06 Junho 2017
Uma festa, um megaencontro, um pouco de show, um pouco de oração. Havia um pouco de tudo isso no Circo Máximo: 30 mil pessoas cantando e fazendo olas, rezando com as mãos estendidas ao céu, respondendo ao pregador no palco que os convidava a repetir: Jesus is the Lord. O papa, ele também no palco, junto com os pentecostais católicos e os protestantes, parecia se divertir muito. A ocasião da festa foi o 50º aniversário da Renovação no Espírito.
A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada no jornal Il Messaggero, 03-06-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
“Uma corrente de graça. Uma obra que nasceu ecumênica, porque é o Espírito Santo que deu a inspiração para que fosse assim. A profissão de fé de todos os cristãos é a mesma.” Bergoglio também lembrou o porquê do encontro no Circo Máximo: “Hoje estamos aqui juntos, de 120 países do mundo, porque aqui, durante as perseguições, foram martirizados os cristãos para a diversão daqueles que estavam olhando. Hoje, há mais mártires mais cristãos. Quem mata não pergunta se é ortodoxo, católico, luterano, calvinista. Não. Mata-se por ser cristão. Hoje, há mais mártires do que nos primeiros tempos, e esse é o ecumenismo do sangue. Une-nos o testemunho dos mártires de hoje”.
O papa invocou a unidade dos cristãos, sejam católicos ou protestantes. É um sinal urgente para o mundo. “Caminhar juntos, trabalhar juntos, amarmo-nos. E, juntos, tentar explicar as diferenças, mas a caminho. Parados, nunca vamos nos pôr de acordo: o Espírito nos quer a caminho. Uma corrente de graça. Renovação porque não tem nem fundador, nem estatutos, nem órgãos de governo. Nasceram vários carismas a serviço da Igreja, mas não é possível opor barragens à corrente ou colocar o Espírito Santo em uma gaiola.”
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Papa na Vigília de Pentecostes: “Todos juntos, a paz é possível” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU