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Papa Francisco e o toque como linguagem pastoral

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14 Setembro 2017

"Até mesmo os seus conhecidos “bom giorno”, “buona sera”, “buon pranzo”, “non dimenticate di pregare per me” constituem toques cheios de carinho, proximidade e ternura. Dirigem-se não tanto à cabeça, mas ao coração das pessoas reunidas na Praça São Pedro. Passam a impressão de um pastor que “conhece suas ovelhas”, e que tem o cuidado de falar/tocar cada uma em particular" escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Os relatos evangélicos são pródigos em episódios em que Jesus toca e se deixa tocar pelas pessoas e pela multidão, especialmente os pobres, doentes, pecadores, marginalizados, excluídos. Baste-nos destacar três citações, uma de cada Evangelho sinótico: a cura de um cego em Betsaida (Mc 8, 22-26); Jesus se encontra com as crianças (Mt 19, 13-15); cura da mulher que sofria de hemorragia (Lc 8, 43-48). Tocar e deixar que as pessoas o toquem fisicamente é uma forma recorrente da prática e na pedagogia do Mestre. De outro lado, não é novidade que o toque constitui uma das linguagens mais íntimas e familiares no intricado tecido das relações humanas. Mais que isso, costuma ser a linguagem privilegiada de quem muito ama e de quem muito sofre – toque, beijo, carinho, sorriso, abraço, visita; presença amiga, querida, próxima.

Retomando ainda os relatos evangélicos, podemos avançar mais um passo. O olhar de Jesus sobre Pedro, no ato mesmo da negação deste último, não deixa de ser um toque profundo que penetra e corta como faca afiada as entranhas do discípulo. “Neste momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou, e olhou para Pedro”. Quantas consequências desse olhar/toque para o futuro do apostolado e do crescimento da Igreja primitiva! “Então Pedro saiu para fora, e chorou amargamente” (Lc 22, 54-62). Pranto amargo de uma alma ferida pelo pecado, mas profundamente arrependida. Lágrimas que lavam, curam, fazem levantar a cabeça e caminhar para a frente. Na linha do Documento de Aparecida, o discípulo inicia o processo que o haverá de transformar em um grande apóstolo!

O mesmo se pode dizer do encontro de Jesus com o chamado jovem rico (Mt 19, 16-22). Pela segunda vez Jesus olha para ele e lhe dirige a palavra: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céus. Depois vem e segue-me”. Diferentemente de Pedro, porém, embora “cheio de tristeza”, o jovem não se deixa interpelar a fundo pelo olhar do Mestre. O resultado do encontro é diverso, “porque o jovem era muito rico”, faz questão de esclarecer o texto. Não estava preparado para despojar-se dos próprios bens, para desnudar-se de si mesmo e para por-se a caminho – pobre, livre, alegre e com os olhos postos na Boa Nova do Reino. Escolhe permanecer rico e triste. Ainda nos termos do Documento de Aparecida, esse potencial apóstolo sequer está disposto a ser discípulo. “Um rico dificilmente entrará no Reino do Céu”, conclui Jesus.

Mas é possível ainda outro um passo adiante. As próprias palavras, gestos, parábolas e visitas de Jesus, pelo seu calor, energia e densidade, mantêm igualmente um caráter de toque com digitais de fogo. Tomemos rapidamente algumas passagens a título de exemplo. Jesus visita as irmãs Marta e Maria, onde confronta as “muitas coisas” da vida cotidiana com “uma só coisa necessária” (Lc 10, 38-42). Com um chicote em mãos, Jesus expulsa os vendilhões do templo: “Tirem isso daqui! Não transformem a casa de meu Pai num mercado” (Jo 2, 13-17). Jesus relativiza as preocupações diárias, com uma sentença que tem a força de um toque inesquecível: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6, 19-21). Vale o mesmo para suas parábolas que falam de semente e semeador, trigo e joio, árvore e frutos, lâmpada e moeda, sal e luz, vinha e vinhateiro, pesca e peixe, fermento, massa e pão – termos comuns na linguagem concreta dos camponeses e pescadores da Galileia. Discurso límpido e cristalino como a água que sai da nascente.

A mesma prática e pedagogia do toque verifica-se na linguagem do Papa Francisco. Acariciar as crianças e idosos, lavar os pés dos prisioneiros, marcar presença junto aos portadores de deficiências físicas ou mentais, telefonar para um determinado doente, convidar representantes do povo da rua para o almoço de Natal, visitar as ilhas de Lampedusa e Lesbos, portas de entrada dos imigrantes na Europa, ajudar a visitar as famílias numa missão paroquial, o sorriso constante num rosto ensolarado – eis alguns gestos que valem um Carta Encíclica. Até mesmo os seus conhecidos “bom giorno”, “buona sera”, “buon pranzo”, “non dimenticate di pregare per me” constituem toques cheios e carinho, proximidade e ternura. Dirigem-se não tanto à cabeça, mas ao coração das pessoas reunidas na Praça São Pedro. Passam a impressão de um pastor que “conhece suas ovelhas”, e que tem o cuidado de falar/tocar cada uma em particular. Conhece-lhes também as mágoas e feridas e faz de sua presença um bálsamo para remediar a dor e reintroduzir a esperança. Linguagem com sabor e tempero de Boa Notícia para quem se encontra em meio à tribulação.

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