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Medellín em gotas 13ª - Concepção cristã da paz

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24 Agosto 2018

"Como são atuais as palavras de Medellín sobre a 'concepção cristã da paz'! São palavras proféticas que precisam ser meditadas e, sobretudo, vividas! 'A paz esteja com vocês!'", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG.

Eis o artigo. 

Falando da “concepção cristã da paz”, a II Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho de Medellín reconhece que “a realidade descrita constitui uma negação da paz (uma situação de antipaz), tal como a entende a tradição cristã”.

Os participantes da Conferência destacam três notas que caracterizam a concepção cristã da paz.

1. “A paz é, antes de mais nada, obra da justiça (Gaudium et Spes - GS 73); ela supõe e exige a instauração de uma ordem justa (Pacem in Terris - PT 167; Populorum Progressio - PP 76) na qual todos os seres humanos possam realizar-se como seres humanos, onde sua dignidade seja respeitada, suas legítimas aspirações satisfeitas, seu acesso à verdade reconhecido e sua liberdade pessoal garantida. Uma ordem na qual os seres humanos não sejam objetos, senão agentes de sua própria história”.

Que utopia bonita! É a Sociedade do Bem Viver e do Bem Conviver, que todos e todas nós buscamos; é o Reino de Deus que todos e todas nós queremos que aconteça na história do ser humano e do mundo!

Portanto - dizem os bispos - “onde existem injustiça, desigualdade entre os seres humanos e as nações, atenta-se contra a paz (Mensagem de Paulo VI, 01/01/1968)”. E ainda: “A paz, na América Latina (e Caribe), não é a simples ausência de violências e de derramamento de sangue. A opressão exercida pelos grupos de poder pode dar a impressão de que a paz e a ordem estão sendo mantidas, mas na realidade, não se trata senão do ‘germe contínuo e inevitável de rebeliões e guerras’” (Ib.).

A paz “não se consegue senão criando uma ordem nova que ‘comporte uma justiça mais perfeita entre os seres humanos’ (PP 76). Nesse sentido, o desenvolvimento integral do ser humano, a passagem de condições menos humanas para condições mais humanas é o nome novo da paz”.

2. “A paz é, em segundo lugar, uma tarefa permanente (GS 78). A comunidade humana realiza-se no tempo e está sujeita a um movimento que implica constantemente em mudanças de estrutura, transformações de atitudes, conversão de corações”.

Reparem: em Medellín, os bispos colocam as “mudanças de estrutura”, em primeiro lugar. E a Igreja, hoje? Tem essa maneira de ver a realidade?

Os participantes da Conferência afirmam ainda: “A ‘tranquilidade da ordem’, segundo a definição agostiniana da paz, não é, portanto, passividade nem conformismo. Não é, tampouco, algo que se adquira de uma vez por todas, é o resultado de um contínuo esforço de adaptação às novas circunstâncias, às exigências e desafios de uma história em mutação. Uma paz estática e aparente pode ser alcançada com o emprego da força; uma paz autêntica implica luta, capacidade inventiva, conquista permanente (Cf. Paulo VI, ib.)”.

Declaram, pois: “A paz não se acha, há que construí-la. O cristão é um artesão da paz (Mt 5,9) . Esta tarefa, dada a situação descrita acima, reveste-se de um caráter especial, em nosso continente; por isso, o Povo de Deus na América Latina (e Caribe), seguido o exemplo de Cristo, deverá enfrentar com audácia e valentia o egoísmo, a injustiça pessoal e a coletiva”.

Reparem novamente: “com audácia e valentia”! A Igreja tem hoje “essa audácia e essa valentia”?

3. “A paz é, finalmente, fruto do amor (GS 78), expressão de uma real fraternidade entre os seres humanos. Fraternidade trazida por Cristo, príncipe da paz, ao reconciliar todos os seres humanos com o Pai. A solidariedade humana não pode ser realizada senão em Cristo, que dá a paz que o mundo não pode dar (cf. Jo 14,27). O amor é a alma da justiça. O cristão que trabalha pela justiça social deve cultivar sempre a paz e o amor em seu coração”. Reparem, mais uma vez: “o amor é a alma da justiça”!

Enfim, os participantes da Conferência reconhecem: “A paz com Deus é o fundamento último da paz interior e da paz social... Por isso mesmo, onde a paz social não existe, onde há injustiças, desigualdades sociais, políticas, econômicas e culturais, rejeita-se o dom da paz do Senhor; mais ainda, rejeita-se o próprio Senhor (Mt 25,31-46)”.

Como são atuais as palavras de Medellín sobre a “concepção cristã da paz”! São palavras proféticas que precisam ser meditadas e, sobretudo, vividas! “A paz esteja com vocês!”. É a saudação de Jesus de Nazaré! Sejamos construtores da verdadeira paz!

Leia mais

  • Medellín em gotas. 1ª- Contexto histórico
  • Medellín em gotas. 2ª- Método adotado
  • Medellín em gotas. 3ª- Modelo eclesiológico
  • Medellín em gotas. 4ª- Centro da atenção da Igreja
  • Medellín em gotas. 5ª - Verdadeiro desenvolvimento
  • Medellín em gotas. 6ª- Vocação original da América Latina
  • Medellín em gotas. 7ª - Situação de Injustiça
  • Medellín em gotas. 8ª- Processo de socialização
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  • Medellín em gotas. 10ª- Luzes para a ação evangelizadora
  • Medellín em gotas. 11ª - Situação de antipaz (1ª parte)
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  • 50º aniversário de Medellín e dom Samuel Ruiz
  • Para reafirmar a Justiça no Dia Mundial da Paz
  • Nas pegadas de Medellín: as opções de Puebla. O artigo é de João Batista Libânio. Cadernos Teologia Pública, N° 37
  • Conferência Episcopal de Medellín: 40 anos depois. O artigo é de Joseph Comblin. Cadernos Teologia Pública, N° 36
  • Medellín e a Igreja na América Latina. Entrevista especial com Silvia Scatena. Revista IHU On-Line, Nº. 259
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