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Reação à carta do Papa: palavras bonitas, mas chegou a hora de agir

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22 Agosto 2018

Embora o Papa Francisco tenha recebido elogios de sobreviventes por boas intenções depois de lançar uma carta na segunda-feira sobre a crise dos abusos, na qual confessou que “a Igreja não mostrou nenhum cuidado para com as crianças”, a reação geral talvez pudesse ser resumida em “já ouvimos isso antes”.

A reportagem é de Christopher White e Inés San Martín, publicada por Crux, 21-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

"Declarações do Vaticano ou do Papa devem parar de nos dizer como o abuso é terrível e passar a como todos devem ser responsabilizados", disse no Twitter a irlandesa Marie Collins, sobrevivente de abuso.

“Nos fale o que você está fazendo para responsabilizá-los. É isso que queremos ouvir. "Trabalhar nisso" não é uma explicação aceitável para décadas de ‘atraso’", Collins twittou.

Falando ao Crux um dia antes da carta papal dirigida ao Povo de Deus, Collins disse que quando Francisco for à Irlanda de 25 a 26 de agosto, em vez de “mais desculpas”, ela quer ouvir explicações e passos concretos para garantir que os bispos que acobertaram abusos sejam responsabilizados.

Em sua carta, Francisco se referiu à “dor de cortar o coração” das vítimas de abuso sexual por padres e bispos, “que clama ao céu”, e que foi “por muito tempo ignorada, mantida em silêncio”.

“Mas seu grito foi mais forte do que todas as medidas que tentaram silenciá-lo ou, inclusive, que procuraram resolvê-lo com decisões que aumentaram a gravidade caindo na cumplicidade”, ressaltou o Papa.

O sobrevivente chileno Juan Carlos Cruz vem denunciando seu agressor, Padre Fernando Karadima, há mais de uma década. No início do ano, Cruz estava no Vaticano, junto com outros dois sobreviventes dos agressores de Karadima, onde eles se encontraram com Francisco.

"Fico feliz que o Vaticano e o Papa estão usando uma linguagem de 'crime, delinquência, ir à justiça civil, encobrir'", disse Cruz ao Crux sobre a carta.

Sistemas de justiça civil e católicos comuns usam essa linguagem há algum tempo, disse Cruz, e "como de costume, os que estão ficando para trás são os bispos".

Recentemente, o Ministério Público do Chile entrou nos arquivos de várias dioceses e da sede da Conferência Episcopal e convocou o Cardeal Ricardo Ezzati, de Santiago, para ser interrogado por suspeita de encobrimento. O interrogatório do cardeal estava programado para terça-feira, mas, a pedido da defesa, foi adiado.

"Eu tenho muita esperança nesta carta, mas o dano causado é irreparável, e não devemos deixar de ajudar as vítimas. Os bispos que continuam tentando se proteger acusando as vítimas de atacar a Igreja deveriam partir, porque esses dias acabaram”, disse Cruz.

Menos conversa e mais ação, por favor

Sobreviventes não foram os únicos a reagir. Vários membros da hierarquia também se pronunciaram à carta do Papa, incluindo o arcebispo Mark Coleridge, presidente da Conferência dos Bispos da Austrália.

"Compartilhamos a determinação do Santo Padre de proteger os jovens e adultos vulneráveis", escreveu Coleridge em nome dos bispos australianos.

"Estas são palavras importantes do Papa Francisco, mas as palavras não são suficientes. Agora é a hora de ação”, escreveu.

Nos Estados Unidos, o cardeal Daniel DiNardo, de Galveston-Houston e presidente da Conferência dos Bispos, divulgou uma declaração em nome de todo o corpo dizendo que as palavras do Papa "devem provocar ação, especialmente pelos bispos".

Entre os leigos, muitos demonstraram sentimentos semelhantes.

A atriz Patricia Heaton, por exemplo, conhecida - entre outras atividades - por seu papel em Everybody Loves Raymond e que no ano passado foi mestre de cerimônias de um jantar oferecido pelo cardeal Timothy Dolan de Nova York, um herói do movimento católico pró-vida por sua franqueza contra eugenia de bebês em gestação com Síndrome de Down, foi ao Twitter para expressar sua frustração.

“Esta é a última vez que vou comentar sobre a Igreja - não me prendo a isso - eles parecem encontrar novas maneiras de causar raiva. Finalmente, recebemos uma carta do @Pontifex, que não oferece medidas ​​contra os criminosos e seus facilitadores", escreveu ela.

William Bradford Wilcox, diretor do National Marriage Project da Universidade da Virgínia, também ressaltou sua frustração, dizendo: “A menos que seja acompanhada por sanções reais pelos fracassos na liderança entre os bispos dos EUA (ou seja, a renúncia dos bispos), isso significa muito pouco @Pontifex: Nós precisamos ver uma disciplina real para aqueles no Vaticano que não fizeram nada depois de serem avisados ​​sobre McCarrick”.

"Eu estava esperando um plano de ação e não o encontrei. Senti como se estivesse lendo um ‘recorta e cola’ de cartas anteriores. Não é que ele não possa se repetir, pois pensamentos importantes merecem repetição, mas acho que foi uma profunda leitura equivocada do que o povo católico esperava e desesperadamente anseia - que é um plano para acabar com isso”, disse Anne Barret Doyle, co-diretora do BishopAccountability.org.

"Com a situação chilena fiquei impressionada com o que ele estava dizendo e fazendo. Pensei, estamos à beira de uma reforma sistêmica. Pela primeira vez, acreditei. Achei que iríamos ver um novo mecanismo para punir bispos e superiores religiosos, mas com essa carta parece haver uma falta de reconhecimento de seu próprio poder e responsabilidade”, disse Doyle ao Crux, na terça-feira.

As crianças antes de tudo

A comissão do Papa para a proteção de menores divulgou um comunicado na terça-feira, um dia após a carta, no qual o grupo se intitula como "encorajado" pelas palavras de Francisco e pela promessa de responsabilização por encobrimento.

A professora Myriam Wijlens, membro da comissão e especialista em direito canônico, elogiou a decisão do Papa de vincular abuso sexual a abuso de poder e abuso de consciência.

“A resposta de pedir perdão e procurar reparação nunca será suficiente. Uma resposta voltada para o futuro implica pedir uma mudança radical de cultura, em que a segurança das crianças é prioridade máxima”, disse Wijlens.

“Proteger a reputação da Igreja implica a segurança das crianças em primeiro lugar. Só o clero não será capaz de provocar uma mudança tão radical, nos diz o Papa Francisco em sua carta: através da humildade eles terão que pedir e receber ajuda de toda a comunidade ”.

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