Aquela festa de Nossa Senhora de Fátima que mudou a vida do padre Bergoglio, há 25 anos

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12 Mai 2017

Dom Ubaldo Calabresi, falecido em 2004, foi núncio na Argentina de 1981 a 2000. Sobre o núncio, Dom Jorge Mario Bergoglio disse uma vez: “Dom Calabresi fez muito bem à minha vida sacerdotal. Por isso, eu não o esqueço e, cotidianamente, peço-lhe que me ajude do céu”. De fato, entre o núncio e o Pe. Jorge Mario, desde 1992, desenvolveu-se uma relação amigável, sincera e cheia de frutos para o trabalho eclesial e para a Igreja local.

A nota é do sítio  11-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em 13 de maio de 1992, ou seja, há 25 anos, dia da Solenidade de Nossa Senhora de Fátima, Dom Ubaldo Calabresi, de em um modo totalmente singular, comunicou ao Pe. Jorge Mario Bergoglio que o Papa João Paulo II o havia nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, para assistir e auxiliar o idoso e doente cardeal Antonio Quarracino.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio contou a Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti no livro El jesuita: “(Dom Calabresi) me telefonava para pedir informações sobre sacerdotes que talvez fossem candidatos ao episcopado. Um dia ele me telefonou e me disse que, desta vez, ele queria me encontrar para uma questão pessoal”. A história recorda que, por motivos logísticos, os dois se encontraram no aeroporto da cidade de Córdoba.


Dom Bergoglio e Dom Calabresi

O Pe. Bergoglio conta: “Falamo-nos no dia 13 de maio de 1992. Ele me fez uma série de perguntas sobre questões desafiadoras, e só quando estava prestes a pegar o avião que o levaria de volta para Buenos Aires, ele me disse: ‘Ah, uma última coisa, padre. O senhor foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, e a nomeação será publicada no dia 20 de maio”.

A passagem do livro El Jesuita

Como foi o momento em que, ser um sacerdote a mais da residência jesuíta de Córdoba, o senhor ficou sabendo que ia ser bispo auxiliar e nada menos do que da sua amada Buenos Aires?

“Aquele que era núncio apostólico nesse momento, Dom Ubaldo Calabresi, me telefonava para me consultar acerca de alguns sacerdotes que, seguramente, eram candidatos a bispo. Um dia, ele me telefonou e me disse que, desta vez, a consulta devia ser pessoal. Como a companhia aérea realizava o voo Buenos Aires-Córdoba-Mendoza e vice-versa, ele me pediu para que nos reuníssemos no aeroporto, enquanto o avião ia e voltava de Mendoza. Foi assim que conversamos ali – era o dia 13 de maio de 1992 –, ele me fez uma série de consultas sobre temas sérios e, quando o avião, já tendo voltado de Mendoza, estava prestes a decolar de volta para Buenos Aires, e avisaram que os passageiros deviam se apresentar, ele me informou: ‘Ah... uma última coisa... você foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, e a designação se tornará pública no dia 20...’ Assim, sem mais, ele me disse.”

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