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21 Julho 2018

Diante do presidente russo Vladimir Putin, Donald Trump foi um ursinho dócil e mimoso. Já com o México, Trump mandou seus diplomatas à capital mexicana, onde se comportaram como tigres domados e submissos.

O artigo é de Eduardo Febbro, publicado por Página/12, em 20-07-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Em 8 de novembro de 2016, Donald Trump sepultou o século XX. Com esse enunciado categórico o diretor do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, François Heisbourg, inicia uma reflexão publicada pelo diário Le Monde sobre a forma desregrada e virulenta com a qual o presidente norte-americano se impôs sobre o sistema de alianças construídos há 70 anos. Esse mundo nasceu em San Francisco, em 24 de outubro de 1945, quando criou-se a Organização das Nações Unidas — ONU sob a filosofia do “nunca mais”. Trump contornou essa cultura. As relações de força e a brutalidade retórica contra a regulação mundial constituem as sementes de sua estratégia. A chanceler alemã Angela Merkel é talvez a que melhor sabe o que significa essa estratégia assumida por um homem que, por mais energúmeno que pareça, sabe muito bem aonde vai. Na última cúpula do Grupo dos 7 (G7), Trump lhe jogou na cara uma bala Starburst enquanto lhe dizia: “toma, assim não vai poder dizer que não te dei nada”. Esses atropelos têm, entretanto, duas zonas protegidas: Rússia primeiro e, surpreendentemente, após a eleição do candidato progressistas Andrés López Obrador, México. Diante do presidente russo Vladmir Putin, Donald Trump foi um ursinho dócil e mimoso. Enquanto com o México, Trump mandou seus diplomatas à capital mexicana onde se comportaram como tigres domados e submissos.

Até agora, Trump tem seis inimigos declarados: México, a União Europeia — UE, a Organização do Tratado do Atlântico Norte — OTAN, a Organização Mundial do Comércio — OMC, o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio — NAFTA (sigla em inglês) e Irã. Um trio de organizações multilaterais, um acordo e dois países. Humilhou o primeiro mundo, pisoteou até o asco durante a campanha eleitoral que lhe conduziu à eleição. Depois continuou dizendo uma indecência atrás da outra. Com o Irã rompeu o pacto nuclear negociado durante vários anos e firmado em 2015. Ademais de destruir o acordo, a administração Trump adotou uma série de medidas para sancionar a qualquer empresa (seja de qual for o país) que fizer negócios com o Irã, com o fuzil apontando sobre toda a União Europeia. Recém passado o 16 de junho, os 28 membro da UE adotaram um instrumento de proteção jurídica que atua como um guarda-chuva das empresas do Velho Continente presentes em Teerã. Em resumo, os europeus recusaram isolar o Irã como exigia a batuta trompista e foram fiéis à filosofia definidas pelo francês Jacques Delors, ex-presidente da Comissão Europeia e ex-ministro de Economia, quando dizia: “os europeus são uma máquina de fabricar compromissos”.

O unilateralismo cobre hoje toda a política da Casa Branca. Os atentados anti-compromissos do trumpismo arrogante são constantes, começando pela destruição do acordo sobre o clima alcançado em Paris (COP 21), em 2015. No que toca a União Europeia, a Aliança Atlântica (OTAN) e a OMC, o chefe de Estado norte-americano disse até saciar que são seus três inimigos. Em julho de 2018, justo quando se iniciava a cúpula da OTAN, em Bruxelas, Trump escreveu um tweet que dizia: “Os Estados Unidos gastam muito mais para a OTAN que qualquer outro país. Não é nem justo, nem aceitável”. Em 26 de junho, no ato celebrado em Dakota, Trump vociferou: “A União Europeia foi criada para se aproveitar dos Estados Unidos”. Enquanto a Organização Mundial do Comércio, este ente multilateral composto por 164 países foi qualificado pelo mandatário de “completo desastre”. Frente ao risco de naufrágio, China (a segunda economia do mundo) saiu ao passo para exortar a Washington a proteger o sistema de comércio multilateral. Nessa lógica destrutiva se inscrevem as taxam de 25% ao aço e de 10% ao alumínio provenientes da União Europeia, México e Canadá. Trump lhe declarou a seus aliados uma guerra comercial repentina. Seu primeiro ato de ruptura foi justamente colocar em tela de juízo a pertinência e a permanência do Tratado de Livre Comércio com México e Canadá, o NAFTA. Sobre isso disse de tudo e prometeu trovões e infernos.

