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27 Março 2024

"Tudo o que é possível se realiza quando se invoca o Pai, confiando-lhe a própria vida, o próprio espírito, a própria morte. O arrebatador prêmio da salvação virá depois como consequência lógica", escreve Roberto Mela, professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 27-03-2021, comentando o livro Che cosa significa la Pasqua [1], de Karl Rahner. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.  

Os dois organizadores — Andreas R. Batlogg e Peter Suchla — reuniram pela primeira vez em um único volume quatro breves meditações (p. 17-52) escritas pelo grande teólogo alemão (1904-1984) durante a Semana Santa de 1957 (Sexta-feira Santa e Sábado Santo), em 1946 a primeira sobre a Páscoa (Início da glória) e em 1950 a segunda (Uma fé que ama a terra). Publicadas várias vezes em vários livros, agora estão disponíveis em italiano em uma obra especificamente dedicada a elas.

Rahner não gostava da distinção entre escritos teológicos e outros textos que podem ser definidos como "espirituais" ou "devocionais". Para ele, não havia limites claros. Rahner se questionava como os conteúdos da fé possam ser implementados e estendidos para a vida cotidiana e estava muito atento ao desenrolar do ano litúrgico. Seus escritos de viés mais de divulgação sempre foram muito apreciados por sua riqueza teológica e acessibilidade de linguagem.

Na introdução (p. 5-16), Andreas e Peter fornecem um indício seguro da leitura dos textos rahnerianos. Vamos nos valer dele para manter firme o fio do discurso.

Na perspectiva do tremendo abismo da morte, a Sexta-feira Santa só pode ser vivida no abandono ao Pai, ainda que seja difícil perceber o seu amor que nos espera. Aquele dia trouxe à tona o que ainda está em ato: o escândalo, a loucura da cruz. Essa loucura, como Paulo diz, não deixa de ser a sabedoria e a força de Deus para aqueles que acreditam.

O abismo é difícil de enfrentar, mas é preciso aguentar e resistir, porque, no fim, “caberá a nós voltar os olhos para o abismo e cair nele com corpo morto” (p. 20).

Estamos cheios de forças vitais, mas é bom estar sob a cruz. Aí podemos deixar-nos reanimar pela graça de Deus, aceitar de bom grado o escândalo e o absurdo do nosso "ponto de vista" por considerá-lo como "a força e a sabedoria de Deus", olhando para o Crucifixo, mergulhando no mistério de sua morte.

Para não errar também o último ato da nossa vida, “é muito melhor celebrar antecipadamente a Sexta-feira Santa do Senhor, aproximando-se da sua cruz, repetindo com ele as suas últimas palavras” (p. 21-22). Desse modo, é possível ver o abismo em que se cai, mas "acredita-se firmemente que nele pulsa o amor e a própria vida: Deus" (p. 22).

Tudo o que é possível se realiza quando se invoca o Pai, confiando-lhe a própria vida, o próprio espírito, a própria morte. O arrebatador prêmio da salvação virá depois como consequência lógica.

O Sábado Santo representa a realidade que os seres humanos vivem todos os dias. Representa o lugar onde a pessoa atua, decide, obtém sucesso ou fracassa. É o símbolo da vida cotidiana. Sua "mediocridade" se estende entre medo e júbilo. Na cotidianidade dores e preocupações são vivenciadas, mas nós estamos, fizemos o salto de nada para a vida, e realmente somos e nenhuma morte pode agora tomar esta existência de nós, que continua a ser preservada para sempre em Deus.

O Sábado Santo, no entanto, é também a passagem entre a Sexta-feira Santa e a Páscoa. Por esse motivo o cristão não deve resignar-se à mediocridade, à normalidade da própria existência, porque a sua vida já está no signo da Páscoa e ele não tem o direito de "ser modesto demais". A vida quotidiana “move-se decididamente na direção da Páscoa e, por isso, os cristãos não só esperam que os seus dias não sejam tudo o que a vida tem para oferecer; da Páscoa eles podem pretender quase tenazmente, sem falsa modéstia” (p. 14).

A primeira reflexão sobre a Páscoa em Início de glória enfoca o fato de que não é um evento passado, mas puro presente. Com a Páscoa, começou no mundo algo que o move irreversivelmente para o seu sentido pleno. O pavio foi aceso no passado, agora queima, mas mudará de forma ininterrupta o futuro no bom futuro de Deus. A ressurreição de Jesus é posta dentro da demanda de sentido do ser humano, à qual Deus dá uma resposta quase inacreditável.

A segunda meditação da Páscoa, intitulada Uma fé que ama a terra, reflete sobre o fato de que estamos a caminho rumo da nossa verdadeira morada, mas na terra não somos apenas hóspedes passageiros.

Devemos amar o céu ou a terra? Rahner responde refletindo sobre o otimismo cristão. A terra se desenvolve positivamente. Somos filhos desta terra e tais continuamos, mas desde a Páscoa a terra já não é o que era. Desde o momento da morte e ressurreição de Jesus, no mais íntimo da terra o fogo de Deus arde figurativamente. Ele transfigura progressivamente a terra em bem, para que o crente a ame, mesmo que o cristão pouco perceba esse processo de transformação, tanto quanto o ar que respira e em que se move. 

Nota

[1] RAHNER, Karl. Che cosa significa la Pasqua. Andreas R. Batlogg e Peter Suchla (Org.). Meditazioni 262, Queriniana, Brescia 2021 (original alemão de 2017). ISBN 9788839932624

Leia mais

  • Karl Rahner. A busca de Deus a partir da contemporaneidade. Revista IHU On-Line, Nº. 446
  • Karl Rahner e a ruptura do Vaticano II. Revista IHU On-Line, Nº. 297 
  • Deus e a humanidade: algo a ver? Karl Rahner 100 anos. Revista IHU On-Line, Nº. 102
  • “Ellacuría teve excelentes professores: Rahner em teologia, Zubiri em filosofia e Oscar Romero em compromisso libertador”. Artigo de Juan José Tamayo
  • Karl Rahner sobre o que significa amar Jesus
  • Qual Rahner é caro ao Papa Francisco? Uma pequena hermenêutica papal do teólogo alemão. Artigo de Andrea Grillo
  • Rahner, Martini e Francisco: uma pérola preciosa. Artigo de Andrea Grillo
  • Karl Rahner. A busca de Deus a partir da contemporaneidade
  • Viver no mistério. Entrevista com Karl Rahner por ocasião dos seus 75 anos de vida

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