Francisco aos luteranos finlandeses: damos hospitalidade a quem naufragou, no mar ou na vida

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20 Janeiro 2020

“Como cristãos batizados, acreditamos que Cristo quer nos encontrar precisamente naquelas pessoas que naufragaram na vida, em sentido literal e em sentido figurado”. O Papa disse na audiência a uma delegação da Igreja Luterana da Finlândia, que recebeu na véspera da Semana de Oração pela a unidade dos cristãos (18 a 25 de janeiro), que este ano gira em torno do tema da hospitalidade.

A reportagem é de Iacoppo Scaramuzzi, publicada por La Stampa, 17-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini

“Quem oferece hospitalidade não fica mais pobre, mas mais rico. Quem doa, recebe por sua vez. De fato, a humanidade que mostramos aos outros nos torna misteriosamente partícipes da bondade de Deus que se fez homem", disse Francisco.

A Semana Ecumênica, enfatizou o Papa, "nos indica essa virtude ecumênica e, acima de tudo, recomenda-a". O tema deste ano é tirado dos Atos dos Apóstolos, "Eles nos trataram com rara humanidade", "em referência aos habitantes da ilha de Malta, que receberam o apóstolo Paulo de uma maneira hospitaleira, junto com centenas de naufrágios". Jorge Mario Bergoglio, que havia se detido no episódio há algumas semanas durante uma catequese da audiência geral: São Paulo, naufragado na ilha, foi acolhido pelos malteses que "são bons, são mansos, são acolhedores, desde aquela época”, disse o Papa naquela ocasião. São Paulo é mordido por uma víbora, mas não morre: “A história diz que a partir daquele momento não há víboras em Malta: essa é a bênção de Deus pelo acolhimento oferecido por um povo tão bom”.

Aos luteranos finlandeses, em Roma em peregrinação ecumênica por ocasião da Festa de São Henrik, o Papa dirigiu palavras cordiais: "Como mensageiros de humanidade, como destinatários da bondade do Deus encarnado, estamos caminhando juntos na comunidade de todos os batizados. Os cristãos são aqueles que podem dar graças por seu Batismo. Essa gratidão vincula e amplia os nossos corações, abre-os ao nosso próximo, que não é um adversário, mas o nosso amado irmão, a nossa amada irmã. A comunidade de todos os batizados não é um mero "estar ao lado do outro", e certamente não é um "estar um contra o outro", mas quer se tornar um mais profundo "estar junto". O ecumenismo espiritual e o diálogo ecumênico servem para aprofundar esse "estar juntos". Que esse "estar juntos" - disse o Pontífice - continue a crescer, a se desenvolver e a dar frutos na Finlândia".

O Papa Francisco concluirá a Semana de Oração pela unidade dos cristãos, como todos os anos, visitando São Paulo fora dos muros, no sábado 25 de janeiro, para presidir a celebração das Segundas Vésperas da Solenidade da Conversão de São Paulo.

Na véspera da Semana Ecumênica, e dia em que a Igreja na Itália e em outros países celebra o dia do diálogo com o judaísmo, morreu aos 98 anos Maria Vingiani, pioneira do ecumenismo italiano - muito próxima do Papa João XXIII desde os tempos em que ele era patriarca de Veneza - e fundadora do Secretariado das Atividades Ecumênicas (SAE).

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