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A ''Igreja sem espelhos'' e o vírus da introversão eclesial

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21 Março 2018

A Igreja que revela melhor o rosto luminoso de Cristo é uma “Igreja sem espelhos”. É aquela que segue a Cristo pelas estradas do mundo, que esquece de si mesma e que não tem tempo nem vontade de ficar se admirando. Assim Jorge Mario Bergoglio repetia a seus amigos, quando vivia em Buenos Aires. E a mesma imagem é reproposta pelo papa todas as vezes em que ele fala da Igreja “em saída” e “em estado permanente de missão”, afastada do perigo de se tornar uma realidade humana “autorreferencial”.

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 19-03-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nos últimos cinco anos, muitos puderam degustar muitas vezes e de muitos modos, graças também ao magistério do bispo de Roma, o fôlego agradecido e os passos solícitos que dão ritmo ao caminho da Igreja no mundo, quando a Igreja corre atrás de Cristo.

Ao mesmo tempo, o que transborda de toda a mídia é sempre a imagem de um grupo eclesial curvado sobre si mesmo, engolfado nas próprias vaidades e nas próprias rixas. Onde tudo parece se tornar esforço e batalha, enquanto se esperava por um tempo para caminhar em paz. Onde as coisas muitas vezes se complicam e giram ao redor de si mesmas, justamente enquanto no mundo se percebe quase fisicamente o desejo de encontrar o fato cristão na sua elementaridade evangélica.

Sintoma e emblema disso são também as exaltações, as execrações e até os incidentes da comunicação vaticana que marcaram o fim do primeiro quinquênio do pontificado bergogliano.

Reviravoltas “papais”

Por ocasião do quinto aniversário da eleição do Papa Francisco, apocalípticos e messiânicos de todas as classes puderam dar vazão às suas pulsões. Os delírios daqueles que açoitam Bergoglio como o “pior papa” da história se misturaram com as hipérboles que o exaltam como o homem “que quer inverter a história do planeta”. Justamente ele, que continua falando de si mesmo como um pobre pecador. E reconhece, citando Sigmund Freud, que “em toda idealização há uma agressão”.

A tentação autorreferencial das dinâmicas eclesiais se coagula há muito tempo também nas reviravoltas em torno das figuras papais. Paradoxalmente, isso também pode acontecer com os papas que – como o Papa Francisco – pregam explicitamente a libertação da Igreja do vírus da autorreferencialidade.

O merchandising das camisetas com o papa super-homem e os filmes sobre o papa confiados a diretores “extra-cult” são apenas os epifenômenos de uma pulsão a construir, dilatar e gerir o “personagem-papa” como líder-narrador, “máquina semiótica”, ícone pop. Mais do que se comprometer a assinalar, contar e explicar aquilo que o papa sugere com tamanha eficácia potencial à Igreja no tempo presente, todos aqueles que se percebem como “elite pensante” do grupo eclesial (e às vezes a própria máquina oficial vaticana) dedicam suas próprias energias a “discutir o pontificado” e a “explicar o papa” à Igreja e ao mundo, a decifrar e amplificar seu personagem e a investigar as chaves para entender em todas as nuances seu perfil pessoal.

Pode-se olhar sob essa luz também a “estranha confusão” (como escreveu a revista La Vie) da recente carta do Papa Emérito Bento XVI divulgada à mídia durante a apresentação da coleção dedicada pela Livraria Editora Vaticana à teologia do Papa Francisco. Mais do que as omissões da mensagem ratzingeriana, parece ser eloquente todo o contexto desse caso: a escolha editorial – uma coleção de 11 volumes para explorar e documentar o perfil teológico do papa reinante – e o pedido dirigido a seu antecessor para escrever uma “breve e densa página teológica” de apresentação da obra.

É fácil pensar que, entre as intenções da iniciativa, havia também a vontade de responder àqueles que difamam o atual bispo de Roma como “não muito versado” em cultura teológica, visando a atestar a robustez do perfil intelectual de Jorge Mario Bergoglio e de fazer com que ele seja credenciado também pelo seu antecessor, o “papa teólogo”. Sinal indireto de que as estratégias vaticanas também acabam se movendo no horizonte desenhado pelas polêmicas midiáticas – incluindo as mais esfarrapadas e infundadas – desencadeadas pelas “brigadas anti-Bergoglio”.

