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'Islamo-gauchisme'. É uma invenção para semear o medo e a discórdia. Artigo de Tahar Ben Jelloun

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26 Fevereiro 2021

"É óbvio que o Islã, assim veiculado por uma minoria que o usa para rejeitar os valores da república, está cada vez mais desfigurado, caricaturado e, sobretudo, assustador. Esse medo, que é legítimo, não vem da religião muçulmana, mas da ignorância que cultiva o ódio e o racismo", escreve Tahar Ben Jelloun, escritor franco-marroquino, em artigo publicado por La Repubblica, 25-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

No momento, há duas palavras na França que provocam medo: "islamo-gauchisme". A expressão está na mídia há mais de uma semana, desde que o Ministro da Universidade, Fréderique Vidal, declarou que “o islamo-gauchisme é uma gangrena nas universidades da França”. A dupla palavra é lamentável e acima de tudo inadequada. Carrega consigo o quanto basta para semear a discórdia e, a longo prazo, o medo. Medo do Islã, é claro. O islamismo, que é uma deriva ideológica do fundamentalismo em nome do Islã, não pertence nem à esquerda tradicional nem, muito menos, à extrema esquerda, ao gauchisme. São dois mundos diferentes e até opostos. Um é um totalitarismo nascido do desvio de uma religião, o outro é a exasperação de uma luta por uma sociedade não capitalista. Não há nenhuma conexão entre os dois, nem uma corrente que os una. O único elemento que têm em comum é o extremismo combinado com a intolerância.

Muitos muçulmanos inocentes caíram sob as balas do terrorismo em nome do Islã. Este flagelo afligiu e continua a afligir o mundo e a Europa em particular. Isto é o islamismo, uma religião da qual alguns indivíduos se apoderam interpretando segundo os seus desígnios criminosos, escondendo-se por trás de textos que não são compreendidos ou retirados do seu contexto. Misturar essa tentativa com uma ideologia militante de extrema esquerda é uma manipulação grave. Porque o islamismo homicida é mais semelhante a uma ideologia totalitária como o fascismo, capaz de passar à ação cometendo assassinatos em uma sociedade que rejeita esse extremismo.

Como é que a expressão se popularizou e se espalhou quase naturalmente nos ambientes políticos que vão de Jean-Michel Blanquer, Ministro da Educação Nacional, a Frédérique Vidal e até na mídia?

Visto do exterior, isso revela uma espécie de obsessão por tudo o que se refere ao Islã. Mas, quando se quer acelerar os tempos, se usa uma linguagem flash, uma caricatura de algumas ideias onde se apela para o sentimento bastante difundido de desconfiança, para não dizer de ódio, em relação ao Islã. Já não há mais nuances, não há mais reflexão, não se trata de defender essa religião, mas de chegar a um nível de indiferença típico de uma laicidade consciente.

Todas as religiões tiveram suas seitas e seus desvios. O Islã não é exceção. Mas a partir disso torná-lo um perigo que ameaça a república, há uma deriva de que a França não precisa. Subjacente a essa ideia está a invenção de um inimigo, representado como uma "máquina de guerra" lançada contra a França, seus valores, seu secularismo e também suas instituições. E essa máquina partiria das universidades.

O governo pediu ao CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) para investigar o que está acontecendo nas universidades. Mas é difícil fazer um trabalho de pesquisa científica sobre um conceito inventado por alguns políticos e difundido por toda a mídia.

A confusão entre Islã e islamismo é frequente. Não há mais nenhuma tentativa de corrigi-la. Alguns políticos tentam não cair nessa armadilha. Mas eles sabem que o que a maioria dos franceses não suporta é a religião muçulmana.

Uma foto publicada recentemente nas redes sociais mostra cerca de cinquenta mulheres, todas vestidas de preto, com burcas, posando na esplanada do Trocadero com a Torre Eiffel ao fundo, segurando uma placa: "La France de demain" (A França do amanhã). Portanto, todas as mulheres desse país serão prisioneiras muçulmanas de uma ideologia totalitária. O clichê é violento, mas fala muito sobre os medos que estão envenenando a ideia das pessoas sobre a religião muçulmana.

É óbvio que o Islã, assim veiculado por uma minoria que o usa para rejeitar os valores da república, está cada vez mais desfigurado, caricaturado e, sobretudo, assustador. Esse medo, que é legítimo, não vem da religião muçulmana, mas da ignorância que cultiva o ódio e o racismo.

No entanto, o que pode ser feito para libertar o Islã desse pântano? A grande maioria dos muçulmanos que vivem na França permanece em silêncio. Por pudor, por vergonha, porque não está acostumada a sair às ruas e defender suas ideias. Enquanto isso, a Al Qaeda e o Daesh estão se reconstituíndo em territórios mergulhados no caos como a Líbia, o Iraque ou a Síria. Os soldados do hipotético "Estado Islâmico" recrutam adolescentes. Eles os preparam para ir ao Ocidente para atacar pessoas inocentes. Essa desventura está afetando atualmente o Mali e a Nigéria. A bandeira negra desfraldada sobre aquelas terras em nome de um Islã tão desviante que se assemelha a um programa de destruição em massa que nada tem a ver com a ideologia de esquerda, seja moderada ou extremista.

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