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Francisco diz que a Igreja Católica 'abandonou' crianças, permitindo que sofressem abuso

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21 Agosto 2018

O Papa Francisco reconheceu que a Igreja Católica "não agiu a tempo" para proteger as crianças de padres sexualmente abusivos por décadas. Ele disse, em outra carta aos membros católicos do mundo todo que a Igreja "abandonou" os pequenos, deixando-os nas mãos dos abusadores.

"Com vergonha e arrependimento, como comunidade eclesial, assumimos que não soubemos estar onde deveríamos estar, que não agimos a tempo para reconhecer a dimensão e a gravidade do dano que estava sendo causado em tantas vidas”, diz a carta do pontífice, publicada no dia 20 de agosto, em resposta ao relatório da Suprema Corte da Pensilvânia.

"Nós negligenciamos e abandonamos os pequenos”, afirmou o Papa.

A reportagem é de Joshua J. McElwee, publicada por National Catholic Reporter, 20-08-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Na carta de três páginas ao "povo de Deus", Francisco também diz que a Igreja "tardou" a aplicar medidas para proteger as crianças e responsabilizar os abusadores.

Elogiando as políticas de tolerância zero e "modos de prestar contas por parte de todos aqueles que realizem ou acobertem esses crimes”, o pontífice ainda afirma: "Tardamos em aplicar essas medidas e sanções tão necessárias, mas confio que elas ajudarão a garantir uma maior cultura do cuidado no presente e no futuro".

Embora não indique medidas específicas a serem adotadas pela Igreja daqui em diante, Francisco diz que " nunca será pouco tudo o que for feito” para proteger as crianças e convida os católicos do mundo todo a pensarem sobre utilizar as práticas espirituais de oração e jejum para promover a solidariedade aos que foram atingidos.

"Convido todo o Povo Santo fiel de Deus ao exercício penitencial da oração e do jejum”, diz o pontífice, despertando “a nossa consciência, a nossa solidariedade e o compromisso com uma cultura do cuidado e o “nunca mais” a qualquer tipo e forma de abuso”.

A carta de Francisco foi publicada seis dias após a divulgação do relatório da Suprema Corte, no dia 14 de agosto, que revelou que pelo menos 1.000 menores foram abusados por padres católicos em seis dioceses do estado da Pensilvânia durante sete décadas.

A carta do Papa, que segundo o Vaticano foi escrita em espanhol, língua materna de Francisco, começa com uma citação da primeira carta de São Paulo aos Coríntios: "Um membro sofre? Todos os outros membros sofrem com ele”.

"Estas palavras de São Paulo ressoam com força no meu coração ao constatar mais uma vez o sofrimento vivido por muitos menores por causa de abusos sexuais, de poder e de consciência cometidos por um número notável de clérigos e pessoas consagradas”, afirmou o pontífice.

"Olhando para o passado, nunca será suficiente o que se faça para pedir perdão e procurar reparar o dano causado", acrescentou.

"Olhando para o futuro, nenhum esforço deve ser poupado para criar uma cultura capaz de impedir que tais situações aconteçam, mas também para evitar a possibilidade de ser coberto e perpetuado."

Embora não faça nenhuma referência direta ao relatório da Suprema Corte na carta, o pontífice afirma que "um relatório foi divulgado" recentemente "detalhando aquilo que vivenciaram pelo menos 1.000 sobreviventes”.

"Embora seja possível dizer que a maioria dos casos corresponde ao passado, contudo, ao longo do tempo, conhecemos a dor de muitas das vítimas”, declarou.

"Constatamos que as feridas nunca desaparecem e nos obrigam a condenar veementemente essas atrocidades”.

Para Francisco, os padres não devem ser os únicos a se envolver com a proteção dos jovens, mas todos os católicos.

"É necessário que cada batizado se sinta envolvido na transformação eclesial e social de que tanto necessitamos”, afirma. "Tal transformação exige conversão pessoal e comunitária”.

"Tudo o que for feito para erradicar a cultura do abuso em nossas comunidades, sem a participação ativa de todos os membros da Igreja, não será capaz de gerar as dinâmicas necessárias para uma transformação saudável e realista”, acrescentou, ainda, o Papa.

O Papa direciona algumas das palavras mais fortes da carta ao clericalismo, que, para ele, "gera uma ruptura no corpo eclesial que beneficia e ajuda a perpetuar muitos dos males que denunciamos hoje”.

"Dizer não ao abuso, é dizer energicamente não a qualquer forma de clericalismo”, declarou.

No final da carta, Francisco observa que "é imperativo que nós, como Igreja, possamos reconhecer e condenar, com dor e vergonha, as atrocidades cometidas por pessoas consagradas, clérigos, e inclusive por todos aqueles que tinham a missão de assistir e cuidar dos mais vulneráveis”.

"A penitência e a oração nos ajudarão a sensibilizar os nossos olhos e os nossos corações para o sofrimento alheio e a superar o afã de domínio e controle que muitas vezes se torna a raiz desses males”, acrescenta. "Que o jejum e a oração despertem os nossos ouvidos para a dor silenciada em crianças, jovens e pessoas com necessidades especiais.”

A primeira resposta do Vaticano ao relatório da Pensilvânia foi uma breve declaração da Sala de Imprensa, no dia 16 de agosto, considerando os atos documentados "criminosos e moralmente repreensíveis".

As ações de Francisco foram intensamente analisadas para erradicar o abuso sexual do clero em 2018, a começar com a viagem para o Chile, em janeiro, em que o Pontífice defendeu a indicação de um bispo acusado de acobertar um padre abusivo.

Depois, o Papa pediu desculpas e, desde então, determinou a exclusão de cinco bispos chilenos, incluindo o que havia defendido.

Agora, Francisco está se preparando para uma viagem para a Irlanda, de 25 a 26 de agosto, um país que, assim como os EUA, foi abalado por revelações de abuso clerical nos anos 90 e nos anos 2000. Muitos irlandeses que sofreram abuso estão pedindo que a visita do Papa também sirva para reconhecer o papel do Vaticano no auxílio ao acobertamento de casos de abuso no país durante décadas.

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