Assim, ao invés de relatar simplesmente aquilo que o papa, “servo dos servos de Deus”, sugere à Igreja do seu tempo (ele que, por ofício, com os seus talentos e os seus limites humanos, é chamado “apenas” a confessar Cristo Senhor e confirmar os irmãos na fé), acaba-se assumindo os movimentos de campanhas e dialéticas intelectuais que, por sua natureza, intrigam especialmente os adeptos aos trabalhos e aos filiados à rede dos clerical bloggers. Enquanto aquilo que resta do povo de Deus não parece angustiado pela urgência de sujeitar o papa à prova de teologia: no passado, ele mostrou amar e seguir sem problemas tanto o bondoso filho de agricultores João XXIII quanto o fino teólogo Bento XVI, este também, aliás, de origens humildes.

Porque, por sensus fidei, ele reconhece aquilo que o padre dominicano Benoît-Dominique de La Soujeole, professor de Teologia Dogmática em Friburgo, expôs há algum tempo em uma entrevista com o Vatican Insider: ao bispo de Roma, pelo próprio fato de ser papa, “não falta nada para ‘dizer’ a fé da Igreja”. E o papa, como papa, “não pertence a nenhuma ‘escola’ teológica particular”.

Complacências neoclericais

Sinais de introversão eclesial se multiplicam neste tempo, escondendo-se também sob fórmulas e ênfases recorrentes no magistério do Papa Francisco. De formas novas, reaparece a síndrome da “autossuficiência” que marcou muitos períodos eclesiais passados, especialmente no segundo milênio cristão.

Na sombra do interesse que cerca a figura do papa em certos aparatos eclesiásticos percebe-se, às vezes, a ânsia de reafirmar de formas novas o próprio “presencialismo” às mesas e nos circuitos globais, assumindo poses de expoentes de uma instituição “ao passo dos tempos”, equipada para “governar os fluxos”, com uma alta taxa de narcisismos e personalismos.

Com essas dinâmicas, em vez de repropor o rosto da Igreja “amiga dos homens” e do mundo de que Paulo VI falava, parece se manifestar um grupo religioso-humanitário lisonjeado com os selfies que os novos donos do jet set digital vão tirar nos palácios vaticanos.

O espírito e os critérios das reformas

A mesma brecha entre as ênfases que reconhecem a natureza “não autossuficiente” na Igreja e os encurvamentos autorreferenciais dos aparatos eclesiásticos também parece ser sentida em muitas dinâmicas conectadas com os processos de reforma em curso na Igreja.

Normalmente, as reformas bem-sucedidas, aquelas feitas “em função das necessidades concretas das almas” (Yves Congar), sugerem à Igreja caminhos que levam a simplificar, facilitar, aliviar, emagrecer estruturas, eliminar pesos inúteis.

Caminhos diferentes em relação àqueles que parecem achatar a reforma da Igreja ao somatório de comissões, comitês, tribunais e à eficácia de sistemas e mecanismos de controle, incluindo aqueles encarregados pela tutela da imagem e das próprias “marcas”.

A acusação dos “decepcionados”

As autênticas reformas eclesiais, aquelas eficazes e necessárias, atestam e tornam mais evidente que a Igreja não é uma entidade humana pré-constituída, mas vive em cada passo seu da graça de Cristo.

Por outro lado, as reformas eclesiais inspiradas nos formatos mundanos do funcionalismo e do lifting institucional são fatalmente apresentadas e medidas com metros de julgamento mundanos. E se expõem fatalmente às recriminações e aos murmúrios de insatisfação das plateias midiatizadas.

O caminho do pontificado do Papa Francisco também está passando por essa passagem. A ênfase midiática nas “reformas” da Igreja foi conjugada de acordo com categorias e esquemas traçados sobre as técnicas de engenharia de gestão utilizadas para os órgãos políticos e as empresas globais (atualização, redistribuição de poderes, valorização das competências técnicas, revisão de métodos de gestão de pessoal etc.).

Agora, muitos ex-arautos da força reformista do pontificado bergogliano começam a “pedir a conta”. Mostram sinais de inquietação, porque os efeitos dos processos de reforma iniciados não correspondem ao filme que haviam inventado em suas cabeças. E os próximos meses poderiam ser marcados de maneira mais clara pelos desempenhos midiáticos do partido dos “decepcionados com o pontificado”.

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