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O ''corretivo sapiencial'' da ''Fides et ratio'': a teologia 20 anos depois. Artigo de Giuseppe Villa

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15 Setembro 2018

Em seu blog Come Se Non, 14-09-2018, o teólogo italiano Andrea Grillo escreve: “Depois do post do dia 13, desta vez, reagindo à provocação de L. Micelli, o Pe. Giuseppe Villa intervém, propondo uma breve reconstrução da recepção da Fides et ratio nestes 20 anos. Agradeço-lhe por este texto.” A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Luca Micelli se pergunta sobre a encíclica Fides et ratio: “O que aconteceu? Minha intenção aqui é justamente a de fazer interrogações, talvez para provocar um debate”. Uma breve reconstrução.

A encíclica Fides et ratio afirma com força que, para além da imprescindível referência escritural, é preciso cultivar o convite à direção da filosofia e a recuperar a sua vocação original “de busca da verdade na forma de uma sapiência” (FR 10 [?]). Nessa direção, deve-se buscar a influência da Fides et ratio e, também aí, deve-se buscar a sua contribuição para o debate em andamento sobre esse texto de 20 anos.

O desejo é formulado em um texto que entrelaça o código metafísico tradicional com a linguagem sapiencial. “Para estar em consonância com a palavra de Deus ocorre, antes de mais, que a filosofia volte a encontrar a sua dimensão sapiencial de procura do sentido último e global da vida. Esta primeira exigência, por sinal, constitui um estímulo utilíssimo para a filosofia se conformar com a sua própria natureza. Deste modo, ela não será apenas aquela instância crítica decisiva que indica, às várias partes do saber científico, o seu fundamento e os seus limites, mas representará também a instância última de unificação do saber e do agir humano, levando-os a convergirem para um fim e um sentido definitivos. Esta dimensão sapiencial é ainda mais indispensável hoje, uma vez que o imenso crescimento do poder técnico da humanidade requer uma renovada e viva consciência dos valores últimos” (FR 81).

O texto da encíclica, portanto, enuncia uma tarefa que espera ser desenvolvida, ou seja, o desenvolvimento da teologia filosófica em chave bíblica. A instância sapiencial faz referência à “transcendência imanente”, isto é, à qualidade de transcendência intrínseca às formas do agir humano. Para um aprofundamento, cf. A. Bertuletti, “Fides et ratio. L’intenzione enunciativa dell’Enciclica ed il suo modello concettuale”, Teologia 24 (1999), p. 289-295.

Para além das eventuais considerações sobre as “projeções” no texto em relação ao modelo codificado, “é interessante notar que a instância sapiencial na Fides et ratio abre à tematização da noção de sentido e de experiência como categorias idôneas para denotar ‘o implícito antropológico na questão da verdade’”. Referimo-nos a M. Epis, Nuovo corso di teologia sistematica. Vol. 2: Teologia fondamentale. La ratio della fede cristiana, Queriniana, 2009, p. 573.

O recurso ao registro sapiencial, portanto, aparece não apenas como um “corretivo” complementar ao registro metafísico, mas também como um verdadeiro “caminho” a se percorrer para reformular a instância filosófica tout court.

As duas referências aos eminentes teólogos da escola milanesa assinalam os percursos sucessivos à encíclica do Papa João Paulo II, Fides et ratio, como ela foi valorizada nesses 20 anos.

Do ponto de vista dos teólogos, o Decreto de 2011 de Reforma dos estudos eclesiásticos de filosofia é mais uma confirmação – seja como ato, seja como dispositivo – do valor reconhecido à necessidade intrínseca da filosofia para o pensamento cristão. Sobre esse Decreto, escrevia P. Sequeri (“Metafisica e ordine del senso” in Teologia, Glossa, Milano, 2/2012, pp. 159-171): “As implicações da insistência, sobre o motivo do caráter sapiencial, e não meramente teórico ou analítico, da razão filosófica, retomado com vigor pela encíclica Fides et ratio, de João Paulo II, são importantes. A necessidade de dar prosseguimento às implicações teóricas, e não meramente edificantes, de tal intuição aparece de modo especial através de duas ênfases, não convencionais: a ênfase posta na conexão direta entre desenvolvimento da instância metafísica e articulação da qualidade espiritual; o risco da correspondência entre a estrutura sapiencial da filosofia e o compromisso de ‘alargamento do logos’ até a tangência da sua ligação intrínseca com o motivo teológico-cristão do ‘ágape’”.

Os conteúdos dessa teologia devem ser buscados, portanto, na teologia filosófica, que já faz parte há muito tempo do currículo dos cursos teológicos das várias faculdades. De minha parte, eu resumiria assim: existe uma circularidade entre a verdade e a liberdade histórica, o evento cristológico destinado desde o início ao ser humano, não apesar, mas precisamente por força da singularidade do próprio evento. A “razão teológica” evidencia o evento cristológico como verdade, mas ao mesmo tempo reconhece na destinação a intenção de suscitar a resposta, a fé.

Por outro lado, “o saber da fé” une o movimento oposto da mesma relação com o evento cristológico. Ambos os movimentos descrevem a recíproca necessidade, assimétrica nas duas partes e pelas determinações de cada um. A qualidade dessa reciprocidade assimétrica e codeterminante é que o dom da verdade, o Senhor, está junto da sua apropriação livre, a fé. Nesse manter-se unido do evento, deve-se dizer que ele é um evento ontológico. A interpretação de tal evento não será imediatamente um produto da reflexão teórica, mas, referindo-se à vida efetiva, tende a ser sapiencial, aberta ao futuro e à prática.

O Prof. Grillo conclui a sua intervenção enfatizando o que produz esse “corretivo sapiencial” da Fides et ratio, ou seja, “a contribuição e a tarefa da ciência litúrgica e sacramental ao aprofundamento do intellectus fidei, bem como a solicitação para integrar nas ‘razões’ da fé aquele lado simbólico, histórico, corpóreo e ritual que constitui precisamente o ‘horizonte sacramental’ da Revelação de que fala a encíclica Fides et ratio”.

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