03 Dezembro 2019
Os mestres que dão exemplo. E, mais uma vez, o papa Francisco tornou-se um deles, ao menos no que toca o cuidado dos refugiados, dos que menos têm. A Esmolaria Vaticana emitiu ao meio-dia, de segunda-feira, 02-12, horário de Roma, um comunicado em que anuncia que o cardeal esmoleiro, Konrad Krajewski, e a Comunidade de Santo Egídio levarão a Roma dois grupos de refugiados procedentes da ilha grega de Lesbos.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 02-12-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
No total, 43 pessoas. 33 deles regressarão nesta quarta-feira com Krajewski, enquanto outros dez dormirão em Roma antes que acabe o ano. A iniciativa surgiu depois da viagem do Papa a Lesbos, em abril de 2016. Nesse momento, Francisco subiu a seu avião três famílias solicitantes de asilo, as quais acolheu e apoiou em seu caminho de integração, com o apoio da Comunidade de Santo Egídio.
“No último mês de maio, três anos depois deste acontecimento – se lê no comunicado – o Papa pediu ao esmoleiro que voltasse à ilha para renovar a solidariedade com o povo grego e com os refugiados”. Nessa ocasião, para acolher um grupo de jovens refugiados e algumas famílias do Afeganistão, Camarões e Togo.
“Depois de um intenso período de negociações oficiais entre os organismos competentes para criar esse novo corredor humanitário, o Ministério do Interior da República Italiana deu seu consentimento final para levar a cabo a operação”, destaca a Esmolaria, que acrescenta que “a acolhida a esses refugiados será, também nesse caso, assumida pela Santa Sé, através da Esmolaria Apostólica e pela Comunidade de Santo Egídio”.
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O Esmoleiro e a Comunidade de Santo Egídio levam ao Vaticano 43 refugiados de Lesbos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU