Por: Patricia Fachin | 11 Novembro 2020
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, carmelita francesa que viveu durante 24 anos e é a doutora mais jovem da Igreja, apesar da pouca idade, nos convida a refletir sobre nossas misérias e a buscar a santidade vivida pelos santos. Parece uma utopia, mas nós gostamos, buscamos e, acima de tudo, precisamos da utopia.
O comentário é de Patricia Fachin, jornalista, graduada e mestre em Filosofia pela Unisinos.
Nos últimos anos, especialmente em períodos eleitorais como este que estamos vivendo, tomamos consciência do ódio que sentimos pelo outro. Famílias e amizades são destruídas porque, embora todos preguemos a fraternidade e a misericórdia ao próximo, nos deixamos dominar pelo ódio que habita em cada um. Abrir mão desse tipo de sentimento, não somente da boca para fora em nossos discursos sobre como a vida deve ser vivida e não como a vivemos, requer um esforço diário que pode ser iniciado com o exame de consciência.
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, carmelita francesa que viveu durante 24 anos e é a doutora mais jovem da Igreja, apesar da pouca idade, nos convida a refletir sobre nossas misérias e a buscar a santidade vivida pelos santos. Parece uma utopia, mas nós gostamos, buscamos e, acima de tudo, precisamos da utopia.
Em "História de uma Alma", livro publicado pelas irmãs do Carmelo de Lisieux em 1898, depois de sua morte, Santa Teresinha nos mostra como podemos viver em direção à santidade. Ela é a prova viva de que não é difícil, não é uma utopia; é uma escolha, uma mudança de vida, uma conversão integral que nos move na direção dos dois mandamentos de Cristo, quando questionado pelos fariseus sobre qual é a lei fundamental que devemos seguir, entre as inúmeras que regem a nossa vida: Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. É realmente transformador. É a revolução que tantos buscam em tantos caminhos e descaminhos.
Que possamos aprender com esta que é considerada por alguns "a maior entre os santos modernos".
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A utopia da santidade - Instituto Humanitas Unisinos - IHU