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Dossiê e chantagem: eis o plano secreto para influenciar a escolha do novo Papa e a manobra de Francisco para deter o ataque

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27 Novembro 2018

A respeito do Papa Francisco, e mais genericamente sobre a Igreja Católica, circulam muitas fake news que apontam para a renúncia de Bergoglio ou considerar não confiável a Igreja Católica em relação a outros credos religiosos desde que Francisco se sentou no trono de Pedro. Em alguns setores tradicionalistas, chegou-se a pensar no impensável desde que fosse desacreditado o pontífice atual, retratando-o como um perigo para a fé católica.

A reportagem é de Carlo Di Cicco, vaticanista, publicada por Tiscali, 25-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini. 

No último mês de outubro vieram à luz notícias sobre um grupo de católicos tradicionalistas norte-americanos que, através de uma intensa divulgação de dossiês se propõe a um minucioso controle da vida dos cardeais para poder chantageá-los, assim influenciando o futuro conclave. Espera assim evitar a surpresa de um novo Francisco. Eles estão convencidos, de fato, que a eleição de Bergoglio seja o resultado de uma lamentável investida que abriu sérios problemas na Igreja Católica. Portanto, é um perigo atual que precisa ser enfrentado e contrastado pressionando com todos os meios para forçá-lo à renúncia. Representa uma anomalia provocada pelos cardeais eleitores que precisa ser desconjurada para que não se repita na próxima vez. 

Esse grupo - como bem se sabe - é chamado de "Better Church governance group", ou seja, um grupo para melhorar a governança da Igreja. É composto pelos abastados conservadores americanos. Através da operação "Red Hat Report" (Relatórios sobre os barretes vermelhos) visa coletar notícias de qualquer tipo sobre os cardeais, incluindo os lados mais confidenciais e pessoais, com o objetivo de influenciar o próximo conclave. 

Parece evidente o objetivo de condicionar, em particular, as orientações dos cardeais consideradas mais papáveis do que outros, destacando eventuais limites e responsabilidades em escândalos que, especialmente recentemente, marcaram a Igreja.

Para atingir esse objetivo, o grupo investiu um milhão de dólares em um ano, envolvendo profissionais, docentes, especialistas em comunicação e investigação. O projeto deveria ser concluído em 2020. É dado como certo que as informações sobre os cardeais visam de forma especial detalhes no âmbito dos escândalos sexuais e da gestão econômica e dos bens da igreja, desencavando e registrando as mínimas sombras. 

Alguns eclesiásticos de bom senso tacharam esse projeto político para pilotar a eleição do futuro pontífice romano como uma verdadeira presunção, além de ser uma modalidade completamente estranha ao estilo da Igreja. Mas também sugere a ideia de uma iniciativa aventureira e apressada: no plano da fé, perspectiva com a qual tentar entender a eleição de um papa, não se pode considerar simplesmente o poder do dinheiro, mas especialmente o intervenção da providência de Deus É uma doutrina comum católica que na eleição de um papa contribuam certos elementos humanos, mas no momento decisivo permanece determinante o Espírito Santo que sempre desarruma os planos dos homens. Não é coincidência o ditado popular que diz "quem entra papa no conclave sai cardeal". 

Como observadores dos eventos do Vaticano, olhamos com grande interesse a virada que Francisco deu à solução radical dos escândalos de pedofilia que não pode se transformar em um problema restrito ao Vaticano. Enquanto as conferências episcopais do mundo, a italiana incluída, estão se preparando para se munir dos instrumentos jurídicos para lidar com a grave situação, do Vaticano junto com a notícia da convocação para o próximo mês de fevereiro dos presidentes de conferências episcopais para estudar juntos um modus operandi, foi pedido às conferências episcopais para aguardar o resultado dessa reunião antes de legislar sobre o assunto. É a primeira vez que similar conferência é convocada. Trata-se de uma consulta que reunirá a contribuição de todas as dioceses do mundo sobre uma questão relevante que abalou a credibilidade da Igreja e sua confiabilidade no plano educacional. E, ao mesmo tempo, será um encontro realmente representativo e autorizado, que expressa plenamente a colegialidade entre os bispos e o papa. 

Por que excluir que, aperfeiçoando os sínodos e outras reuniões dos Presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo que permitem uma consulta mais ágil e rápida, uma vez que se trata de menos de 120 presidentes, em um futuro próximo o papa poderia ser eleito justamente pelos presidentes das conferências episcopais? O concílio reconheceu e reavaliou a figura do bispo como sucessor dos apóstolos e, portanto, como um carisma de serviço para a unidade da igreja. Portanto, não se trata de um cargo honorário, mas de uma tarefa que remonta à mesma indicação de Jesus para os apóstolos. Decidir escolher o sucessor de Pedro no âmbito do colégio apostólico, que hoje inclui todos os bispos do mundo e fazê-lo eleger pelos Presidentes das Conferências Episcopais reunidos em conclave poderia ser considerada uma conclusão da revalorização dos bispos que o Concílio Vaticano II enfaticamente decidiu. 

O cardinalato comumente é entendido não como um valor sacramental, mas um título de honra e uma dignidade que tem pouco a ver com a tradição apostólica, tendo sido instituído no início do segundo milênio para lidar com a crise do papado e da Igreja. Não é de origem divina como o episcopado: e o cardinalato nos séculos não foi reservado apenas aos bispos. Os papas após o concílio tentaram de várias maneiras regulamentar e reformar o colégio cardinalício, mas com a vitalidade de sínodos em crescimento e o papel crescente dos episcopados mundiais não é de se excluir que o cardinalato veja o declínio. O próprio Papa Francisco introduziu critérios inteiramente novos para a nomeação de cardeais. 

Falta apenas a nova legislação que regulamente a eleição do Papa. Até agora, parou-se nas providências de São Paulo VI. Como podemos excluir que, se a reunião dos presidentes das conferências episcopais for bem-sucedida, possa nascer ou ser confirmado o projeto de repensar o modo de eleição do papa? E se tal eventualidade fosse aceita, que consistência poderiam ter iniciativas como aquela que quer coletar dossiês sobre a vida privada dos cardeais? 

E quem pode excluir que Francisco queira e possa amadurecer a urgência de novas normas para o conclave? Nesse caso, todas as operações externas para condicionar a eleição do futuro papa poderiam ser vãs. Apesar dos dólares.

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