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Dia da Pachamama em tempos de pandemia

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05 Agosto 2020

O Parlamento Plurinacional Indígena mostrou sua preocupação pelas políticas extrativistas como solução às consequências da crise sanitária.

A reportagem é de Darío Aranda, publicada por Página/12, 01-08-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

As comunidades indígenas agradecem à Pachamama sempre, porém no 1º de agosto é um dia chave (é especial para os povos originários andinos), momento no qual renovam o vínculo com a Mãe Terra, quando também se pede melhores colheitas e boa saúde. Este ano, em meio à pandemia, os povos indígenas recordam que o desastre atual tem relação direta com o maltrato com a natureza. “A seiva da vida se renova e nos preparamos para oferecê-la à terra. Também nos mantemos alerta diante dos avanços extrativistas que põem em perigo o equilíbrio que devemos manter com ela”, afirmou o Parlamento Plurinacional Indígena.

O Dia da Pachamama é tempo de celebração, agradecimento e diálogo com a natureza, desde Tucumán a San Juan, passando por Salta e Jujuy até as comunidades da Bolívia, Chile, Peru e Equador. Pode ser um momento público, onde organizações realizam um ato coletivo, porém também é um momento íntimo, reservado ao âmbito familiar. E é também um momento de resistência. Porém, políticos de distintas cores e o turismo superficial costumam esvaziar o seu conteúdo e sobrecarregar de selfies no momento em que os indígenas cavam um poço, se ajoelham e oferecem sementes, alimentos, tabaco e bebidas.

“Nas últimas décadas, a nefasta política do neoliberalismo e o neocolonialismo sobre nossos territórios, nossas famílias e nossas consciências, constitui um verdadeiro vírus que contamina e ameaça a continuidade dos ciclos da vida”, destacou o Parlamento Plurinacional Indígena, espaço conformado em 2010 e onde confluem povos originários de uma dezena de províncias.

No marco do Dia da Pachamama, eles expressaram em um documento sua preocupação com o fato de diferentes governos e setores empresariais proporem políticas mais extrativistas como solução para as consequências da pandemia. “A limpeza de nossas florestas e montanhas nativas não apenas continua, mas aumenta impunemente durante a quarentena. Nenhuma crise pode ser resolvida com mais exploração de nossa Mãe Terra”, asseguram.

Os povos indígenas estão entre os que mais protegem o meio ambiente. Longe da concepção colonial do Ocidente, para as comunidades originais, os seres humanos não estão dissociados da natureza, a saúde das pessoas e a natureza é somente uma. Eles explicam que as pandemias fazem parte da crise climática global, fato que inclusive – de outra perspectiva – as Nações Unidas e os setores científicos concordam.

Amta Argentina Quiroga é a autoridade filosófica e política do povo Warpe de San Juan. Eles não têm dúvida de que o coronavírus está diretamente relacionado aos danos que os humanos causam à Pachamama. E vai além: “Desde a chegada da Europa em nossas vidas, uma pandemia, chamada capitalismo, caiu sobre nós e hoje a covid-19 é uma consequência dessa praga maior”.

Ceferino Zárate faz parte da comunidade Tinkunaku, da cidade de Salta, em Kolla. Confirma que hoje eles celebrarão La Pacha, mas também demarca o contexto. Define que os povos indígenas são os “cuidadores ancestrais da floresta, cuidadores naturais da Mãe Terra”. Ele ressalta que entre 4 e 27 de julho sofreram com um grande incêndio, como nunca antes, que devastou mais de 5 mil hectares de floresta de yungas. “As colinas sempre foram verdes. Agora estão enegrecidas”, descreve com uma mistura de tristeza e raiva, e explica que foi uma gigantesca perda de biodiversidade, na qual quase não receberam ajuda da Província.

Explica que partes da colheita são oferecidas à Pachamama. Na sua comunidade, trata-se de rituais familiares, em casa. Ele explica que desde o cedo preparam a comida e as folhas de coca que serão compartilhadas com a Mãe Terra, e também as bebidas, sempre ao pé da apacheta (uma parede de pedra, uma espécie de altar). Em casa, a família também toma um momento para cantar e dançar. “É um ritual com devoção e com muito respeito”, destaca.

Clemente Flores, da Mesa dos Povos Originários da Bacia de Guayatayoc e Salinas Grandes (Jujuy), explica que sempre se distanciou das celebrações da mídia em torno de Pachamama, lamenta que alguns setores a mostrem apenas como um evento folclórico, sem se recuperar a história e a cultura dos povos indígenas, sem levá-los em consideração como os sujeitos políticos e sociais que realmente são. Explica que as comunidades Kollas prestarão homenagem à Mãe Terra, geralmente em suas áreas familiares, na privacidade do lar e sem encenação.

“Oferecemos o melhor de nossas colheitas e bebidas. Agradecemos e também ratificamos que somos cuidadores do território. Há dez anos dizemos não à mineração de lítio, sim, ao cuidar das salinas, da água e da Pacha”, observa Flores. E isso unifica a destruição do meio ambiente e a pandemia: “Temos medo porque as empresas de mineração já não trazem apenas contaminação e destruição, agora também espalham doenças, trazem o vírus para nossos territórios, causam dor nessas terras”. No final de julho, a agência Télam informou que a mineradora de lítio Exar (com capitais chinesa e canadense) já tinha 200 infectados pela covid-19 na cidade de Susques e outros 60 casos nas mineradoras Pirquitas, Chinchillas e El Aguilar.

“Um novo acordo civilizatório”

O Parlamento Indígena Plurinacional instou as comunidades e os povos indígenas a unirem forças e promoverem sua própria agenda política, que não está subordinada a nenhum partido político, que se articule com organizações sociais, feministas, juvenis, sindicais e camponesas, com um objetivo central: “Construir um novo acordo civilizatório, que nos permita tirar proveito dessa nova oportunidade que a vida nos oferece”. No Parlamento confluem a Confederação Mapuche de Neuquén, a Comunidade Warpe do Território de Cuyum, a Assembleia do Povo Qom do Rio Bermejo (Chaco) e a Coordenadoria do Povo Mapuche-Chewelche em Río Negro, entre outras organizações. Eles também reivindicam que o Congresso Nacional sancione a lei de propriedade comunitária indígena e que o Judiciário faça ser cumprida a Lei 26.160 (coibindo despejos e perscrutação dos territórios).

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