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26 Mai 2017

Embora um encontro de meia hora não consiga dissolver, como num passe de mágica, todos os pontos divergentes entre o Vaticano sob o Papa Francisco e a Casa Branca sob Donald Trump, ainda sim parece que Trump ganhou mais do que poderia esperar com o seu encontro de quarta-feira, que incluiu um comunicado do Vaticano destacando áreas nas quais o presidente e o papa estão em acordo.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 25-05-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa. 

Se o presidente Donald Trump tivesse tirado uma caneta e pego um guardanapo para rabiscar uma lista de desejos realizar em seu primeiro encontro com o Papa Francisco – e, dada a natureza imprevisível do presidente, algo assim pode muito bem ter sido feito –, ele dificilmente imaginaria se dar tão bem em seu encontro de quarta-feira no Vaticano.

Como vimos semanas atrás no noticiário, inicialmente a equipe de Trump estava relutante até mesmo para a realização do encontro no dia 24 de maio, ao perceber que estavam com uma imagem negativa diante da imprensa em geral e não queriam virar destaques nas manchetes após um choque moral com o líder mundial percebido como o antagonista do presidente.

O encontro só foi planejado quando os envolvidos nas relações entre EUA e o Vaticano salientaram que nenhum presidente americano, desde Franklin Delano Roosevelt, havia ido à Itália e deixou de visitar o papa, e portanto a narrativa poderia muito pior caso Trump não se reunisse com o líder religioso por sua vez.

Assim que o encontro se confirmou, especulou-se que o evento seria um jogo duro de jogar, como Papa Francisco repetindo aquilo que disse do candidato Trump, segundo a qual o presidente “não é cristão” quando propõe a construção de um muro junto à fronteira com o México, e listando para o presidente as várias questões divergentes, como as mudanças climáticas, as iniciativas de combate à pobreza, guerra e paz, e uma série de outros temas.

Certamente estas tensões não se dissolveram como num toque de mágica após o breve encontro entre Francisco e Trump na quarta-feira desta semana, encontro que durou cerca de meia hora antes da Audiência Geral regular que o pontífice realiza na Praça de São Pedro. Houve momentos em que estas tensões foram lembradas, como quando Francisco presenteou Trump com uma coleção de seus documentos papais, o que incluiu a encíclica Laudato Si’, a primeira do gênero a se dedicar inteiramente à proteção ambiental.

Este documento contribuiu moralmente para sustentar o acordo de Paris no tocante as mudanças climáticas, acordo que Trump estaria pensando em abandonar.

Mesmo assim, o encontro de quarta-feira ainda precisa ser considerado uma vitória para o presidente americano. Como disse minha colega Claire Giangravè num programa de rádio recentemente: “Veni, vidi, vici” (ele veio, viu e conquistou”).

Em primeiro lugar, quando os dois líderes se encontraram ainda antes do momento em privado que tiveram, visivelmente eles pareciam tensos. Francisco adotou a mesma expressão sóbria que frequentemente demonstra em ambientes formais, enquanto Trump esboçou um sorriso artificial que até parecia a definição dicionarista do termo “estranho”.

No entanto, quando as portas se abriram no final da reunião, os dos pareceram genuinamente relaxados e à vontade, com Francisco inclusive fazendo uma brincadeira com Melania Trump sobre o que ela dá para ele comer. (Melania respondeu com o nome de uma iguaria eslovena que muitos italianos acabaram ouvindo como “pizza”, o que, na hora, causou um minifrenesi.)

Em outras palavras, ambos os líderes pareceram encontrar uma zona de conforto mútua.

Além disso, a nota publicada pelo Vaticano sobre o encontro, aproximadamente três horas depois de ter terminado, é inteiramente favorável a Trump. O texto começa salientando as boas relações entre os EUA e a Santa Sé, incluindo um “empenho comum a favor da vida e da liberdade de culto e de consciência”.

Todos estes três pontos foram temas centrais para o candidato Trump em sua campanha, e ele continuou enfatizando-os já como presidente, emitindo recentemente uma ordem executiva sobre a liberdade religiosa.

A nota ainda menciona a proteção das comunidades cristãs no Oriente Médio, que é uma outra área de preocupação comum entre a Casa Branca e o Vaticano. Tanto Trump quanto o vice-presidente Mike Pence prometeram se empenhar na defesa dos cristãos, enquanto o Papa Francisco fez dos novos mártires católicos uma marca deste pontificado, por vezes referindo-se a um “grande ecumenismo de sangue” que une os cristãos sofredores ao redor do mundo.

O comunicado não menciona diretamente áreas de desacordo, e certamente não sugere que o papa tenha admoestado Trump.

Uma breve referência à imigração não teve como foco a questão política em si, mas sim o cuidado prestado aos imigrantes pela Igreja nos Estados Unidos.

Por outro lado, temos de dizer: Francisco é um homem de diálogo, que não costuma embaraçar os chefes de Estado que lhe fazem visita, e mais: o Vaticano precisa ter boas relações com os EUA para alcançar o seu objetivo de ser a voz da consciência para os problemas mundiais.

Do lado de Trump, além do fato de que se encontrava desesperado em busca de boas notícias, ele também sabe que foi eleito em parte graças aos eleitores religiosos, e que precisa destas pessoas para governar. Ter uma atitude de combate contra o papa, portanto, jamais jogaria a seu favor.

Mesmo assim, a dinâmica do encontro de quarta-feira trouxe provavelmente melhores resultados do que o presidente poderia esperar, o que talvez explique por que Trump disse, antes de deixar Roma na quarta-feira, que Francisco é “uma grande pessoa” e que o encontro deles foi “fantástico”.

Vale lembrar que os personagens do programa televisivo “The Odd Couple” se tornaram amigos e fizeram as coisas acontecer, apesar das personalidades extremamente diferentes que tinham. Um encontro de meia hora dificilmente significa que o mesmo vai acontecer desta vez... mas, pelo menos do ponto de vista de Trump, se o encontro não ajudou, pelo menos parece ter sido um bom começo.

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