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O bispo e o prefeito: a difícil gestão da migração em Ventimiglia, na Itália

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06 Julho 2017

A divergência de posição sobre um novo assentamento para os migrantes em Ventimiglia entre o bispo Suetta e o prefeito Ioculano testemunha perfeitamente a extrema complexidade do fenômeno migratório atual na Itália. Porque, nesse caso, quem não concorda com a atitude de cristão caridoso não é um radical feroz, mas um moderado político de esquerda que vem se destacando pela generosidade e coragem com que, nos três últimos anos, viu crescer em sua cidade uma pequena "selva", como em Calais.

A reportagem é de Vittorio Coletti, publicada por Repubblica, 02-07-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Como no Canal da Sicília, também em Ventimiglia são vários os protagonistas dessa história da qual só o futuro irá revelar o resultado: há os migrantes, em sua maioria jovens e muito jovens trazidos pela extrema pobreza de seus países; há os voluntários entusiastas e generosos, os sacerdotes, os atravessadores altruístas e a pagamento, as ONGs transparentes e duvidosas, que não só acolheriam a todos, mas também iriam buscá-los onde fosse; e há os moradores locais, assustados, estressados pelas constantes chegadas e desconfortos gerados, ansiosos para ver os estrangeiros saírem dali. Cada um desses três sujeitos pensa apenas, ou principalmente, em si mesmo.

É claro que é isso que fazem os migrantes sufocados pela miséria e tão propensos a uma miragem de salvação e afirmação que é impossível pedir-lhes para olhar a situação pelo ponto de vista dos outros e é, de fato, quase um milagre de inteligência e humanidade quando, por vezes, desponta o sincero arrependimento de um jovem como o sudanês de Ventimiglia, que, em lágrimas, disse que não tinha vindo para criar problemas; principalmente entre eles, inevitavelmente, há protestos e raiva pelos direitos negados.

Também fazem isso os voluntários das equipes de resgate, que encontram nas obras de caridade e solidariedade espaço para os valores ideais e por comprometimentos sociais que a sociedade abastada não lhes oportunizava mostrar, permitindo-lhe também experimentar, em alguns casos (devemos dizer), a emoção da aventura proibida (em Ventimiglia, entre os atravessadores mais generosos e destemidos, aparentemente estão os jovens alemães), o fascínio do bom samaritano com GPS ou radar. E assim fazem, por fim, os cidadãos, que agora só conseguem ver suas ruas e praias invadidas por estrangeiros que deixam sujeira, fazer desordem, inspiram (aos idosos e às mulheres) medo, incomodam com a mendicância. Cada um desses três sujeitos só pensa (ou quase) do seu próprio ponto de vista.

Há apenas um que precisa pensar do ponto de vista de todos os três, que é o prefeito. Ele está isolado. Aliás, cercado por obstáculos. Em Ventimiglia, o prefeito já teria muito que fazer só para cuidar de sua cidade e de seus complicados hóspedes; em vez disso, precisa entrar em acordo com os voluntários socorristas, que são tão generosos com os migrantes quanto indiferentes em relação às prerrogativas dos cidadãos locais.

Desde o início da tragédia de Ventimiglia, para Ioculano o problema dos migrantes foi multiplicado pelos socorristas, que apontam os direitos humanos negados, mas não os deveres ignorados. No entanto, o prefeito deve pensar também em seus cidadãos, exasperados e assustados, diante dos quais acaba se sentindo em débito de atenção, porque uma boa parte das suas intermináveis jornadas de trabalho está ocupada pelos problemas dos migrantes, de seu alojamento, de suas fugas em massa para as montanhas e o perigo dos menores abandonados.

O que pode fazer um prefeito que não é um radical (como certamente será o próximo, se as coisas continuarem assim), do tipo que assume a ira de seus administrados e exige aos brados (coisa, aliás, impossível) expulsões sumárias, intervenções policiais duras, etc.? Ao prefeito só resta procurar um difícil ponto de equilíbrio que, talvez, desagrade a todos: os apóstolos de caridade que o acusam de ter proibido (por razões de saúde pública) de levar comida para os migrantes acampados; os migrantes que não conseguem o que querem; os seus cidadãos estressados. Sejamos claros: o que não precisava era também ter que atender as queixas dos voluntários e de seu zelo tão admirável como inconsequente.

Desde o início foi assim, a partir das duras manifestações de rua dos primeiros dias até a atual divergência com o bispo. O desacordo entre Ioculano e monsenhor Suetta mostra claramente que se o bom cristão pode vir a amar o seu próximo MAIS do que a si mesmo (o evangelho não impede isso, na verdade, aponta para a preferência pelo filho pródigo em desfeita ao que ficou em casa), o bom prefeito não pode ir além do tradicional COMO a si mesmo, não pode negligenciar seus cidadãos e deve, portanto, levar tanto em conta a miséria dos recém-chegados quanto à exasperação de quem vive na cidade desde sempre.

Seria melhor se os socorristas laicos e católicos, embora sempre priorizando, como é justo e belo, os problemas muito mais graves dos migrantes, não se mostrassem tão indiferentes àqueles dos residentes nem se iludissem que estes ainda poderiam ser cativados com a retórica da beleza do acolhimento, em vez de tranquilizados com medidas eficientes sobre o número de refugiados, sobre as áreas destinadas a eles, e sobre os limites e acertos de sua presença na cidade.

O episódio de Ventimiglia coloca diante de nossos olhos as dificuldades para a solução de um problema gigantesco, que não serve minimizar. A Itália poderia terminar (basta apenas mais um ano de desembarques e de fronteiras barradas no resto da Europa), com uma maciça eleição voltada à violência, contra os migrantes no mar ou contra os vizinhos de fronteiras fechadas e talvez contra ambos.

É tão difícil encontrar uma resposta razoável e equilibrada que à tentação da solução pela força tem chance de prosperar, especialmente se a Europa permanecer indisponível para assumir sua cota de desventura e não pensar em fazer na África (como fez na Turquia) os investimentos necessários para manter pelo menos uma parcela daqueles que agora fogem.

Uma coisa deve ser colocada claramente: se não tiverem sucesso aqueles como Ioculano, que não hesitam entre a aceitação e a rejeição, entre a serenidade e a violência, tentarão aqueles que não têm e não vão querer usar outras armas a não ser as de fogo. Seria oportuno dar uma mão para os últimos defensores da civilização democrática e do equilíbrio social, como na cidade de Ventimiglia.

Lemos sensibilizados os serviços sobre a tragédia dos migrantes que procuram entrar na França pelas montanhas, caçados pela polícia. Seria necessário alguém que, como fez em Calais Emmanuel Carrère, também narrasse o drama de Ventimiglia, de seu cansaço, de sua crescente exasperação. Migrantes e moradores são as duas vítimas em massa do êxodo do terceiro milênio. É difícil conciliar as suas distintas exigências. Mas um bom começo seria que ambas fossem respeitadas.

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