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O Pantanal está queimando – a era do fogo chegou

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19 Setembro 2020

"O enfraquecimento da fiscalização ambiental e suas políticas públicas de proteção ao meio ambiente que tem sido algo inerente ao governo do presidente Jair Bolsonaro, fato que pode ser demonstrado pelos gastos com a pasta – foi gasto apenas 0,4% do orçamento destinado às políticas ambientais – e, isso leva a situações como essas", escreve Rodrigo Silva, biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, em artigo publicado por EcoDebate, 18-09-2020.

Eis o artigo.

No ano de 2015, o pesquisador norte americano, Stephen Pyne, cunhou um termo para designar uma nova era que se inicia em nosso planeta: o PIROCENO. Basicamente, essa teoria prega que, o mesmo elemento que nos levou a ser uma espécie dominante, será o responsável por destruir boa parte da nossa própria existência – isso é apenas uma questão de tempo.

Diuturnamente, temos sido bombardeados por notícias sobre as queimadas no Brasil e no mundo, como se isso fosse alguma grande novidade. Na América do Norte, por exemplo, as queimadas acontecem anualmente e, além de destruir dezenas de hectares de florestas, queimam casas e ceifam vidas humanas e de outros animais.

No Brasil, acontece o mesmo. As queimadas, principalmente no norte e centro-oeste, têm sido motivo de inúmeras manchetes em diferentes veículos de comunicação aqui e no mundo. Mas, o que está diferente dos anos anteriores? Duas coisas.

A primeira é a passividade – nesse momento foi a melhor palavra que encontrei para as atitudes de quem vou mencionar em seguida – do Ministério do Meio Ambiente conduzido pelo ministro Ricardo Salles diante dos desastres ambientais quem vêm ocorrendo sequencialmente no Brasil há, pelo menos, dois anos.

A segunda é a dimensão do que está acontecendo. Dimensão no sentido territorial e político. Especificamente, no caso do Pantanal, um dos biomas com maior biodiversidade do mundo e considerada a maior área úmida do planeta (guarde essa informação pois vamos falar dela em seguida), arde em chamas em uma área maior do que a cidade de Nova Iorque, deixando um enorme rastro de morte e desolação. A dimensão do estrago é tão grande que a fumaça chegou aos céus da cidade de Curitiba, no Paraná, que está a mais de 1800 quilômetros de distância.

Fotografias de onças-pintadas, tamanduás, serpentes e outros animais consumidos pelas chamas circulam pela internet e chocam quem as vê. Biólogos, veterinários e outros profissionais percorrem grandes áreas à procura desses animais para tentar salvá-los de morrerem carbonizados.

Mas, como disse anteriormente, o fogo não chegou ao Pantanal esse ano. Ele já é um velho conhecido do povo local, pois é muito utilizado para renovar os nutrientes do solo e ampliar o pasto para o gado que, aliás, é um dos maiores vilões dentro desse contexto.

Agora, vamos retomar a informação que falei anteriormente: o Pantanal é uma área úmida, portanto, a combustão natural é quase impossível. Mas, esse ano não está fácil nem para esse local. Com a estiagem, a seca chegou mais forte do que nunca e deixou um terreno propício para o que o fogo se espalhasse com força pela região, queimando 16% de todo território.

Agora vamos juntar as três informações: permissividade das autoridades ambientais + estiagem severa atribuída às mudanças climáticas (El Niño mais intenso) + fogo para ampliação de pastagens = desastre ambiental.

O enfraquecimento da fiscalização ambiental e suas políticas públicas de proteção ao meio ambiente que tem sido algo inerente ao governo do presidente Jair Bolsonaro, fato que pode ser demonstrado pelos gastos com a pasta – foi gasto apenas 0,4% do orçamento destinado às políticas ambientais – e, isso leva a situações como essas.

Ainda que o governo federal esteja alocando inúmeros heróis (bombeiros, soldados do exército, biólogos, veterinários e população local) para tentar apaziguar a situação, o fogo ainda arderá por muito tempo caso não seja feito algo contundente para combater o agronegócio devastador para nossa biodiversidade.

 

Leia mais

  • Biomas brasileiros e a teia da vida. Revista IHU On-Line, Nº. 500
  • O Pantanal em alerta. Revista IHU On-Line, Nº. 345
  • Áreas úmidas. Biodiversidade e equilíbrio ambiental. Revista IHU On-Line, Nº. 433
  • Incêndios já tomam quase metade das terras indígenas no Pantanal
  • Queimadas no Pantanal transformam Corumbá em cenário de ficção científica
  • Idosos, grávidas e crianças Bororo são retirados de aldeia diante de incêndio no Pantanal
  • Em 2020, o número de incêndios no Pantanal é 440% maior que a média dos últimos anos
  • Em um ano, governo Bolsonaro corta verba para brigadistas em 58%
  • Pantanal queima e batistas ajudam bombeiros, brigadistas e moradores
  • ‘Ninguém quer ver de perto a morte que o fogo traz para o Pantanal. Eu vi’
  • Pantanal, Cerrado e Amazônia em Chamas
  • O Pantanal em chamas – Mudanças climáticas e agronegócio brasileiro ameaçam maior área alagada do mundo
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