Degelo: Mudança climática poderia aumentar a área livre de gelo na Antártida em 25% até 2100

Antártida. | Foto: Jcrane, Pixabay.

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

30 Junho 2017

O fenômeno da mudança climática poderia aumentar em 25% a área livre de gelo na Antártida até o fim deste século, o que provocaria efeitos drásticos na biodiversidade do continente, informaram nesta quinta-feira (29) fontes oficiais.

A reportagem é publicada Agência Brasil, 29-06-2017.

A área sem gelo representa atualmente 1% da superfície do Continente Polar – cuja extensão total é de aproximadamente 14 milhões de quilômetros quadrados -, local onde se concentra quase toda a sua fauna e flora.

Uma pesquisa da Divisão Antártica Australiana (AAD, a sigla em inglês), a primeira a investigar o impacto da mudança climática nas áreas sem gelo da Antártida, prevê que esses terrenos aumentarão até se unir. O trabalho foi publicada hoje pela revista Nature.

O pesquisador da AAD Aleks Terauds disse que as previsões indicam que o desaparecimento do gelo em 2100 fará com que surjam aproximadamente 17.267 quilômetros quadrados de terreno, o que representa aumento de quase 25%.

“Isso oferecerá novas áreas de expansão para espécies nativas, mas também poderá atrair espécies invasoras e, em longo prazo, levar à extinção das espécies nativas menos competitivas”, disse Terauds em comunicado da AAD.

Segundo o especialista, o degelo afetaria principalmente a Península Antártica e a Costa Leste do continente.

Para a especialista Jasmine Lee, diferentemente de estudos anteriores, que se concentraram na redução da capa de gelo e em seu impacto no aumento do nível do mar, esse novo trabalho analisa os efeitos na biodiversidade do continente.

Lee lembrou que as atuais áreas sem gelo variam de 1 quilômetro quadrado até milhares e são importantes berçários para focas e pássaros marinhos, além de acolher invertebrados, fungos e líquens endêmicos.

A pesquisa foi apresentada ao Comitê para a Proteção Ambiental durante a reunião consultiva do Tratado Antártico, realizada em maio na China.

Leia mais