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Marcola, a traição e morte que rondam seu caminho rumo ao topo do PCC

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27 Novembro 2017

Marcos Willians Herbas Camacho, 49, conhecido como Marcola ou Playboy, se consolidou na última década e meia como líder da maior facção criminosa brasileira, o Primeiro Comando da Capital. Até então, a caminhada do ex-trombadinha das ruas do centro de São Paulo, que se tornou assaltante de bancos e depois alcançou o topo do PCC, era creditada às suas habilidades como bom estrategista dentro do xadrez do crime. Agora, o chefão pode ter que adicionar ao seu currículo o apelido de delator - ou cagueta, na gíria do submundo. No livro Laços de Sangue, A História Secreta do PCC (Editora Matrix, 2017), o promotor do Ministério Público de São Paulo Marcio Sergio Christino e o jornalista Claudio Tognolli afirmam que Marcola chegou ao comando da facção após ter agido como informante da polícia no início dos anos 2000, denunciando dois líderes do grupo que estavam acima dele na hierarquia. A reportagem não conseguiu entrar em contato com os advogados de Marcola para comentar a acusação.

No mundo do crime, este tipo de traição poderia ser cobrada com a morte do delator. Mas mesmo o promotor Christino, que acusa o chefão de colaborar com a lei, não arrisca prever o que irá acontecer com Marcola. Nada garante que os membros da facção não pensem que se trata de um estratagema para desestabilizar o grupo.

A reportagem é de Gil Alessi, publicada por El País, 27-11-2017.

Segundo o livro, ele teria entregue à Polícia os números de telefone celular usados por Dionísio César Leite, o Cesinha - amigo de infância do assaltante -, e José Márcio Felício, vulgo Geleião, ambos fundadores e maiores lideranças do PCC. O atual líder da facção teria fornecido as informações com a ajuda de sua advogada Ana Olivatto (assassinada em outubro de 2002 supostamente por sua participação no esquema). Cesinha e Geleião, que já estavam presos, tiveram suas linhas grampeadas pelas autoridades. Com base na escuta das conversas feitas pelos criminosos, o Ministério Público conseguiu que fossem transferidos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) na Penitenciária de Presidente Bernardes, onde os detentos ficam isolados a maior parte do tempo e têm direito a apenas um hora de banho de sol por dia. Assim, o comando da organização criminosa caiu no colo de Marcola e Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu - traficante que seria assassinado posteriormente.

Ao contrário de Cesinha e Geleião, Marcola não era um membro fundador do partido do crime. Quando o grupo começou a se organizar dentro do sistema penitenciário na Casa de Custódia de Taubaté, conhecida como Piranhão, ele teria optado por ficar à margem do PCC para "dar apoio" aos que estivessem detidos. À época, no final da década de 1990, Marcola já era um notório assaltante de bancos com um gosto por carros modernos, relógios caros e roupas de grife — que lhe valeram o apelido de Playboy. Posteriormente quando viu que seria vantajoso se unir à facção, ele, que já era conceituado no mundo do crime, foi alçado à categoria de piloto, um degrau abaixo dos fundadores na hierarquia do grupo.

Se por um lado a suposta colaboração de Marcola com as autoridades lhe rendeu o comando, ela também teria feito com que o esquema de centrais telefônicas do PCC, um serviço de ligações clandestino montado pelos criminosos para que seus integrantes pudessem conversar entre si de dentro dos presídios, viesse abaixo. "Marcola foi levado para o Deic [Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil, no bairro do Carandiru] mas com um disfarce – foi ele quem forneceu o número das centrais telefônicas", escrevem os autores do livro. Cerca de 30 centrais a serviço da facção foram desmanteladas graças às escutas feitas, supostamente com o auxílio de Marcola. Sua colaboração com as autoridades, no entanto, não teria sido percebida pelos comparsas: "Ele retornou para o sistema prisional sem nenhum prejuízo". Para sorte de Marcola, seu nome não aparecia nos grampos, relata o livro.

Sem as centrais, a facção precisou se reinventar e passou a contratar advogados que faziam o papel de pombo correio entre os líderes. Este grupo de defensores a serviço do crime, chamado de “sintonia dos gravatas”, foi posteriormente desmantelado pela operação Ethos, em 2016.

Facção-empresa

Sob a gestão de Marcola, o PCC se tornou cada vez mais uma grande empresa voltada ao tráfico e às atividades criminosas para além da muralha dos presídios. As bocas de fumo do Estado tiveram duas opções: ou entravam para o partido ou seriam tomadas à força. "Já não havia mais espaço para a iniciativa individual, já que tudo e todos estão integrados dentro da estrutura". Com os presídios sob controle, o foco passou a ser a conquista das ruas (da "vida loka", como escrevem os autores). O novo líder, também deixou de lado algumas táticas mais agressivas emplacadas pela dupla Cesinha-Geleião, como os atentados a bomba (ao menos quatro ações do tipo foram postas em prática pelo PCC sem sucesso, uma delas contra o Fórum Criminal da Barra Funda).

Os dois chefes do PCC supostamente traídos por Marcola tiveram, respectivamente, um fim melancólico e violento. Encurralado e sem controle nenhum sobre a organização que ajudou a criar, Geleião não viu outra alternativa a não ser assinar um acordo de delação premiada com as autoridades em 2002. Ressentido com as manobras de Marcola, Geleião incriminou o comparsa e chegou a depor como testemunha de acusação em um processo contra ele. Sua colaboração ajudou a prender todos os líderes da facção ligados a Marcola que ainda estavam em liberdade. Atualmente Geleião está no único lugar onde o Estado consegue garantir sua integridade física: isolado em um presídio federal de segurança máxima.

Já Cesinha foi expulso do grupo após ser acusado de mandar matar Ana Olivato (ex-companheira e advogada de Marcola), algo imperdoável pelas regras do PCC. Tornado um pária dentro da facção, ele criou um novo grupo, o Terceiro Comando da Capital. Foi assassinado no interior da Penitenciária 1 de Avaré, em agosto de 2006, possivelmente a mando Marcola.

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