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Na contramão, novo presidente do México é visto como "esperança para América Latina"

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29 Novembro 2018

O governo de Andrés Manuel López Obrador é uma esperança para o México e para toda América Latina que enfrenta a escalada dos partidos e movimentos de direita. Essa é a opinião de Katu Arkonada, escritor, pesquisador e analista internacional basco, radicado no México.

"Mais de 50% do povo mexicano está dizendo que quer outra coisa, que quer outro modelo. Que está cansado da pobreza, da desigualdade e de tudo o que gera violência e do neoliberalismo. Provavelmente Obrador não vai avançar em tudo o que queremos. Provavelmente vamos nos decepcionar, mas creio que ainda assim é uma esperança para a América Latina", diz Arkonada, sobre presidente eleito pelo jovem partido Movimento de Regeneração Nacional (Morena), que tomará posse no dia 1° de dezembro e governará o país por seis anos.

A reportagem é de Fania Rodrigues, publicada por Brasil de Fato, 28-11-2018.

Para o analista, a vitória contundente de Andrés Manuel Lopez Obrador coloca a esquerda mexicana no centro do poder. Além disso, a chegada do partido Morena à presidência tem outro simbolismo: "A vitória de Obrador representa o grande fracasso do neoliberalismo, implementado com a Doutrina do Choque, com violência, desaparições forçadas, que deixou um estado absolutamente permeado pelo narcotráfico", afirma o escritor.

O novo presidente mexicano promete realizar o que ele chama de a "quarta transformação", um assunto recorrente em seus discursos. Segundo Obrador, o México passou com três grandes transformações: a primeira delas foi a independência, quando o país foi liberado do domínio da Espanha, em uma batalha que durou de 1810 a 1821; a segunda foi o período histórico conhecido como "A Reforma", entre 1858 a 1861, fruto de uma disputa entre liberais e conservadores. O Estado reformulou suas leis e foi separado da Igreja; e a terceira transformação aconteceu na Revolução Mexicana, entre 1910 e 1917, que promulgou a Constituição Federal atual e realizou mudanças como a reforma agrária, por exemplo.

Portanto, a "quarta transformação" seria um período de mudanças estruturais profundas no campo social. "Não esqueçam que essa será uma transformação pacífica, mas profunda. Uma transformação ordenada, mas radical. Arrancaremos pela raiz o regime corrupto e de privilégios", disse Obrador no dia da vitória, para uma multidão na praça Zócalo, no centro da Cidade do México, no dia 3 de julho.

Entre suas principais propostas estão a distribuição de renda, combate a pobreza, criação novos empregos, o aumento e a valorização do salário mínimo, assim como a implementação de bolsas de estudos para jovens pobres. No entanto, a principal bandeira de Obrador é o combate à corrupção e acabar com os privilégios da classe política.

"A bandeira da corrupção foi a que deu a vitória ao Morena, porque as pessoas identificam seus problemas com a corrupção. O cidadão comum não fazem uma análise fria do tipo: 'esses problemas são causados pelo neoliberalismo, esse é um problema do modelo econômico'. As pessoas pensam: 'esses políticos corruptos fazem com que eu seja pobre'. Os 30 milhões de votos de Obrador foram contra a corrupção, mas na verdade, foram contra um modelo econômico, o modelo neoliberal", explica Arkonada, que acompanhou de perto as pesquisas quantitativas e qualitativas de intenções de votos, durante campanha eleitoral mexicana.

América Latina

Arkonada também garante que a derrota do modelo econômico neoliberal vai além das fronteiras mexicanas. "Os dois grandes expoentes do neoliberalismo estão fracassando na região: Maurício Macri, na Argentina, e Enrique Peña Nieto, no México", observa.

Sobre Bolsonaro, o analista aponta que o político de extrema direita é "a expressão do fracasso da tentativa de construir uma democracia neoliberal ou um liberalismo democrático. No Brasil os grandes derrotados foram justamente os partidos que representavam o mercado financeiro, como PSDB e o PMDB".

Para o escritor, México e Brasil são as duas caras de uma luta de classes, expressa entre os partido de direita e esquerda que disputam o poder e o Estado. No México, a esquerda acaba de dar o passo mais importante dos últimos 90 anos e, no Brasil, a extrema direita ganhou terreno. "Estamos na última fase do ciclo progressista, na etapa da História que o teórico italiano Antonio Gramsci chamava de guerra de posições, pois é o momento em que a esquerda avança, conquista alguns governos, mas também a direita e tenta uma restauração conservadora e consegue vencer em tantos outros."

Arkonada argumenta ainda que a eleição de Bolsonaro é fruto de uma crise muito maior. "Gramsci, quando escreve os Cadernos do Cárcere, fala de um momento de crises em que o velho não termina de morrer e novo não termina de nascer. É nessa etapa que nascem os monstros. Nós estamos nesse momento dos monstros, como Jair Bolsonaro."

Mas, apesar dos futuros governos de México e Brasil estarem em extremos diferentes, as lutas sociais seguem oferecendo polos de resistência e pressão. O dirigente do Sindicado Mexicano dos Eletricistas, José Humberto Montes Oca Luna, aposta que "haverá uma luta muito forte do movimento sindical para recuperar o poder aquisitivo dos trabalhadores mexicanos". No Brasil, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stedile, afirma que movimentos sociais vão resistir aos retrocessos sociais prometidos por Bolsonaro em campanha, mostrando que "apesar de distantes geograficamente, os povos do México e Brasil estão unidos em um mesmo propósito."

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