Esse perfil guerreiro tem, entretanto, dois privilegiados: são México e Rússia. Logo, o país maltratado e a potência inimiga se converteram nos seus aliados de luxo. Depois de embaraçar o México, humilhar o seu presidente, Enrique Peña Nieto, a diplomacia mexicana e o povo mexicano, Trump acordou um dia como um cachorrinho de colo e obediente que regressa à casa correndo pela porta. Sua jupteriana fanfarrice se desvaneceu num golpe. Quando nem sequer haviam passado duas semanas do triunfo de Andrés Manuel López Obrador, Trump mandou a cúpula maior de sua diplomacia à capital mexicana: o secretário de Estado norte-americano, Michael Richard Pompeo; o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin; da Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, assim como o assessor da Casa Branca e genro do mandatário estadunidense, Jared Kushner, foram o México com um perfil do mais cauteloso. Obrador os fez inclusive deslocarem-se até a casa de transição, na Colonia Roma, onde a equipe de Obrador prepara o futuro. Em termo de protocolo, o gesso é excepcional. E não somente os fez deslocar a Roma, mas sim quem foi o próprio Obrador quem fixou o termo das relações futuras. O Presidente eleito entregou aos diplomatas (Mike Pompeo) “uma proposta de bases de entendimento com os Estados Unidos” para os próximos anos. O texto trata sobre quatro temas centrais: Tratado de Livre Comércio, migração, segurança e desenvolvimento. O manual de instruções partiu do México e não de Washington. A evidência é manifesta: Andrés Manuel López Obrador rege, por ora, a orquestra. “Estamos tendo excelentes sessões com México e com seu novo presidente, que ganhou as eleições rotundamente” disse Trump há algumas horas. Sua lógica unilateralista não variou por ele. Sua obsessão por destruir o multilateralismo em benefício de acordos pessoais (bilaterais) o conduziu à ideia de elaborar um acordo comercial “independente” com o México, isso é, fora do NAFTA. Isso equivaleria a um certificado de óbito do NAFTA. A estrutura trilateral ficaria nas lembranças. Porém um novo perfil emerge: México manda. O primeiro brilho dos símbolos é inédito.

A Rússia e Vladimir Putin resultaram igualmente em um momento sublime. Trump, o vociferante, parecia um pintinho recém-nascido ao lado do triunfante galo Vladimir Putin, quem é hoje, no visível e o invisível, o verdadeiro amo do futebol. Se a Argentina e Brasil tivesse uma diplomacia séria e governos soberanos com capacidade de antecipação e ação muito se poderia dessas anemias do encouraçado Trump. Há muita sabedoria para se extrair desses rumos cambiantes. Trump não põe em questão a supremacia russa nem menos ainda lhe resta legitimidade à esmagadora vitória popular de López Obrador. Duas pistas oriundas de canais distintos marcam os pontos flutuantes do trumpismo: a da grande potência russa e a da não menos potência mexicana. Para nós, América Latina, a chave começa a criptografar na fronteira do Rio Bravo (Rio Grande) que separa os Estados Unidos da outra América. Carecemos de meio econômicos e militares para colocar uma relação de igual a igual. Inclusive quem, no Ocidente, os detém (a União Europeia) não foi capaz de sair do labirinto selvagem do trumpismo esmagador. No artigo citado antes, François Heisbourg escreve: “os Estados Unidos são cada vez menos aliados e cada vez mais mercenários”. E todo mercenário, como se sabe, tem um preço. A inteligência diplomática está ali para encontra-lo. Se move no dilatado território que vai de Moscou a Washington, de Tijuana a Ushuaia.

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