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22 Março 2018

“Se Deus é queer, porque busca uma justiça transgressiva (realiza curas de sábado, deixa-se ungir os pés por uma prostituta...), também devem sê-lo cada pessoa cristã, cada Igreja, promovendo projetos de justiça e paz alternativos: a insurreição da humanidade abjeta é a capacidade de ser aderente à realidade, consequente com a ‘saída do armário’ de Deus como libertação de categorias mortíferas.”

A opinião é de Elza Ferrario, responsável pelo Secretariado de Atividades Ecumênicas, associação interconfessional de leigos comprometidos com o ecumenismo e o diálogo a partir do ponto de vista judaico-cristão.

O artigo foi publicado na revista Riforma, publicação das Igrejas evangélicas batistas, metodistas e valdenses italianas, 23-03-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O encontro promovido pelo Centro Cultural Protestante de Milão no sábado, 10 de março – “Ainda protagonistas. Novas estradas para o trabalho comum das mulheres” – é um daqueles que você não espera: você chega para confrontar outros pontos de vista e, quando sai, se dá conta de que mudou o seu.

Depois do belo encontro do ano passado, “Protagonistas da Reforma”, neste ano, os protagonistas foram duas perspectivas – cisfeminismo e transfeminismo –, que não fazem parte do vocabulário corrente, muito menos do das Igrejas.

Mauro Muscio, jovem titular da Livraria Antigone, que faz questão de ser se definir como “viado” [frocio], ou, melhor, “viada”, para ressaltar como o estigma social ainda pesa sobre aqueles que não querem se enquadrar dentro de um imaginário que até mesmo para a comunidade gay traz as marcas do modelo dominante (branco-monogâmico-fisicamente correspondente à estética clássica), mostrou que, há 20 anos, as teorias queer mudaram o feminismo hegemônico, o da diferença, que tem Luisa Muraro como referência.

O termo queer, que em inglês é o contrário de straight, “direto”, é usado de forma ofensiva contra as e os homossexuais, mas, na realidade, esconde a grande potencialidade de um olhar diferente, um olhar que vai além, como sugere o transfeminismo, às vezes acusado de negar a diferença biológica: nada disso, o ponto de partida continua sendo esse, mas a divisão binária homens-mulheres é superada pela categorização oprimidas/os-opressão patriarcal, com todas as variantes da interseccionalidade. Há sujeitos oprimidos por não se enquadrarem no único modelo masculino reconhecido, o machista-penetrativo-dominante: e estes oprimidos são aliados das mulheres contra uma sociedade patriarcal, que é preciso subverter para libertar as minorias.

E quem falou de teologia da libertação foi a pastora Daniela Di Carlo, apresentando o fascinante pensamento de Marcella Althaus-Reid, teóloga argentina que morreu em 2009, autora de obras como “O Deus queer” e “Teologia indecente”, um soco no estômago da teologia totalitária, que, dentro das Igrejas, pretende impor estilos de vida, em vez de abrir espaços de liberdade a partir das biografias pessoais: quem não se sente reconhecida ou reconhecido pelas Igrejas acaba marginalizada e marginalizado, mas a margem muitas vezes pode ser a angulação mais favorável para ver o centro, para captar os mecanismos de uma domesticação da mensagem divina como forma de controle da humanidade.

A hermenêutica queer afirma que Deus ama o ser humano assim como ele é e que é preciso recuperar a memória do escândalo do Evangelho, o escândalo de um Deus fiel à sua identidade marginal, que se encarna por amor e fala através dos corpos: libertar Deus, refém da teologia heterossexual, para criar uma teologia que parta de relações de amor às margens.

E, se Deus é queer, porque busca uma justiça transgressiva (realiza curas de sábado, deixa-se ungir os pés por uma prostituta...), também devem sê-lo cada pessoa cristã, cada Igreja, promovendo projetos de justiça e paz alternativos: a insurreição da humanidade abjeta é a capacidade de ser aderente à realidade, consequente com a “saída do armário” de Deus como libertação de categorias mortíferas.

Foi inevitável, na fase de debate, a pergunta sobre a gravidez por substituição: Mauro Muscio, sem expressar julgamentos, declarou se colocar ao lado das mulheres que optam por se disponibilizar a tal método, protegendo seus direitos. Para Daniela Di Carlo, nas Igrejas protestantes, há posições diferentes. No entanto, a gestação por substituição pode ser a oportunidade para repensar o vínculo mãe-filho/a, mistificado demais, e descobrir a existência de laços únicos e inesperados, além do materno.

Sair do binarismo masculino/feminino para se abrir a interseções novas – como nos trilhos entrelaçados do cartaz preparado por Susanna Chiarenzi, que moderou o encontro – pode gerar sociedades em que não se trabalhe por contraposição, com uma inevitável remoção das possibilidades, mas em que se possa acolher reciprocamente a cada uma e a cada um assim como é, para além dos estereótipos que enjaulam (a nós e a Deus).

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