12 Dezembro 2018
Como na final da Copa Libertadores, com idas e voltas, o presidente Mauricio Macri decidiu que não viajará ao Brasil, no dia 1º de janeiro, para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, conforme havia anunciado o chanceler Jorge Faurie. Macri, ao contrário, estenderá suas férias com a família, após a festa de fim de ano, em um lugar da Patagônia, ainda sem confirmar.
A reportagem é publicada por Página/12, 11-12-2018. A tradução é do Cepat.
Embora os dois presidentes tenham mantido várias conversas telefônicas, após a eleição do brasileiro, alguns analistas dividem opiniões sobre a decisão de Macri, entre uma devolução de gentilezas e problemas de indelicadeza. Bolsonaro não escolheu a Argentina para sua primeira viagem fora do país, após ser eleito, nem participou da Cúpula do G-20 em Buenos Aires, apesar dos convites do próprio Macri e do presidente interino do Brasil, Michel Temer.
Por sua vez, Bolsonaro quer transformar sua posse em uma forte investida regional contra o governo chavista na Venezuela, um papel que Macri havia assumido como próprio.
Macri recebeu na Casa Rosada seu par da República de Montenegro, Milo Dukanovic, e aproveitou o 35º aniversário da recuperação democrática para se mostrar com alunos de duas escolas primárias bonaerenses de modo eleitoral.
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Macri não participará da posse de Bolsonaro - Instituto Humanitas Unisinos - IHU