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“Se não nos unirmos, estaremos mortos”, disse Pepe Mujica

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17 Mai 2017

O ex-presidente uruguaio conversou com jornalistas sobre a situação no continente latino-americano e em particular sobre a crise na Venezuela. Disse que a solução não passa pela saída de Maduro e que poderia acabar em uma “intervenção gringa”.

A reportagem é publicada por Página/12, 15-05-2017. A tradução é de André Langer.

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica afirmou que a América Latina é rica em recursos naturais, mas mesmo assim mantém uma dívida social que precisa ser reparada, “caso nos unirmos, porque, do contrário, estaremos mortos”. O ex-presidente, conhecido popularmente por sua maneira despojada e coloquial de se expressar, participou, na manhã do último sábado, de uma conversa na Sala ATE-Casa Espanha, organizada pela Apyme em Santa Fe, Argentina, mas antes conversou com os jornalistas sobre a situação no continente e, em particular, sobre a crise na Venezuela. O ex-chefe de Estado assinalou que o problema no país caribenho não se resolve por um toque de magia, disse que “se não chegarem a um acordo vão alcançar o pior”. “A saída do presidente Nicolás Maduro também não resolve a questão”, considerou.

Ele também observou que um dos principais problemas da Venezuela consiste em que não produz alimentos, já que se acostumou a viver das rendas do petróleo, e que isso se resolve trabalhando a terra. Mujica enfatizou também o problema da violência cotidiana, que nos últimos 40 dias causou a morte de pelos menos 39 pessoas em diferentes circunstâncias. “As pessoas protestam e se excedem, e eu não sou a favor dos presos políticos; não há negociações, não há temperamento. Estão todos loucos. Ninguém fala, ninguém raciocina, todos os dias fazem manifestações, mas é preciso que se trabalhe”, disse o ex-presidente uruguaio.

Em seguida, voltou a se referir à delicada situação da Venezuela. “Como querem manter a panela cheia se não trabalham?, é como uma atitude esportiva das manifestações, da repressão, que provoca graves perdas para os dois lados. Isso pode acabar em uma intervenção ‘gringa’ [referência aos Estados Unidos], porque eles acreditam que são o veredicto da democracia”, apontou. Quanto à situação regional, insistiu em que “embora sejamos ricos em recursos naturais, temos uma dívida social, nossa inteligência é desperdiçada e o único recurso inesgotável é o conhecimento. Mas em nossas universidades nem se olha para isso, não se coordena uma massa crítica e é preciso construir a integração”, acrescentou.

O líder da Frente Ampla também fez uma referência às políticas neoliberais. “Sinto medo pela história, pelo endividamento, porque algum dia é preciso pagar e aí vem o ajuste; esse filme eu já vi muitas vezes. Elas não devem desembocar em confrontos abertos. Pode haver muitas diferenças, mas a sociedade não deve perder a tolerância, a convivência”, disse. “Isso significa que precisamos de política, e política é negociar. E negociar é aprender a ceder por conveniência coletiva. Ninguém tem a verdade absoluta”, consignou.

Finalmente, Mujica destacou que as principais potências mundiais investem na compra de conhecimento. “Assim o fazem China, Japão, Estados Unidos. Eles sabem para onde vai o mundo. Os latino-americanos devem se unir, ser proprietários de conhecimento e não usar o conhecimento de outros. Precisamos estruturar a inteligência dos nossos países, para que trabalhem para si mesmos e não para as multinacionais”, afirmou. “Isso requer vontade política, governos decididos e que os trabalhadores assumam o seu papel, se deem conta de que seu próprio futuro está em jogo”, concluiu.

Há 10 dias, em um encontro que teve com Luiz Inácio Lula da Silva na abertura de um congresso regional do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo, Mujica recomendou ao Brasil fazer uma reforma política, dada a enorme quantidade de partidos que há no gigante sul-americano, porque “não pode haver 30 projetos de país”, já que isso dificulta a governabilidade. Também pediu aos trabalhadores brasileiros para não cometerem os mesmos erros que a burguesia paulista e buscarem aliados em todo o continente, porque a batalha será longa.

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