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24 Setembro 2018

No dia em que a Lituânia recordava o 75º aniversário do “genocídio judeu” (em 23 de setembro de 1943, o gueto de Vilnius foi fechado, e a população, inteiramente morta ou deportada), Francisco se dirigiu a Kaunas, a segunda cidade do país, e, embora não usando diretamente a palavra “antissemitismo”, insistiu na aversão ao mundo judaico presente na Europa ainda hoje, assim como há mais de 50 anos.

A reportagem é de Paolo Rodari, publicada em La Repubblica, 23-09-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Diante de mais de 100 mil pessoas reunidas no Parque Santakos, o papa recordou a destruição do gueto: com ela, disse, “culminava a aniquilação de milhares de judeus que já tinha começado dois anos antes”. “Como se lê no Livro da Sabedoria – explica o papa –, o povo judeu passou por ultrajes e tormentos. Façamos memória daqueles tempos e peçamos ao Senhor que nos dê o dom do discernimento para descobrir a tempo qualquer novo germe daquela atitude perniciosa, de qualquer ar que atrofie os corações das gerações que não a experimentaram e que poderiam correr atrás daqueles cantos de sereia”.

Antes de retornar à tarde a Vilnius e entrar naquele território que foi pensado como uma antessala da morte, onde a população passou em pouco tempo de 40 mil a zero (apenas poucas centenas de pessoas conseguiram sobreviver, escondendo-se nas florestas que cercam a cidade, unindo-se a guerrilheiros soviéticos ou encontrando abrigo entre os habitantes locais), Bergoglio disse que é próprio dos ímpios “submeter os mais frágeis, usar a força de qualquer forma, impor um modo de pensar, uma ideologia, um discurso dominante, usar a violência ou a repressão para curvar aqueles que simplesmente, com o seu agir cotidiano honesto, simples, trabalhador e solidário, manifestam que outro mundo, outra sociedade é possível”.

Palavras significativas também à luz da segunda visita que Francisco fez à tarde. Depois do gueto, ele entrou no Museu das Ocupações e Lutas pela Liberdade, o símbolo que resta da dominação soviética, na época, sede da KGB e, nos famigerados subterrâneos, das prisões onde os opositores do regime eram torturados e detidos.

O papa insistiu ainda na figura do ímpio, lembrado também pela Escritura, aquele a quem “não basta fazer o que quer, deixar-se guiar pelos seus caprichos; não quer que os outros, fazendo o bem, ressaltem esse seu modo de agir”. “No ímpio – disse – o mal sempre tenta aniquilar o bem.”

“Quantas vezes Jesus no Evangelho nos lembra uma tentação sobre a qual devemos vigiar com atenção: a ânsia de sermos os primeiros, de ‘primeirear’ sobre os outros, que pode se aninhar em cada coração humano. Quantas vezes um povo acreditou ser superior, com mais direitos adquiridos, com maiores privilégios a serem preservados ou conquistados.”

E ainda: “Qual é o remédio que Jesus propõe quando aparece tal pulsão no nosso coração e na mentalidade de uma sociedade ou de um país? Fazer-se o último de todos e o servo de todos; estar lá aonde ninguém quer ir, aonde não chega nada, na periferia mais distante; e servir, criando espaços de encontro com os últimos, com os descartados. Se o poder se decidisse por isso, se permitíssemos que o Evangelho de Cristo chegasse no profundo da nossa vida, então a globalização da solidariedade seria verdadeiramente uma realidade”.

Nos arredores de Vilnius, surge a Colina das Três Cruzes, no lugar onde foram martirizados sete frades franciscanos de um mosteiro nas proximidades, no século XVII. As cruzes não são mais as erguidas na época, várias vezes destruídas, mas são as esculpidas em 1989 por Henrikas Silgalis.

“Aqui na Lituânia – disse o papa – há um Colina das Cruzes, onde milhares de pessoas, ao longo dos séculos, plantaram o sinal da cruz. Convido-os, enquanto rezamos o Ângelus, a pedir que Maria nos ajude a plantar a cruz do nosso serviço, da nossa dedicação lá onde precisam de nós, na colina onde habitam os últimos, onde se requer a delicada atenção aos excluídos, às minorias, para afastar dos nossos ambientes e das nossas culturas a possibilidade de aniquilar o outro, de marginalizar, de continuar descartando aqueles que nos incomodam e perturbam as nossas comodidades.”

“O desejo de poder e de glória – disse ainda Francisco – é o modo mais comum de se comportar daqueles que não conseguem curar a memória da sua história e, talvez justamente por isso, sequer aceitam se comprometer com o trabalho do presente.”

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