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24 Junho 2019

Mujica, Vázquez e Astori passam a tocha a quatro pré-candidatos que no domingo buscam a candidatura. Um sindicalista e três ex-funcionários.

A reportagem é de Mercedes López San Miguel, publicada por Página/12, 23-06-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Os uruguaios elegerão o próximo presidente em 27 de outubro, no mesmo dia que seus vizinhos argentinos. A coalizão de centro-esquerda Frente Amplio, que governa há 15 anos, aposta por uma renovação de suas lideranças. É a primeira vez que não apresentam Pepe Mujica, Tabaré Vázquez e Danilo Astori. São quatros pré-candidatos frenteamplistas que competirão no próximo domingo nas internas: Daniel Martínez, ex-prefeito de Montevidéu, Oscar Andrade, secretário-geral do Sunca, sindicato da construção, Carolina Cosse, ex-ministra de Indústria, Energia e Mineração – a única aspirante mulher no Uruguai – e Mario Bergara, ex-presidente do Banco Central.

Daniel Martínez, o único que não militou na Juventude Comunista, é quem lidera as pesquisas para essas primárias: sua melhor carta é a gestão. É respaldado pelo Partido Socialista (o seu), Asamblea Uruguay de Astori, a lista 738 do chanceler Rodolfo Nin Novoa, entre outras formações da coalizaão. Martínez conversou com Página/12 sobre as conquistas e os desafios do seu projeto progressista. “São 15 anos de crescimento, inclusive com crise de hipotecas, com guerras comerciais. Uruguai segue crescendo, é o país com o melhor PIB per capita da região, o que melhor redistribui a riqueza” sustenta o ex-presidente da petroleira estatal, Ancap.

Ao mesmo tempo, Martínez aponta aspectos nos que falta avançar. “Devemos diversificar a matriz produtiva, a economia está muito primarizada. Sabemos que a riqueza de uma nação é o conhecimento, então temos que dar um salto científico e tecnológico, apostando na educação”. Outros dos assuntos pendentes é a segurança, que o pré-candidato socialista vê como tema estrutural. “Devemos prevenir o delito, penalizar o delinquente e atacar as causas sociais da violência cidadã”.

Se diz parte de um compromisso que assumiram os quatro pré-candidatos de respeitar o programa de governo do FA que foi aprovado por dois mil delegados em dezembro e se titula: “Mesmos princípios, novos sonhos”. Os opositores do Partido Nacional (Blanco) e Colorado também realizarão internas e, segundo as pesquisas, o cenário mais provável é que tenha um segundo turno entre FA e os blancos.

Oscar Andrade reivindica a construção política sobre a gestão, a necessidade de resgatar o vínculo histórico entre o movimento popular e a esquerda política. Diz que não é nada fácil a batalha contra-hegemônica, nesse sentido gramsciano. “Antes do Frente Amplio, Uruguai tinha duas de cada três crianças na pobreza, uma de cada quatro com problemas psicomotores devido à má-alimentação; havia 20% de desemprego, o salário mínimo era de 44 dólares (hoje de 500). O desemprego passou de 20% a 8%. Porém parte do povo diz que os planos sociais são esmola para vagabundo”, afirmou Andrade, trabalhador e militante social, ao Página/12. O secretário-geral da Sunca tem respaldo do Partido Comunista, a lista de Raúl Sendic, o Partido por la Victoria del Pueblo, assim como independentes, militantes sociais e estudantes.

“Temos que convencer o nosso povo que escolha por uma nova onda de governos populares, distintos dos anteriores, no sentido de recuperar o melhor, superando as fraquezas, gerando consciência de mudança”, afirma Andrade com veemência.

Carolina Cosse é engenheira e não acredita que haja profissões de homens e de mulheres, porém na que escolheu prevalecem os homens. Seu slogan “assumimos novos desafios” diz também em chave pessoal: se mostra convencida de que a sociedade uruguaia está preparada para ter uma presidenta mulher. Se considera feminista, já que sempre tratou de alcançar espaços de igualdade de oportunidade. No Uruguai o aborto é legal desde 2013, por iniciativa do Frente Amplio. A ex-ministra e ex-presidenta da Antel, empresa estatal de telecomunicações, durante o governo de Pepe Mujica, recebe o apoio deste carismático e veterano político e do seu partido, o Movimiento de Participación Popular (MPP).

Cosse afirma que o Mercosul “é muito mais que uma aliança comercial”, pelo qual sempre há que se estabelecer bons canais de diálogo. “O que prevejo é um período de muitíssimo trabalho de negociação que não vai ser fácil”, declarou à agência EFE, a pré-candidata em respeito ao futuro do bloque conforma seu país junto à Argentina, Brasil e Paraguai.

Em diálogo com Página/12, Mario Bergara defende a política econômica do FA, muitas vezes apontada como ortodoxa. “Tivemos discussões internas, de que íamos devagar, de que sim éramos apenas progressistas, em contraste a outras experiências. Na Venezuela essa experiência não teve bons resultados. A situação em termos de equidade está longe de ter melhorado. O PIB em cinco anos caiu 50%. E o Banco Central publicou uma taxa de inflação de 130 mil por cento”.

O economista Bergara foi militante estudantil na saída da ditadura e se desempenhou como presidente do Banco Central. Afirma que nenhum dos principais setores de FA o acompanham – vasquismo, mujiquismo e astorismo -, no entanto, sabe que o respaldam alguns militantes de Asamblea Uruguay, de Astori, assim como independentes. Sua mensagem é de renovação. Fala dos dois focos de preocupações dos uruguaios: emprego e segurança. Se bem nos governos de FA se criaram 300 mil postos de trabalho e hoje a economia esfriou. Por isso planeja fortalecer as políticas de capacidade laboral, atender aos desafios que exigem a dinâmica da tecnologia. Por outro lado, Bergara está convencido de que um dos desafios é a política de segurança, porém critica o Partido Nacional, que impulsiona uma reforma constitucional para aplicar políticas de mão dura, em um plebiscito junto ao primeiro turno das eleições presidenciais já que o Partido Nacional juntou 400 mil assinaturas. “A direita que militarizar uma parte da polícia, invadir casas à noite, cadeia perpétua... Viver sem medo é o slogan. Quem viveu a ditadura... eu tinha 18 anos quando terminou, e se teve algo que não passamos, era viver sem medo”.

Cosse agrega sobre esse assunto: “É um grave erro convocar os militares para resolver os problemas que a sociedade em seu conjunto tem que resolver, no marco da Constituição”, publicou o jornal local La República.

Andrade afirma com preocupação que o triunfo de Jair Bolsonaro no Brasil, gerou otimismo nos setores militares uruguaios. “Há uma situação de tensão que requer colocar em guarda as reservas morais, culturais e democráticas para confrontar a cultura da impunidade”, disse, depois que Tabaré Vázquez destituiu sete generais e coronéis, algo que não registra antecedentes na história política do país vizinho.

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