19 países da região nos próximos seis meses e alcançar 18 milhões de pessoas, onde pelo menos 68% estão em crise alimentar e precisam de resposta emergencial imediata.
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Crise alimentar atinge a África Central e Ocidental - Instituto Humanitas Unisinos - IHU