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10 Novembro 2020

"Os objetivos de Erdogan deveriam ser enfrentados no plano político, mas Emmanuel Macron preferiu posar como um mosqueteiro da laicidade com declarações provocativas sobre as intenções do islamismo que prejudicaram suas relações com outros países muçulmanos e provavelmente contribuíram para a estratégia de seu oponente", escreve Sergio Romano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 09-11-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Os manuais de história das escolas francesas contam que em seu país ocorreram oito guerras de religião entre católicos e protestantes que foram travadas entre 1562 e 1598. Também houve fortes tensões entre católicos e laicos em 1905, quando uma lei aprovada pelo Parlamento da República proclamou a separação entre a Igreja e o Estado. Mas os confrontos sangrentos entre uma denominação religiosa e o Estado pareciam pertencer ao passado. Hoje temos menos certeza.

O clima mudou depois do massacre de Nice e da decapitação de um professor que foi culpado apenas de ter esquecido o conselho dado aos professores em 1883 por um grande apóstolo francês do secularismo (Jules Ferry): “Evitem fazer afirmações em matéria de religião". Estamos agora no ponto em que há pessoas, como o presidente francês e o presidente turco, que se acreditam obrigadas a levantar a voz. O caso do presidente francês é particularmente interessante. Após a Revolução de 1789 e a lei de 1905, a França fez do secularismo uma espécie de fé cultural, a ser conservada como uma indispensável conotação nacional.

Eu compreendo sua utilidade para um país onde os muçulmanos oscilam entre 5% e 10% da população (de um total de 65 milhões), enquanto os judeus, embora tendam a diminuir, são a comunidade europeia mais importante (cerca de meio milhão). O secularismo, para um país multirreligioso, é uma garantia de neutralidade. Houve um momento, quase trinta anos atrás, em que crianças judias nas escolas públicas não podiam usar o kippa sem serem insultadas e intimidadas por seus colegas árabes. E houve casos em que os muçulmanos também foram vítimas de grosserias e violência, e túmulos muçulmanos foram profanados. Para remediar a situação, o governo francês criou, há quase vinte anos, uma comissão sobre a laicidade (a Comissão Stasi, que leva o nome de seu presidente) que se dedicou aos problemas da convivência, incluindo o uso feminino do véu e da burca em lugares públicos.

Hoje a situação é ainda mais complicada e potencialmente perigosa. A religião muçulmana não é apenas a fé de alguns milhões de migrantes (geralmente de países que foram colônias francesas) e de um número muito menor, mas respeitável, de franceses conversos. É também a ferramenta de um homem político muito ambicioso (o presidente turco Recep Tayyip Erdogan), que a usa para se proclamar defensor do Islã e estender a influência de seu país a todo o Oriente Médio. Os objetivos de Erdogan deveriam ser enfrentados no plano político, mas Emmanuel Macron preferiu posar como um mosqueteiro da laicidade com declarações provocativas sobre as intenções do islamismo que prejudicaram suas relações com outros países muçulmanos e provavelmente contribuíram para a estratégia de seu oponente. Se o problema é o da laicidade num mundo em que as religiões estão reencontrando o espaço deixado pelas ideologias, seria necessária uma nova Comissão, mas sob a égide da União Europeia.

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