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Práticas em favor de uma cultura da paz

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Por: Viviane Aparecida Ferreira de Lara Matos | 08 Mai 2018

Promover um espaço para o conhecimento, diálogo e reflexão sobre a violência, em suas expressões macros e cotidianas, bem como sinalizar iniciativas concretas de enfrentamento e superação da mesma é a marca do ciclo de debates Da violência à paz: pedagogia da superação. No encontro da última quinta-feira, 03 de maio, com a participação de Darli de Fátima Sampaio (NDH-PUCPR), Marcia Ponce (Cáritas – Regional Paraná) e Roberto Mistrorigo Barbosa (CVX/ConPaz-PR), formou-se uma mesa-redonda intitulada Práticas em favor de uma cultura da paz. O ciclo de debates é promovido pelo CEPAT, em parceria com os Missionários Combonianos, Paróquia Santa Amélia, Cáritas - Regional Paraná e conta com o apoio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

O sistema capitalista, que molda a sociedade que vivemos, privilegia o lucro e o poder econômico, não as pessoas. Os participantes da mesa de debates acreditam que há possibilidades de vivermos uma outra forma de sociedade, mas enquanto ela está no horizonte e não acontece é preciso construir caminhos e possibilidades de combater tanto a violência estrutural como as microviolências. Segundo Darli de Fátima Sampaio, a linguagem é uma das formas de expressão cotidiana das microviolências, por exemplo, quando vemos anúncios ou avisos dizendo: “é proibido o uso de roupas inadequadas ” ou “ precisa-se de moça estilo verão”, que reduzem a mulher à ideia de corpo para a exploração comercial de sua imagem.

Uma das ações desenvolvidas pelo Núcleo de Direitos Humanos na PUCPR é a campanha, entre os estudantes, chamada: Não Interrompa!. Ela possui o objetivo de chamar a atenção dos homens para o fato de que eles interrompem as mulheres quando elas se pronunciam. Os homens precisam reaprender a ouvir a mulher, escutar seus argumentos e respeitá-las, ao passo de desinteressadamente não querer acabar com o debate, mas fazer uma escuta respeitosa, em um processo dialógico.  

Segundo Sampaio, outras iniciativas estão sendo construídas pelo Núcleo, com ações tanto para a comunidade universitária, como para a comunidade externa. São iniciativas como o acompanhamento das(os) estudantes que sofreram alguma violência, encaminhamento de denúncias, pesquisa, debate da relação de gênero no ambiente profissional, ações de enfrentamento a discriminações, como o projeto Conexão Jovem nas escolas públicas em torno da universidade. O Núcleo também almeja se tornar um polo das Promotoras Legais Populares que visa capacitar mulheres para serem “agentes multiplicadoras da cidadania”, no enfrentamento da violência contra a mulher e fortalecimento do seu protagonismo social e político.

A assistente social Marcia Ponce apresentou a situação de exclusão e violência que os Migrantes estão vivenciando no Paraná e no Brasil. Segundo Ponce, uma das ações da Cáritas Regional Paraná é o diálogo permanente com as comunidades brasileiras e de migrantes. Ela acredita que a melhor estratégia para romper os ciclos de ódio e preconceito é o diálogo e o acesso à informação.

Outra ação que se considera um avanço para os migrantes no Brasil foi a aprovação da Lei da Migração, em 24 de maio de 2017, três anos após a I Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio (Comigrar). O protagonismo dos migrantes/refugiados e de várias organizações Católicas foi de fundamental importância para a mudança da lei, que modificou a visão jurídica da criminalização para uma visão humanitária de promoção humana. Segundo Ponce, não há mais pessoas em situação irregular. Atualmente, elas estão regulares no país. O que pode estar irregular é apenas a documentação.   

Para Ponce, ainda há muito a avançar nas políticas públicas de atenção aos migrantes e refugiados, como a humanização na acolhida, no atendimento e no acesso dessas pessoas, que vai desde a política de saúde, da assistência e do trabalho aos balcões de atendimento da Polícia Federal.   

Entre essas ações, a Cáritas Regional Paraná, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a Acnur, desenvolvem trabalhos com a Economia Solidária, promovem espaços culturais para a expressão das diversas culturas dos migrantes, fazem rodas de conversas, em especial com as mulheres, atuam no Conselho Estadual para Migrantes e Refugiados e possuem uma articulação com a Rede de Migrantes e Refugiados.

Já a ação de Roberto Mistrorigo Barbosa está alinhada ao Conselho Parlamentar pela Cultura da Paz no Paraná (ConPaz). Este conselho é resultado da aprovação do projeto de lei do deputado estadual Péricles de Mello, em 2012. Suas ações estão marcadas pela vivência do programa de formação para a Paz, em parceria com a Fundação Prem Rawat e com os princípios da Unesco.

Segundo Barbosa, estão ligados ao Conselho diversos parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná e 35 entidades religiosas. Todos buscam promover o diálogo inter-religioso, a promoção da Justiça Restaurativa e mediação de conflitos, cursos, palestras, defesa dos direitos humanos, ações contra o racismo, xenofobia, valorização da cultura popular, preservação do direito da liberdade de expressão e atuam principalmente junto aos órgãos de Segurança Pública e contra a liberação do uso de armas.  

A mesa-redonda trouxe diversas inquietações aos participantes. Um dos migrantes presentes retratou o descaso da Polícia Federal com as suas necessidades. Em algumas situações em que precisou encaminhar documentos, tanto ele quanto como seus pares foram atendidos de forma grosseira, com perguntas invasivas. Segundo o participante, na Polícia Federal não há intérpretes, somente uma sala pequena, escura e um balcão para serem atendidos.

Durante o debate, apareceram diversas denúncias. Por exemplo, a violência policial utilizada pelo Governo do Estado do Paraná, nos últimos anos, diante das manifestações dos movimentos sociais e sindicais. Em uma outra reflexão do grupo, mencionou-se a postura da mídia na atual conjuntura política, que se utiliza de um discurso e símbolos de violência para fazer prevalecer seu posicionamento ideológico, eximindo-se das consequências do modo como faz a cobertura dos noticiários.

Percebe-se nas reflexões do grupo o quanto é urgente fazermos dois movimentos: o primeiro é fortalecer a organização popular, de migrantes e refugiados, de mulheres e jovens na defesa e garantia dos direitos humanos e, em consonância, perseverar com espaços de reflexão e diálogo, em vista de um outro projeto de sociedade, que seja capaz de reunir as pessoas em busca de uma sociedade justa e solidária, onde a humanidade e o cuidado com o planeta sejam a centralidade das ações humanas.

Leia mais

  • A violência estrutural na sociedade brasileira. Um debate
  • Apesar de tudo, muitos nos fazem acreditar na paz
  • Ciclo de debates “Da violência à paz: pedagogia da superação”
  • À cultura da violência opomos a cultura da paz
  • Papa Francisco lança um novo olhar sobre a pobreza, a paz e o planeta
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  • "O Papa me escolheu, mesmo que o desaconselhassem, agora trabalhamos pela paz"
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