Cidade com pior qualidade de vida teme que substitutos de cubanos desistam

Foto: Alejandro Zambrana/Sesai/Flickr CC

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Fevereiro 2019

Em Melgaço, de sete vagas abertas pelo último edital do Mais Médicos, apenas um médico brasileiro formado por aqui chegou ao município para assumir o cargo. “Os outros candidatos me ligaram, especularam sobre a cidade, mas desistiram”, contou o secretário municipal de saúde Daniel Taveira ao UOL.

Encravada na floresta amazônica no Pará, Melgaço tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Até o ano passado, o município tinha conseguido fixar sete médicos graças à parceria do governo federal com Cuba no programa. Agora, a cidade com 26 mil habitantes e índice de mortalidade infantil nas alturas (19 mortes a cada mil nascidos vivos) está temerosa. Na última chamada, as seis vagas conseguiram ser preenchidas por médicos brasileiros formados no exterior. Mas, de novo, as deficiências da cidade podem afugentar os profissionais. “Eles querem saber como é a moradia, se temos escolas. Dos que conversaram comigo, senti que uma médica virá”, retoma Taveira.

Leia mais